quarta-feira, dezembro 24, 2008

SIC desafia escolas a produzir reportagens

Ora aqui está uma iniciativa a que vale a pena estar atento. O JN de hoje traz a notícia:

“Portugal visto por nós” é o novo projecto educativo da SIC dirigido aos alunos do 3.º ciclo e do secundário, desafiando-os a produzir, num minuto e meio, histórias sobre a sua terra, família, escola ou país, em formato vídeo.

Os critérios de selecção dos trabalhos passam pela “criatividade” e “reflexão que possam provocar” sendo os melhores premiados com a transmissão numa das plataformas da SIC e equipamentos de vídeo. Os grupos devem ser compostos por três a seis elementos e fazer-se acompanhar por um professor.

Através do seu site, a estação de Carnaxide esclarece dúvidas do ponto de vista técnico, relacionadas com a construção jornalística das imagens e fornece toda a informação para os alunos se candidatarem.

As inscrições estão abertas até ao dia nove de Janeiro e a entrega dos trabalhos deverá ser feita até 15 de Abril.

terça-feira, dezembro 23, 2008

Literatura para crianças


"e-fabulations": Uma revista que vale a pena conhecer. Do número que acaba de ir para a Web, sugiro o vídeo Noite de Natal (de Pedro Alves, José Pedro Pinto, Alexandre Aguiã) e, entre outros, os textos de Manuel António Pina e Levi Malho.

domingo, dezembro 21, 2008

"Daily Motion" cria canal de vídeo para crianças


O site de partilha de vídeos Daily Motion acaba de criar o canal DM Kids, uma WebTV dirigida às crianças. Compreende séries de desenhos animados, vídeos sobre os animais e informação. Em francês.
Benoît Rapahel, do blogue "Demain Tous Journalistes?", pergunta: "Será o princípio do fim da televisão?".
Talvez não seja caso para tal. Pelo menos por agora.

quarta-feira, novembro 26, 2008

Literacia e ecrãs

Um extenso e interessante artigo de Kevin Kelly, intitulado "Becoming Screen Literate", veio a lume no diário The New York Times da passada sexta-feira e cuja leitura integral recomendo.
Deixo um pequeno excerto:
"(...) When technology shifts, it bends the culture. Once, long ago, culture revolved around the spoken word. The oral skills of memorization, recitation and rhetoric instilled in societies a reverence for the past, the ambiguous, the ornate and the subjective. Then, about 500 years ago, orality was overthrown by technology. Gutenberg’s invention of metallic movable type elevated writing into a central position in the culture. By the means of cheap and perfect copies, text became the engine of change and the foundation of stability. From printing came journalism, science and the mathematics of libraries and law. The distribution-and-display device that we call printing instilled in society a reverence for precision (of black ink on white paper), an appreciation for linear logic (in a sentence), a passion for objectivity (of printed fact) and an allegiance to authority (via authors), whose truth was as fixed and final as a book. In the West, we became people of the book. Now invention is again overthrowing the dominant media. A new distribution-and-display technology is nudging the book aside and catapulting images, and especially moving images, to the center of the culture. We are becoming people of the screen. (...)
If text literacy meant being able to parse and manipulate texts, then the new screen fluency means being able to parse and manipulate moving images with the same ease. But so far, these “reader” tools of visuality have not made their way to the masses. (...) We are people of the screen now. Last year, digital-display manufacturers cranked out four billion new screens, and they expect to produce billions more in the coming years. That’s one new screen each year for every human on earth. With the advent of electronic ink, we will start putting watchable screens on any flat surface. The tools for screen fluency will be built directly into these ubiquitous screens.(...)".

segunda-feira, novembro 24, 2008

Media digitais na vida das crianças


"Kids' Informal Learning with Digital Media: An Ethnographic Investigation of Innovative Knowledge Cultures" é o título de um projecto de investigação de três anos, realizado nos Estados Unidos da América, cujos resultados acabam de ser publicados. Acessível no site do projecto, sediado nas Universidades da California e Sul da Califónia, explora os modos como as crianças udam os media digitais na sua vida quotidiana.
Acessíveis na Internet encontram-se:

Via Apophenia, onde tomei conhecimento desta informação, pode aceder-se a outros textos de divulgação desta pesquisa:

quarta-feira, novembro 12, 2008

O Português-de-telemóvel

Vale a pena ler o texto de Madalena Cruz-Ferreira, linguista e investigadora, donde retiro a seguinte passagem:

Como qualquer novidade, o Português-de-Telemóvel tem de ter o seu território definido, porque sem entendimento dele não podemos tomar decisões informadas para actuar no sentido de evitar confusão de registos. A questão será então esclarecer que o Português-de-Telemóvel pertence a um registo específico, que é qualitativamente diferente de outros registos escritos. Novos códigos de escrita como este estão a ser alvo de interesse e investigação científica, gerados pelo que possam vir a revelar-nos sobre intuições de seres humanos alfabetizados acerca de formas escritas de línguas. »»Ciência Hoje

terça-feira, novembro 11, 2008

Rua Sésamo: algo mais que nostalgia

"[...] eis que a Rua Sésamo chega a Portugal. Não sei quais foram as razões que levaram ao seu desaparecimento da grelha de programação da televisão pública, mas o que é certo é que, nos relatórios periódicos de estudos prospectivos para a educação, que editam diversas universidades americanas, os monstrinhos coloridos mantêm-se na frente da corrida para que foram magistralmente criados: promover a literacia das crianças entre os três e os seis anos, sobretudo daquelas que não podem frequentar os Jardins-de-Infância e que, por isso mesmo, têm quase sempre um acesso insuficiente à cultura escolar.
Pessoalmente posso testemunhar como os meus filhos, apesar de integrados no ensino pré-escolar, puderam beneficiar da excelente versão portuguesa e de como, na sequência dos programas, não só nos tornámos íntimos do Gualter e da Emilinha, como sentimos a necessidade de ir lendo e comentando as colecções de livros, entretanto publicadas por esta “etiqueta”, primeiros os fáceis, depois os difíceis, os livros de actividades…, um sem fim de experiências emocionais cálidas e de descobertas amorosas e fascinantes.
Assim, cada um de nós teve a oportunidade de encontrar o seu personagem favorito, mas claro, o Poupas e o Óscar Embirrante ocupando um lugar especial na nossa casa.
Entretanto, a Internet e a Amazon permitem-nos saber que o Katrina destruiu o ninho do Poupas e o Mostro das Bolachas agora ensina as crianças a comer brócolos.
Em Portugal, muitos meninos chegam aos dez anos sem saber juntar as letras ou fazer uma conta de somar. Essa triste e revoltante realidade deveria inquietar-nos e forçar-nos a agir com responsabilidade e urgente eficácia. Não significa, de todo, que se corra a comprar quadros electrónicos ou outros gadgets, mediáticos, modernos mas não provados. Nesse sentido, oxalá a visita fugaz da trupe da Rua Sésamo despertasse algo mais do que nostalgia. Oxalá nos devolvesse o melhor serviço público que jamais uma televisão portuguesa ofereceu às nossas crianças".

Cristina Sá Carvalho, O Gualter e a Emilinha, Página 1/RR, 11 de Novembro de 2008

domingo, novembro 09, 2008

Da leitura

“Nunca me hei-de esquecer de quando o meu pai se inclinava para mim para se certificar que eu estava a ler as histórias infantis de Alphonse Daudet, La chévre de Monsieur Seguin. O Sol brilhava lá fora, e eu conseguia ouvir os meus amigos a brincar com o meu irmão no jardim. Estava frustrado. «É tão fácil», dizia o meu pai, «tudo o que tens a fazer é imaginar a pequena cabra a subir a montanha florida, a pastar e a mastigar o dia inteiro, depois, à noite, imaginá-la a encontrar um lobo negro e feroz e a ter de lutar para salvar a pele.» Era fácil para ele que tinha visto muitas cabras, montanhas, até talvez lobos e que já tinha lido a história muitas vezes. Eu também já tinha visto cabras, e montanhas, e fotografias de lobos, mas tinha de fazer um esforço enorme para as colocar todas juntas, porque as imagens não pareciam encaixar-se. Eram planas e sem vida, e tudo o que eu queria fazer era ir correr lá para fora e ir ter com os meus amigos. Desde essa altura tornou-se óbvio para mim que a maior parte das crianças gosta de livros de banda desenhada, de desenhos animados e de televisão porque assim não tem de arranjar as imagens com a sua própria mente.”

Derrick de Kerkhove (1995) A Pele da Cultura, p. 160

sábado, novembro 08, 2008

A primeira geração de 'nativos digitais'



Aqui para ver do que se trata. Aqui para adquirir.

quarta-feira, outubro 29, 2008

Zon | Digital Games 2008



É já para a semana, dias 6 e 7, no Porto (U. Católica), a Zon Digital Games, uma conferência que junta pessoas da academia e da indústria e que se propõe discutir vários temas sobre videojogos, como Modelos e Narrativa, Impactos e Cognição ou Educação e Ludicidade.

Para já o programa, ainda provisório, contempla:
  • 4 comunicações keynote: Stefan Baier (Holanda), Verónica Orvalho (Espanha), Lynn Alves (Brasil) e Rui Grilo (Portugal)
  • 12 comunicações “full”
  • 4 comunicações “short”
  • 10 posters
  • 3 demos

A inscrição inclui o e-book com os textos desta conferência, que é uma organização conjunta de várias instituições, entre as quais se encontra a Universidade do Minho.

sexta-feira, outubro 24, 2008

Uma forma de explorar as eleições dos EUA nas aulas


O Museum of the Moving Image, de Nova Iorque, criou uma zona de actividades dedicada à História da propaganda Política nas eleições presidenciais norte-americanas, desde 1952 até à actualidade, intitulada The Living Room Candidate - Presidential Campaign Commercials 1952-2008.
É uma oportunidade especial para ver não apenas a evolução dos cartazes, dos processos de convencimento dos eleitores, dos vídeos, etc, mas também dos perfis dos candidatos, dos acontecimentos históricos marcantes dos vários mandatos, dos resultados eleitorais, etc.
Ao mesmo tempo, o site abre uma zona interessante de materiais de apoio, nomeadamente a professores e alunos, tais como Analysis of Political Commercials (veja-se, nomeadamente History of Political Commercials) e a proposta de oito lições para abordar estes temas nas aulas, além de outros recursos.
Vale a pena a visita, nestes tempos em que assistimos a mais uma corrida eleitoral naquele país, de resto especialmente bem documentada neste site.
(Dica: blogue do Público Eleições EUA 2008).

quarta-feira, outubro 22, 2008

Conferência Europeia
Classificação de Programas e Espectáculos para Crianças


A Comissão de Classificação de Espectáculos organiza, amanhã e sexta-feira, no Palácio Foz, em Lisboa, uma conferência europeia para discutir a classificação de programas, produtos mediáticos e espectáculos dirigidos às crianças.

O programa da Conferência é o seguinte:



QUINTA-FEIRA, 22 OUTUBRO

A Classificação Etária de Conteúdos e a Protecção de Menores- Situação em Portugal

Maria Paula Andrade (Inspectora-Geral das Actividades Culturais)
António Xavier (Presidente da Comissão de Classificação de Espectáculos)

Os Menores e os Media- Consciência Social dos Problemas
Natália Pais (Psicóloga)
Emílio Salgueiro (Psiquiatra da Infância e adolescência)
Susanne Boe ( Media Council da Dinamarca)
Moderador: Erik Wallander (Suécia))

A Comissão Europeia e a Protecção de Menores
Marcel Boulogne (Comissão Europeia - Audiovisual and Media Policy Unit)

Classificação Etária de Programas de Televisão
Sara Pereira ( Universidade do Minho)
Wim Bekkers (NICAM, Netherlands Institute for the Classification of Audiovisual Media)

A Internet e os Menores — Perigos e Soluções
Jorge Borges (Ministério da Educação - Lisboa)
David Cooke ( British Board of Film Classification) - Rating on-line contents
Moderador: Claudia Mikat

BRASIL e a sua “Classificação Indicativa”
Romeu Tuma Júnior (Secretário Nacional da Justiça do Brasil)
Moderador: António Xavier (CCE)

SEXTA-FEIRA, 24 DE OUTUBRO

Projecção do filme “O Crime do Padre Amaro”
Classificação do filme
Moderador: John Kelleher

Videojogos Off-line e On-line - Contexto e Medidas com Vista à Protecção de Menores
Patrice Chazerand (Interactive Software Federation of Europe) - The PEGI and PEGI On line.
Moderador: David Austin (BBFC)

Panorama Mundial da Protecção de Menores Face aos Media
Donald Mc Donald - Classification Board - Australia
Ioannis Solomou - Press and Information Office - Cyprus
Maarit Pietinen -Finnish Board of Film Classification - Finland
Claudia Mikat and Stephanie Homburg -FSF and FSK-Germany
John Kelleher - IFCO-Irish Film Classification Office - Ireland
Wim Bekkers - NICAM - Netherlands
William Hastings - Office of Film and Literature Classification - New Zeland
Eva Liestol and Berit Andersen - Norwegian Media Authority -Norway
Amy Chua -Media Development Authority -Singapore
Erik Wallander and Anders Nyman Statensbiografbyra-Sweden
David Cooke and David Austin - BBFC-United Kingdom
Moderador — Michael Kluger- Austrian Board of Media Classification

terça-feira, outubro 21, 2008

Convite
























Abre no próximo dia 28, às 16 horas, no Museu Nacional de Imprensa, no Porto, uma exposição de jornais escolares. A iniciativa é deste Museu e do jornal Público que organiza anualmente, através do projecto Público na Escola, o Concurso Nacional de Jornais escolares.
A exposição fica aberta à visita dos interessados todos os dias (incluindo domingos e feriados, das 15 às 20 horas).

terça-feira, outubro 14, 2008

Jornadas Luso-Espanholas de Literacia dos Media e Pedagogia da Comunicação

Realizam-se nos próximos dias 20 a 22 de Outubro 2008, no Palácio Foz e na Fundação Calouste Gulbenkian, as Jornadas Luso-Espanholas de Literacia dos Media e Pedagogia da Comunicação - "Onde está o Adamastor digital?", organizadas pelo Observatorio Europeo de la Televisión Infantil (Espanha) e pelo Gabinete para os Meios de Comunicação Social (Portugal).
A Universidade do Minho marcará presença com uma intervenção de Sara Pereira, no painel 'Literacia dos Media e Pedagogia da Comunicação', e com as intervenções de Luís Pereira e Helena Márcia Bastos, que apresentarão os trabalhos realizados no âmbito das suas teses de mestrado, no painel 'Os Media e a Palavra aos Jovens'.

A entrada é livre.

Programa disponível em http://www.ics.pt/

II Conferência anual da ERC sobre Regulação

A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) vai realizar nos próximos dias 16 e 17 de Outubro, no Auditório 2, da Fundação Calouste Gulbenkian, a II Conferência anual - Por Uma Cultura de Regulação, dedicada ao tema "A REGULAÇÃO COMO VALOR NUM MUNDO EM MUDANÇA".

No dia 17 será apresentado o Estudo de Recepção dos Meios de Comunicação Social, encomendado pela ERC, em 2007, ao ISCTE.

A participação na Conferência é livre, estando sujeita a inscrição prévia.

Programa completo em http://www.erc.pt/documentos/ERC%20Programa%20confer%EAncia%2016-17.pdf

sábado, outubro 11, 2008

Leitura

John Hartley, Kelly McWilliam, Jean Burgess and John Banks (2008)
The uses of multimedia: Three digital literacy case studies

sexta-feira, outubro 10, 2008

Aumento de consumo TV pelas crianças

De acordo com dados da Marktest Audimetria / MediaMonitor, o consumo de televisão pelos portugueses aumentou 2,7% quando comparado com o mesmo período em 2007. Um dos maiores aumentos verificou-se junto das crianças e jovens dos 4 aos 14 anos – mais 8,4% que no mesmo período do ano transacto.
Entre Janeiro e Setembro de 2008 cada português viu, em média, aproximadamente 3h35m de televisão por dia, em sua casa.


Literacia Mediática continua a ser tema de debate em Graz, Áustria

O seminário que noticiei neste espaço teve ontem o seu segundo dia. Os trabalhos iniciaram com uma breve introdução ao conceito de educação para os media, retomando as já conhecidas definições do Conselho da Europa e da UNESCO.
No seguimento do que tenho vindo a partilhar com alguns colegas, confirmei nesta sessão a necessidade de clarificar os conceitos de educação para os media e de literacia mediática. Numa abordagem muito breve e demasiado rápida a estes dois conceitos, Patrick Vernies, da Bélgica, que moderou esta sessão plenária, mencionou que a educação para os media refere-se ao processo educativo, enquanto a literacia mediática diz respeito à finalidade educativa. Em minha opinião, este assunto carece de uma reflexão mais aprofundada. Nesse sentido, permitam-me convidar os que por aqui costumam passar, e se interessam por estas questões, a deixar o seu contributo para esta discussão. O que distingue e o que aproxima os dois conceitos?

quinta-feira, outubro 09, 2008

Seminário sobre Literacia Mediática e Direitos Humanos

Começou ontem em Graz, Áustria, um 'curso' de formação de formadores sobre ‘Media Literacy based on human rights - Media Literacy applied to social networks and new media environment’, promovido pelo Conselho da Europa no âmbito do programa ‘Pestalozzi’.
Este é o primeiro módulo de um programa de formação que decorre ao longo de oito meses e que será concluído num segundo módulo previsto para Maio do próximo ano.
Um dos principais objectivos desta formação é a produção de materiais que possibilitem, e estimulem, a promoção da literacia mediática nas instituições educativas. A atenção está particularmente centrada nas possibilidades que a Web 2.0 proporciona actualmente aos jovens e na Convenção Europeia dos Direitos Humanos.

Dois apontamentos sobre o dia de hoje:

- a introdução aos trabalhos começou com o visionamento do vídeo ‘Comme Hier?’ (disponível no Youtube em http://br.youtube.com/watch?v=opjnLmwzV-E). Foi uma forma interessante de iniciar a discussão sobre os propósitos que reúne, neste programa de formação, cerca de 30 participantes de vários países da Europa;

- numa das sessões de trabalhos em grupo, Leo Pakkala, da Faculdade de Educação da Universidade de Lapland, Finlândia, comentou que não faz sentido, hoje, haver distinção entre jovens ‘users’ e jovens ‘producers’, considerando que fará mais sentido falar-se em ‘produsers’, um termo que poderá significar a fusão dos dois papéis num só.

Os trabalhos prosseguem até à próxima sexta-feira, dia 11.

domingo, outubro 05, 2008

Revista ‘Comunicar’ indexada à plataforma ISI

A Revista ‘Comunicar’, publicação científica de âmbito internacional em educação e comunicação, pertencente ao Grupo espanhol Comunicar, acaba de ser indexada às três principais bases da ISI Web of Knowledge: Journal Citation Reports (JCR), Social Sciences Citation Index (SSCI) e Scisearch.
Este importante acontecimento para a consagração da publicação, junta-se à entrada da revista, também em 2008, na base RECYT (MEC de Espanha) e na Scopus (Europa).

De acordo com o Grupo Comunicar, esta é a primeira revista de comunicação de Espanha a ser indexada na ISI (nesta área não há mais de 10 revistas indexadas em todo o mundo, até ao momento) e a segunda de educação (havendo, neste âmbito, 90 revistas de todo o mundo).

Esta indexação permitirá à revista ‘Comunicar, que é publicada há 16 anos, uma maior e melhor projecção internacional.

Esta é também uma boa notícia para os investigadores portugueses que desenvolvem trabalho de investigação nesta área pois passam a ter mais uma possibilidade de submeterem os seus artigos a uma revista indexada a uma prestigiada plataforma de pesquisa científica.

sexta-feira, outubro 03, 2008

Comunicações disponíveis



Estão disponíveis as comunicações do Congresso Media, Communication and Humanity (Londres, 2008), divididas pelos seguintes temas:


1. Communication and Difference

2. Democracy, Politics and Journalism Ethics

3. Globalisation and Comparative Studies

4. Innovation, Governance and Policy

5. Media and New Media Literacies:

quinta-feira, outubro 02, 2008

Uso dos media fora de casa

"Children and Media Outside the Home- Playing and Learning in After-School Care", da australiana Karen Orr Vered, é o título de um livro que acaba de sair na Palgrave Macmillan, e que olha para a relação das crianças com os media em contextos como as instituições de prestação de cuidados aos mais pequenos. Baseado em investigação etonográfica, conclui que o uso dos media nestes ambientes se reveste de uma natureza social, colaborativa, delimitada pelo tempo e regulada pelos pares.

Alguns capítulos, através do índice:
  • Informal Learning and Media in Out of School Hours Care
  • Childhood and Childcare in Australia
  • Intermediary Space
  • Pokemon on the Playground
  • The Place of Media in Children's Leisure
  • Television and Video in Out of School Hours Care
  • Digital Games and the Internet in Out of School Hours Care
  • Making Media
  • Practice and Play

quarta-feira, outubro 01, 2008

Como procurar e validar informação na Web

Através do Technology in the Middle , cheguei ao IMSA - 21st Century Information Fluency Project, que vale a pena consultar:

























Também no Technology in the Middle descobri o seguinte powerpoint:

sexta-feira, setembro 26, 2008

Lançamento de livro sobre Estudos da Infância

Acaba de ser publicado, pela editora brasileira Vozes, a obra "Estudos da Infância: Educação e Práticas Sociais" organizada por Manuel Sarmento, da Universidade do Minho, e Maria Cristina Soares de Gouvea, da Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil. Dos 12 capítulos que compõem o livro, 2 são no âmbito dos media:

- A criança na idade mídia - reflexões sobre cultura lúdica, capitalismo e educação
Solange Jobim e Souza
Raquel Gonçalves Salgado

- Crianças e televisão: convergências e divergências de um campo de estudo
Sara Pereira

terça-feira, setembro 23, 2008

Mudar a lógica do TPC














El Mundo:
"Generaciones y generaciones de padres intentaron, con mayor o menor éxito, que sus hijos se sentaran ante los libros en lugar de ver la televisión o pasar la tarde en el parque. Ahora, el sistema educativo británico, quiere imponer todo lo contrario. Así, un buen número de escuelas del Reino Unido, principalmente públicas, han reducido la cantidad de tareas domésticas encomendadas al alumnado, ya que consideran que dedicar mucho tiempo a ellas puede resultar deprimente y contraproducente para el aprendizaje de los jóvenes.

"Creemos que los deberes eran demasiados", explica Gary James, un miembro del equipo directivo del londinense colegio Tiffin, al diario 'The Times'. "Los chicos pasaban tres o cuatro horas haciendo sus tareas sin tener en cuenta el deporte, la música o simplemente divertirse. Algo está mal cuando un niño no puede sentarse a ver un documental sobre la naturaleza en televisión porque está demasiado ocupado haciendo sus ejercicios de matemáticas", lamentó.

Las reformas llevadas a cabo pretenden romper con el modelo tradicional de enseñanza y aprendizaje. El objetivo es potenciar el estudio autónomo, esto es, fuera de la escuela y de la rutina académica, a través de actividades enriquecedoras que interesen a los muchachos y que puedan realizar a su ritmo. Pero, ¿cuáles? Aprender a tocar algún instrumento, practicar algún deporte o visitar galerías de arte. (...)"

A peça do Times pode ler-se AQUI.

Magalhães...


"Pequenos estudantes explicam como funciona o Magalhães" é um excerto do Jornal da Tarde de hoje. Foram convidados "dois pequenos estudantes" para, como diz o título do vídeo, explicarem como funciona o Magalhães.

Ficam alguns excertos deste insólito Jornal da Tarde (com transcrição livre).

Jornalista: O que é que já descobriste esta manhã do Magalhães?
Maria: Esta manhã descobri alguns jogos, a internet da caixa mágica...
(...)
Jornalista:Podes fazer muitas coisas... Mas este computador é feito para que se possa estudar, trabalhar... É fácil fazer uma busca no Google e rapidamente encontrar matérias da tua escola. Já fizeste isso esta manhã?
(...)
Jornalista: Achas que é um computador complicado de trabalhar ou rapidamente se percebe como tudo funciona?
Gonçalo: É mais adequado para as crianças.
(...)
Jornalista: Achaste que se percebe tudo à primeira ou preciso ainda grande explicação por parte dos professores nas escolas?
Gonçalo: Sim, é preciso um pouco de explicação.
(...)
Jornalista: É simples enviar um e-mail deste computador?
(...)
Jornalista: Através deste computador, com uma câmara pequena, é possível seguir um aula lá em casa...

Logo de seguida, num directo de quase 5 minutos, o Primeiro Ministro rejubila com o Dia Magalhães.

Com o Magalhães pretende-se melhorar a educação no nosso país. Todos os estudos indicam que a introdução das tecnologias da informação e comunicação melhora a aprendizagem e o ensino, e os resultados obtidos. Outro objectivo é também fazer com que esta geração saia para o mercado de trabalho familizarizada com as tecnologias, que não saia info-excluída.
O outro objectivo é levar o Magalhães para casa das pessoas e ajudar no processo de infoinclusão. Quando um Magalhães entrar numa casa, nunca mais essa casa será a mesma. O Magalhães é um computador para ser utilizado dos 7 aos 77. É um computador que faz tudo aquilo que nós necessitamos.

Uma apologia panegírica poderá não ser a melhor forma de se compreender o contributo deste computador. O computador, por si só, nada resolve. Poderá ser um excelente recurso de aprendizagem e, desejavelmente, objecto de estudo. Mas não é o facto de ter "uma bateria com maior duração" (destaque esta manhã, na Antena 1, das palavras da Ministra da Educação) que vai revolucionar a forma de aprender. O Magalhães é apenas um passo, naturalmente muito importante.

segunda-feira, setembro 22, 2008

Digital Literacy: the evolution of the 21st century Literacies



O elarning papers aceita trabalhos sobre o tema Literacia Digital. O prazo termina no dia 10 de Novembro e os tópicos sugeridos são os seguintes:

  • Digital Literacy, Information Literacy and Media Literacy: defining competencies and skills
  • Digital Literacy as a Key Competency: positioning in the set of other (basic/key) Competencies
  • Digital Literacy and School Curriculum
  • The Learning-to-learn Competency development agenda: the relation to Digital Literacy
  • The Social (e)inclusion agenda in the lifelong learning perspective
  • Digital Literacy, eSkills and Professional Development
  • eSkills and the Learning Organization
  • Digital literacy and critical thinking

sábado, setembro 20, 2008

A regulação dos media na educação


A Press Complaints Commission, do Reino Unido, acaba de editar uma publicação que se destina a apoiar a abordagem que os professores possam fazer da questão da regulação dos media, em particular da Imprensa. Intitula-se "Teachers' Resource Pack" e está acessível online.
A explicação dos objectivos e potencial interesse deste manual vem na introdução:
One of the most powerful influences in our society is the media.Hand in hand with the undoubted benefits of a free and vigorous press goes the need to ensure that we can trust it to act responsibly and can be confident that, when things occasionally go wrong, those directly affected have the means to ensure that mistakes are acknowledged and corrected. This resource pack is designed to be used by teachers when planning Key Stage 5 classes around media regulation and the print media in general, although the content may also prove useful for adaptation to suit younger Key Stage 3 and 4 groups. However it is used, we hope that the material in the pack will answer most of your immediate questions - and those of your students - about how the newspaper and magazine industry is regulated and about the role of the Press Complaints Commission (PCC). As well as the Code of Practice and information on the history and structure of the Commission, you will find examples of actual complaints investigated by the PCC and exercises which you may wish to use in the classroom. (...)"

sexta-feira, setembro 19, 2008

Encontro sobre Web 2.0 - U. Minho



Estão abertas as inscrições para o Encontro sobre Web 2.0, que se realiza no próximo mês de Outubro, dia 10, na Universidade do Minho, em Braga.

O programa inclui a intervenção de conferencistas (George Siemens, Graham Attwell, Manuel Pinto, António Moreira e Leonel Morgado), mas também a participação de professores que relatam as suas experiências de utilização da Web 2.0, e ainda workshops sobre ferramentas da nova Web (por exemplo: Blogue, Podcast, Wiki, Ferramentas Google, Tecnologias Móveis, Second Life, YouTube, Mapas Conceptuais Online)

Será uma boa oportunidade para reflectir sobre o impacto da Web 2.0 no ensino e optimizar o uso destas ferramentas.

quarta-feira, setembro 17, 2008

Videojogos: para além dos estereótipos

Acaba de sair um novo estudo sobre adolescentes e videojogos, da autoria de uma equipa de investigadores do Pew/Internet & American Life Project. Intitula-se "Teens, Video Games, and Civics" e, além de constatar que praticamente a totalidade da amostra inquirida utiliza os jogos (50% tinha jogado na véspera), conclui que "as experiências de jogo são diversas e incluem interacções sociais e envolvimento cívico significativos". Neste sentido, o estudo questiona alguns estereótipos comuns sobre as crianças e adolescentes e os videojogos.
Mais do que um estudo de impacto, esta investigação representativa quis conhecer que adolescentes são os que jogam, que jogos e que equipamentos utilizam, em que contextos sociais e em que medida os pais estão presentes e exercem algum tipo de monitorização.

Uma cópia do relatório: AQUI.
[Para conhecer o questionário utilizado no inquérito: AQUI]

terça-feira, setembro 16, 2008

Audiências dos 12 aos 18 anos

Hoje, terça-feira, Célia Quico defende a sua dissertação de doutoramento em Ciências da Comunicação com o título “Audiências dos 12 aos 18 anos no contexto da convergência dos media em Portugal: emergência de uma cultura participativa?”. A prova decorre na Universidade Nova de Lisboa (UNL), de onde é também um dos orientadores, Francisco Rui Cádima (o outro é Peter Olaf Looms, da Universidades de Copenhaga e de Hong Kong).
A investigação realizada, enquadrada teoricamente no campo dos Estudos de Audiências "teve por objectivo principal identificar os principais usos dos media e TIC por parte dos jovens portugueses dos 12 aos 18 anos no actual contexto de convergência dos media, em particular, qual a incidência e relevância das actividades de criação e partilha de conteúdos nesta população específica e qual a sua apetência e práticas de participação nos media".

ACTUALIZAÇÃO: A prova de doutoramento pode ser seguida por webTV AQUI.

quinta-feira, agosto 28, 2008

Efeitos dos jogos vídeo: senso comum e pesquisa
Oito mitos sobre os videojogos


Qual o grau de proximidade ou de distância que vai entre a percepção que as pessoas comuns têm acerca dos jogos vídeo e os resultados a que a investigação científica vem chegando?
A pergunta foi o mote tomado pelo professor Henry Jenkins, do MIT e a conclusão é de que existe um 'gap' importante entre os dois tipos de dados. Para "separar o que é factual do que é ficção", Jenkins escreveu, no site da televisão pública norte-americana o texto intitulado "Reality Bytes: Eight Myths About Video Games Debunked".

Os oito mitos que o autor escalpeliza são os seguintes:
  • 1. The availability of video games has led to an epidemic of youth violence.
  • 2. Scientific evidence links violent game play with youth aggression.
  • 3. Children are the primary market for video games.
  • 4. Almost no girls play computer games.
  • 5. Because games are used to train soldiers to kill, they have the same impact on the kids who play them.
  • 6. Video games are not a meaningful form of expression.
  • 7. Video game play is socially isolating.
  • 8. Video game play is desensitizing.
Em resumo:

"... video games are not the sole source of violence among children. In fact, they do not influence children any more than movies, music or the Internet do. Video games, like any other form of media, can only trigger the desire for violence already lying dormant in an emotionally disturbed child. They cannot “corrupt” someone who is mentally stable and understands that there is a distinct difference between fact and fiction."

Pelo que me toca e, sobretudo, pelos estudos que fiz sobre esta matéria, ainda que relacionados com a televisão, tendo a concordar em termos gerais com o autor. Assinalaria apenas dois pontos que complexificam um pouco as coisas: por um lado, mesmo entre crianças estáveis, os contextos, trajectórias e recursos culturais das crianças estão longe de ser distribuídos equitativamente. Por outro lado, muitas das investigações são feitas tipo retrato de momento ou recorrem a metodologias descontextualizadoras da experiência de jogar e, sobretudo, têm dificuldade de captar os efeitos de uma imersão intensa (de tempo e emocional) considerados a longo prazo.
NB - Vale a pena consultar a lista de referências que Jenkins inclui no final do artigo.

terça-feira, julho 29, 2008

A Geografia do Tsunami Intel portátil...

Retiro do Expresso online algumas passagens do trabalho de Helena de Sousa Freitas, da agência Lusa, Ensino: Livros preteridos a documentos digitais como fonte de consulta dos estudantes:

  • "Tenho alunos que não colocam um único livro na bibliografia, apenas referem páginas de Internet e, embora as escolas tenham bibliotecas, a verdade é que os alunos que lá entram vão direitinhos ao computador, para navegar", contou Rosário Antunes, professora de Português.

  • "Uma vez vi um aluno na Net a pesquisar sobre o fenómeno 'tsunami' para a disciplina de Geografia. Qual não foi o meu espanto quando ele imprimiu o trabalho e constatei que o texto falava da marca de computadores 'Tsunami'", contou à Lusa. "Isto mostra que ele seguiu o primeiro 'link' que lhe apareceu no motor de busca e que copiou o texto tal e qual sem sequer o ler", sublinhou a docente.

  • A conquista de terreno por parte dos meios digitais face aos suportes impressos estende-se ao ensino superior, de acordo com Rogério Santos, docente na licenciatura de Comunicação Social e Cultural e no mestrado de Ciências da Comunicação na Universidade Católica Portuguesa. (...) "A Wikipédia, por exemplo, é um dos locais mais utilizados pelos alunos - mesmo pelos universitários - como fonte para os trabalhos, apesar de os verbetes serem, geralmente, escritos por pessoas sem créditos nas respectivas áreas", alertou.

Perante este cenário, que pelos vistos "afecta" os estudantes dos vários níveis de ensino, impõe-se a pergunta:

Onde (em que disciplina, em que área, em que ano) se aprende a pesquisar na Web, ou os procedimentos a seguir para a elaboração das referências bibliográficas?

Os trabalhos apresentados pelos alunos seguem, geralmente, as indicações que os professores lhes derem, que grande parte dos casos talvez não passem de um simples "Vão pesquisar na Net".

No que toca aos novos media, tenho a sensação que nos limitamos a constatar que os alunos fazem as coisas mal, como se em relação a estas matérias eles tivessem a obrigação de nascer ensinados.

Espantoso ou assustador?



Agradeço ao Nelson Zagalo a sugestão do vídeo.

domingo, julho 27, 2008

UE e literacia mediática

Foi recentemente tornado público no jornal oficial da União Europeia mais um documento relacionado com a literacia mediática. Trata-se das "Conclusões do Conselho de 22 de Maio de 2008, sobre uma abordagem europeia da literacia mediática no ambiente digital (2008/C 140/08)".
Nele, o Conselho convida os estados membros a:

— incentivarem as autoridades competentes, por exemplo as
responsáveis pela regulação dos sectores audiovisual e das
comunicações electrónicas, a cooperarem e promoverem o
aumento da literacia mediática,
— promoverem e facilitarem a elaboração e a aplicação de
códigos de conduta e outras iniciativas em matéria de
co-regulação e de auto-regulação em conjunto com todas as
partes interessadas a nível nacional,
— incentivarem todas as partes interessadas, especialmente
dentro do sector dos meios de comunicação social e das
TIC, a efectuarem regularmente a sua própria investigação e
observação dos diferentes aspectos e dimensões da literacia
mediática,
— promoverem iniciativas de sensibilização, nomeadamente as
que incidam especificamente na utilização de TIC dirigidas
aos jovens e aos pais e que envolvam tanto as organizações
juvenis como os meios de comunicação social,
— promoverem a literacia mediática no quadro das suas estratégias
de aprendizagem ao longo da vida e encorajarem a
aprendizagem entre pares e o intercâmbio de boas práticas
entre profissionais do ensino neste aspecto da educação.

Em Portugal, os sinais de que alguma coisa esteja a mexer neste domínio são ... invisíveis e inaudíveis. Ou não?

quarta-feira, julho 16, 2008

Education for a Digital World


Education for a Digital World
Advice, Guidelines, and Effective Practice from Around the Globe

Co-publicado pela BCcampus e Commonwealth of Learning, 2008
  1. The Impact of Instructional Technologies
  2. Preparing Online Courses
  3. Implementing Technology
  4. E-learning in Action
  5. Engagement and Communication
Ver em pdf
[via TISCAR]

terça-feira, julho 15, 2008

Adestramento ou participação crítica?

Grainne Conole falando sobre “Disruptive Technologies or New Pedagogical Possibilities.”

(Via: Teaching and Teching, Technically proficient or digitally literate?)

quinta-feira, julho 10, 2008

Economia política da literacia digital


















Um livro editado já este ano pelo Paulo Freire Research Center, da Finlândia, trata, ao fim e ao cabo, dos dois mundos que se têm vindo a formar em torno do acesso e proveito relacionados com as TIC. Afinal, também neste âmbito, não há apenas um mundo, como os discursos encantatórios dominantes pretendem fazer crer.
(Via: Tíscar.com)

sexta-feira, julho 04, 2008

MEDEA Awards 2008

The aim of the MEDEA Awards is to encourage innovation and good practice in the use of media in education. It will also recognise and promote excellence in the production and pedagogical design of media-rich learning resources. These materials will typically be delivered online via the Internet or a virtual learning environment and will be used as an integral part of a programme of study. The MEDEA Awards are open to anyone working with or in European education at all levels. We welcome participation from producers, teachers, academics, support staff and students.
Prazo limite de submissão: 30 de Setembro de 2008.
Os trabalhos premiados serão apresentados no Online Educa Berlin.


Retirado daqui: INTERACTiC 2.0

terça-feira, julho 01, 2008

Críticos e inovadores


(via)

sexta-feira, junho 27, 2008

Tecnologia, cultura, educação...e dois vídeos

Um vídeo de Mike Wesch da Universidade do Kansas intitulado A Vision of Students fez um sucesso e teve um impacte extraordinários, há uns tempos atrás. Era um pouco a ideia de que a tecnologia, e em particular as ferramentas da web 2.0 possuem a virtude de salvar um processo caduco de ensino-aprendizagem.
Peter K. Fallon, da Roosevelt University de Chicago, decidiu fazer um vídeo de resposta e de crítica. Vale a pena comparar e ... comentar. Será necessário um terceiro ou um quarto vídeo?



(Via: In the dark - Mass ignorance in an 'age of information')

sexta-feira, junho 20, 2008

A educação e os rankings nas páginas do 'Público'

fotoBeneditanewBenedita Portugal e Melo acaba de defender, de forma brilhante, a sua tese de doutoramento em Sociologia da Comunicação, da Cultura e da Educação, a qual incidiu sobre o modo como o jornal Público tratou a questão dos rankings escolares, entre 2001 e 2003 e as percepções sobre o mesmo assunto por parte de professores do 12º ano.
Apresentada ontem no ISCTE, a dissertação foi orientada pelo Prof. José Madureira Pinto, catedrático de Sociologia da Faculdade de Economia do Porto e pela Prof. Maria Manuel Vieira, Investigadora do Instituto de Ciências Sociais, de Lisboa.

No que ao Público diz respeito, a investigação realizada conclui que o jornal revelou um acentuado poder de agendamento (político-mediático) da matéria dos rankings, com particular incidência em 2001, ano em que 'forçou' o poder político a divulgar os dados dos exames nacionais. O diário contribuiu igualmente para lançar e alimentar o debate público sobre o assunto. Em contrapartida, a autora chegou à conclusão de que o debate se desenrolou em torno de um leque redutor de perspectivas ideológicas, muito marcado pela orientação do seu director e dando pouca expressão aos resultados da investigação científica sobre as questões da avaliação do ensino e da educação.

Benedita Portugal e Melo realizou um inquérito por questionário junto de 85 docentes do 12º ano do ensino secundário e analisou 1095 edições do Público, recolhendo e analisando as 2838 peças relacionadas com educação publicadas em 2001, 2002 e 2003, mais de mil das quais relacionadas com avaliação e rankings.

Enquanto se aguarda a publicação deste trabalho em livro, os interessados poderão ir lendo algumas conclusões preliminares AQUI.

quarta-feira, junho 18, 2008

Quando as fotos mentem

Sob este título escreve hoje Manuel António Pina, no JN:

"Embora desaconselhada a pessoas sensíveis - principalmente às que, nas sondagens, põem o jornalismo no topo das profissões a que dão maior crédito - deveria ser obrigatória na formação para os media do Ensino Secundário (se é que isso existe) uma passagem pelo sítio www.zombietime.com/reuters_photo_fraud/.
Aí se fica a saber do crédito que merece certo jornalismo, no caso o jornalismo fotográfico da Reuters, uma das principais agências internacionais de informação. Talvez o leitor tenha visto em mais do que um jornal imagens chocantes do bombardeamento de Beirute pela Força Aérea israelita, há dois anos. Talvez fique ainda mais chocado descobrindo (eu só o descobri agora) que muitas dessas fotos terão sido digitalmente manipuladas ou pura e simplesmente forjadas pelos fotógrafos e editores da Reuters, de modo justamente a chocá-lo e aparentemente em consonância com os serviços de propaganda do Hezbollah. Sim, até as fotografias mentem. Basta haver um mentiroso atrás da câmara fotográfica. E uma mentira jornalística, no Líbano como por cá, pode ser mais letal que um bombardeamento.

segunda-feira, junho 16, 2008

III Encuentro de Edublogs 2008


Uma referência ao III Encuentro de Edublogs 2008, que se realiza em Santiago de Compostela, durante os dias 3, 4 e 5 de Julho, e que terá lugar na Facultad de Ciencias de la Educación de la USC.

quinta-feira, junho 12, 2008

Literacia mediática: uma "pedra angular"

A académica e activista canadiana Liss Jeffrey, defendeu recentemente que “Media literacy is a cornerstone for effective citizenship in the 21st century.”
Numa cerimónia que assinalou o centenário da Escola de Jornalismo do Missouri e o centenário do National Press Club, foi a primeira a intervir e pode ser vista e ouvida aqui:


According to Jeffrey, media literacy classes are mandatory in Canada: “In Canada you don’t make the assumption that you do or CAN control the media environment. Why? Because we not only have Canadian channels but we have all the U.S. channels …. It’s just not a possibility. You don’t go to the FCC and say, ‘BAN those wardrobe malfunctions’…. That’s just not the way it works. … So the idea was: What we need to do is …train those students who are citizens-to-be in how to think critically about any environment that they may run across.”

quinta-feira, junho 05, 2008

Revista




Com a finalidade de "proporcionar a todos quantos se interessam pela problemática da utilização educacional das tecnologias um espaço de debate especializado nesta temática", surge uma nova revista online, a eft, educação, formação & tecnologia, do IEP, Universidade do Minho, com direcção da prof. Maria João Gomes.

Desta primeira edição, destaco dois textos:

quarta-feira, junho 04, 2008

60% das crianças tem TV no quarto

O Público online divulga os resultados de um inquérito feito por investigadores do ISCTE sobre o uso dos media entre os 8 e os 18 anos, num trabalho de Isabel Leiria. Eis os primeiros parágrafos:

"60 por cento das crianças e jovens têm televisão no quarto
Isabel Leiria

Mais de 90 por cento das crianças e jovens têm pelo menos duas televisões em casa e seis em cada dez têm uma no quarto, tal como acontece com uma percentagem semelhante de pais. Os aparelhos estão na sala, mas também na cozinha e noutras divisões. Só que esta já não é a “lareira electrónica” à volta da qual se reúne a família.

“Há uma tendência para o uso independente dos aparelhos de televisão que se afasta do paradigma do seu uso familiar”, dizem os autores do estudo "E-Generation: Os Usos de Media pelas Crianças e Jovens em Portugal", de 2007. Os investigadores do ISCTE Rita Espanha e Tiago Lapa inquiriram uma amostra representativa de miúdos entre os 8 e os 18 anos e chegaram à conclusão que, apesar de continuar “omnipresente” (em mais de metade dos lares existem três ou mais aparelhos), a televisão perdeu o seu lugar central, com os jovens a dividirem o seu tempo e atenção com outros meios e tarefas, como o computador, o leitor de MP3 ou o telemóvel.

A televisão pode até estar sempre ligada, com 91 por cento dos inquiridos a dizer que assim é às horas das refeições. Metade admite até que o aparelho está a funcionar mesmo quando ninguém está a ver. O que acontece é que, também muitas vezes, cada elemento da família a utiliza no seu espaço, originando “novas formas de organização familiar e modos de organização geográfica das actividades familiares”.

E se a vida dos jovens se está “a deslocar do público para o privado”, por causa do “declínio da cultura de rua e do convívio familiar”, uma vez em casa é no quarto que os mais novos passam muito do seu tempo. Os autores do estudo falam mesmo na “emergência de uma cultura do ‘quarto de dormir’, onde os jovens tendem a concentrar no seu reduto mais privado os «media» que utilizam”.

“Esta forma de estar, o isolamento dos jovens no seu próprio quarto, já existia nas gerações anteriores. Mas agora os jovens têm ao seu dispor vários meios (televisão, telemóveis, internet) que lhes dão entretenimento e lhes permitem também prolongar as relações com outros jovens sem sair de casa”, comenta Rita Espanha.

Em relação ao que vêem na televisão, a TVI é o canal favorito para mais de metade (a RTP 1 tem a preferência de apenas 4,5 por cento) e gostam sobretudo de filmes. Mas são as telenovelas que mais tempo lhes roubam. Menos de metade assiste ao telejornal.

A Internet é outro dos "media" que tem ganho uma importância fundamental na vida dos jovens. Quase três em cada quatro assume-se como utilizador, com a maioria a iniciar-se aos 10,11 anos. A Web serve para enviar "mails", consultar enciclopédias e dicionários "online" ou procurar informação relacionada com os estudos. Navegar “sem objectivos concretos”, jogar ou participar em "chats", combinar saídas e contactar amigos quando se “está desanimado” são outras utilizações recorrentes.(...)

(Continuação: AQUI)

terça-feira, junho 03, 2008

Práticas e influências mediáticas

No artigo "Crianças influenciam 80% das marcas compradas pelos pais", hoje publicado pelo Diário de Notícias, com base num estudo da agência de meios Consumer Insight OMG, realizado em finais de 2007, são publicados dados relevantes sobre a realidade dos mais novos (7 - 12 anos) portugueses:
  • Quase metade (44%) dispõem de televisão no quarto, sendo que 55% afirmam gostar de ver publicidade.
  • Uma em cada cinco crianças entre os 5 anos e os 12 anos de idade tem um telemóvel, com 70% a utilizá-lo para enviar SMS várias vezes ao dia.
  • Quanto à internet, daqueles que a ela acedem, a grande maioria (73%) fá-lo a partir de casa, sendo que apenas 23% utiliza a internet na escola.
  • No acesso à internet, existe um elevado grau de autonomia, uma vez que 71% fazem consultas sozinhos, sem a companhia dos pais, o que só se verifica em 24% dos casos.
  • 56% das crianças entre os 7 e os 12 anos (escalão etário que representa 15% da população portuguesa) recebem dinheiro dos pais para gerir, a título de semanada ou mesada, rondando esse valor, em média, os 30 euros mensais, o equivalente a 360 euros anuais.
  • As crianças portuguesas entre os 7 e os 12 anos gerem cerca de 5,6 milhões de euros por ano através de mesadas ou semanadas
  • 80% das marcas adquiridas pelos pais são influenciadas pelas crianças (na compra de automóvel, por exemplo, elas chegam a ter uma influência em 67% das decisões).

(No artigo não são dadas indicações sobre dimensão da amostra, margem de erro, etc)

quinta-feira, maio 29, 2008

Desintoxicar-se dos ecrãs

É claro que o conceito de desintoxicação aplicado aos ecrãs já encerra todo um mundo de questões. Mas é assim mesmo, recorrendo a esse problemático termo que o jornal Le Monde de hoje se refere a uma iniciativa que, desde a semana passada, foi assumida pelos cerca de 250 alunos de uma escola primária dos arredores de Estrasburgo, em França. O propósito colectivo foi precisamente esse: durante dez dias, pôr de lado todo o tipo de ecrãs - de televisão, computador, consolas de jogos. A notícia não indica se também telemóvel. Mas o desafio não se ficava por aqui: era preciso aprender a ocupar o tempo de outro modo, de um modo que fosse interessante.
Muitas crianças tomaram a coisa a peito, no sentido de mostrar que eram capazes de levar a carta a Garcia. E a coisa não foi fácil para alguns. Basta dizer que pelo meio houve, por exemplo, a transmissão da final da Liga dos campeões europeus. No entanto a taxa de sucesso está a ser elevada, a ponto de os media e o próprio Governo terem começado a prestar atenção ao caso.
Inspirada numa iniciativa idêntica que já faz o seu caminho no Canadá, a experiência francesa tem objectivos muito simples: melhoria do bem-estar e do humor das crianças, mais tempo de convívio entre os membros da família, menos disputas... Já se pensa em repetir a operação.

quarta-feira, maio 28, 2008

Educar para / nas redes

Uns slides de Tíscar Lara de apoio a uma intervenção sua numa mesa-redonda sobre "Educaçao e redes sociais":

"A Criança e a Televisão"


Sónia Carrilho lança no próximo dia 3 de Junho, às 18 horas, o livro da sua autoria "A Criança e a Televisão", editado pela Bonds D | Boooks on demand - Quimera Editores. A obra, fruto de uma tese de mestrado, será apresentada pela Prof. Cristina Ponte, decorrendo o acto no salão nobre do Palácio da Independência, em Lisboa.

segunda-feira, maio 26, 2008

Alfabetização digital e inclusão social

Na revista UOC Papers - Revista de la Sociedad del Conocimiento, nº 6 (2008) da Universidade Aberta da Catalunha, vem publicado o texto La alfabetización digital como factor de inclusión social: una mirada crítica, de José Luis Travieso e Jordi Planella.
O objectivo do artigo é:
"(...) analizar las posibilidades que ofrece la alfabetización digital como instrumento de inclusión social. Se pone especial atención no tanto en la capacitación meramente tecnológica como en la oportunidad que las tecnologías de la información y de la comunicación (TIC) ofrecen para mejorar la calidad de vida de las personas,
así como para generar escenarios y sinergias que favorezcan la creación de redes sociales. Para ello se han identificado colectivos que están en situación o en riesgo de exclusión social, y se han analizado diferentes programas formativos en el uso de TIC orientados a estas personas. Los resultados de la investigación apuntan hacia una tendencia, quizá demasiado extendida, a desarrollar programas formativos meramente instrumentales, centrados más en el aprendizaje del uso de las herramientas tecnológicas que en las personas y sus necesidades, y por tanto en fomentar el uso de las TIC para el procesamiento crítico de la información y la generación de conocimiento compartido, el desarrollo de trabajo colaborativo, la resolución de problemas de la vida cotidiana, etc. No obstante, se observa una creciente conciencia, por parte de la mayoría de los agentes que imparten la formación, de la necesidad de reformular su enfoque hacia el desarrollo de valores cooperativos y colectivos, que fomente la integración de las personas como sujetos críticos y activos, y trascender el concepto de simples consumidores de tecnologías y contenidos digitales".

quarta-feira, maio 21, 2008

Políticos no Google e na Wikipédia

O P2 faz, na edição de hoje, uma avaliação da presença de alguns políticos, nomeadamente dos candidatos à liderança do PSD, na Web. Ser primeiro no Google é considerado um ponto fundamental, nem que não seja mais, pelo facto de facilitar eventuais pesquisas escolares. E uma das formas de o conseguir é fazer-se presente na Wikipédia, considerada uma fonte de informação "de consulta frequente".

Como qualquer pessoa faz quando precisa de informação, começámos por perguntar por eles ao motor de pesquisa Google. Pedro Passos Coelho e António Neto da Silva não são fáceis de encontrar, existindo pouquíssima informação sobre eles. Nem um nem outro tinham ficha na Wikipedia até estas "directas", circunstância que Neto da Silva continua a partilhar com Mário Patinha Antão. Passos Coelho juntou-se no dia 4 deste mês a Pedro Santana Lopes e Manuela Ferreira Leite, que têm naquela enciclopédia de consulta frequente fichas que imediatamente os situam.
(...)
Por contraste, um aluno do secundário que precise de fazer uma composição sobre o mais obscuro dos congressistas norte-americanos terá no primeiro clique acesso ao respectivo site pessoal ou fornecido pelo Estado norte-americano, contendo relatórios da sua actividade actualizados diariamente. A accountability da produção política por parte do cidadão é uma realidade desconhecida para os portugueses, privados de acesso facilitado às sessões diárias da Assembleia da República, que chega ao ponto de "proibir" os motores de pesquisa de indexarem as suas páginas.

terça-feira, maio 20, 2008

Pegaram nas câmaras e mostraram(-se)

O Público Ultima Hora traz hoje uma notícia que merece ser aqui transcrita. Afinal não é todos os dias que vemos as televisões- o operador público, em particular - a actuar deste modo, dando protagonismo aos protagonistas do quotidiano de um bairro problemático:

"RTP apresenta o outro lado da Cova da Moura

Conhecer um dos bairros mais problemáticos da região de Lisboa através dos olhos de quem lá mora. Este foi o desafio lançado pela RTP e pela produtora “Até ao Fim do Mundo” aos moradores do bairro. Depois de um workshop de TV, feito em parceria com a Associação Cultural Moinho da Juventude, o resultado foram seis documentários que o canal público hoje apresenta pelas 21h30.

Durante três meses, jovens de todo o bairro levaram uma câmara para as suas casas e filmaram o dia-a-dia do bairro, da família e dos amigos. A relação da polícia com os moradores, o abandono escolar, a reinserção na sociedade de jovens ex-reclusos, o dia-a-dia das mães do bairro, a falta de infra-estruturas, o futebol e o hip-hop são alguns dos temas abordados.

É esta realidade que Catarina Furtado hoje apresenta numa emissão especial onde são dados a conhecer os jovens documentaristas e é revelado um outro lado do bairro, através da visão de quem mora na Cova da Moura.

Esta emissão especial conta ainda com vários momentos musicais e algumas surpresas. Neuza, que tem feito sucesso a cantar os novos ritmos africanos como a tarrachinha, é a artista convidada. Os grupos de hip-hop do bairro - "Lord Strike", "Kromo di Ghetto" e "Soul Jah" - também sobem ao palco. Já os ritmos quentes de Cabo Verde são nos trazidos pelo funaná de "As Flores da Kova" e o batuque do grupo "Finka-Pé".

quinta-feira, maio 15, 2008

eLearning Papers nº 8


Num mundo aberto como o nosso, as tecnologias de comunicação interactiva têm impacto tanto junto dos aprendentes individuais como junto das organizações que gerem processos de aprendizagem. Este novo número da revista eLearning Papers quer contribuir para o debate salientando vários artigos que abordam esta abertura, o mundo da aprendizagem em mudança e a natureza disseminadora de algumas das políticas públicas nesta matéria. Editorial - Roberto Carneiro e Lluís Tarín
A "nossa" ignorância

"(...) Se interrogássemos as pessoas ditas cultas ou de outras gerações sobre itens da actual cultura juvenil, desta geração "netniana" ou digital, e dos valores sustentadores dessa sua cultura, provavelmente a "nossa" ignorância era tão grande ou maior do que a deles. E maior erro será pensar que os itens, os ícones, os sinais simbólicos dessa cultura, não são também significativos em movimentos ou acções geradoras de participação juvenil em actuações e reflexão sobre problemáticas de enorme impacto social e implicação política no sentido mais abrangente. Casos de o desemprego ou de um primeiro emprego, da habitação, da saúde, da sexualidade, da família, do ensino, etc.(...)"
J.M. Paquete de Oliveira, in JN, 15.5.2008

segunda-feira, maio 12, 2008

"Para lá dos actuais horizontes"


O programa "Beyond Current Horizons- Technology, Children, Schools and Families" lançado pelo departamento oficial britânico que tem o pelouro das questões familiares e educacionais, para projectar o futuro da educação no quadro da mudança social e tecnológica. Acaba de dispobibilizar um conjunto de textos, de que se destacam:
E ainda estes outros textos:
  1. Diverse populations (540kb pdf) - Danny Dorling, University of Sheffield
  2. Diverse populations (179kb pdf) - Professor Sarah Harper, University of Oxford
  3. Identities and communities (148kb pdf) - Cornel Sandvoss, University of Surrey
  4. Public/private education relationships in 2025 (104kb pdf) - Stephen Machin
  5. Changing spaces, changing places? (140kb pdf) - Andrew Harrison, DEGW UK Ltd
  6. Changing spaces, changing places? (172kb pdf) - Professor Gill Valentine, University of Leeds
  7. What does ‘work’ mean in 2025 and beyond? (118kb pdf) - Professor Colin Williams, University of Sheffield
  8. What does ‘work’ mean in 2025 and beyond? (246kb pdf) - Professor RA Wilson, University of Warwick