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sexta-feira, novembro 05, 2010

Nicholas Negroponte em entrevista ao "El Pais"

El arquitecto y evangelizador tecnológico puso en marcha un centro tecnológico de referencia mundial, el MediaLab del MIT, en Boston. Desde hace más de una década ha hecho de la educación su bandera. Su última cruzada fue la creación de un ordenador de reducidas dimensiones y menos de cien dólares para los niños en países pobres.

A reter:
P. Desde que escribió su libro, la forma de hacer política también ha cambiado mucho. ¿Cómo lo ve en el futuro?
R. En las últimas semanas he visto el mayor cambio en mucho tiempo. Pusieron una fotografía de papel delante de una niña de tres años. Para verla mejor, dio un pellizco en ella, como si fuera una pantalla, pero se dio cuenta de que no tenía efecto sobre el papel. La manera de entender el mundo de esa niña no tiene nada que ver con la nuestra. Cuando tenga que votar habrá sido mucho más activa durante toda su vida. Hablarán diferente, se comunicarán de otra manera. En los últimos años la ciudadanía se ha hecho más activa. Da igual que se haga una declaración en una universidad o en un gran acto porque se difunde por Twitter, Facebook, blogs. Cualquier acto público pasa a ser relevante. Es todo un mundo nuevo.

Entrevista completa no "El Pais".

quarta-feira, novembro 03, 2010

Discussão do dia

Porque já não faz sentido que nos fiquemos pela citação do dia, parece-me que seria interessante discutir o mais recente editorial de Francisco José Viegas na revista Ler, à luz da citação que coloquei no blogue ontem.

Apelo à paciência dos leitores porque segue-se um excerto significativo, necessário para enquadrar as ideias do director da publicação. Partindo do livro de Maria do Carmo Vieira, O Ensino do Português, Francisco José Viegas tece duras críticas ao trabalho do Ministério da Educação nos últimos anos. Aqui fica o pedaço que mais dirá respeito a este blogue:
"A leitura do magnífico livro de Maria do Carmo Vieira fornecerá abundantes casos de estudo, exemplos de como o absurdo se instalou nas escolas a partir de directivas elaboradas por técnicos insensatos e imunes à discussão e à crítica, além de mostrar que ainda é possível recuperar o tempo perdido. Como? Em primeiro lugar, acabando com o poder absoluto da classe de «pedagogos teóricos» que adquiriram o estatuto de inimputabilidade no Ministério da Educação e que, como escreve Carlos Ceia - citado no livro - transformou «o programa de Língua Portuguesa» num «programa de Práticas de Secretariado». A substituição da «Literatura» pelos altíssimos ideais da «competência comunicativa», da produção e leitura dos «textos reais», da «interacção oral» e da «linguística pragmática», obedece ao princípio não só absurdo, mas também preguiçoso e pernicioso, de que o « fundamental é saber que eles saibam ouvir, falar, ler e escrever» - o que é suficiente para a produção de uma classe de burocratas ignorantes, com pouca vontade de aprender ou melhorar os seus conhecimentos, aptos a servir máquinas comerciais ou o aparelho de Estado.

Exagero? Não. Basta ler alguns dos documentos fornecidos por esses buracos negros que tomaram conta do Ministério da Educação nas últimas décadas. O seu empenho no «real» leva-os a menosprezar, com altivez e a arrogância dos medíocres, tudo o que seja o contacto com a Literatura, a História ou a Filosofia (vistas como excrescências e excedentes), em benefício da leitura de textos publicitários, comerciais ou «jornalísticos», de «adequação ao real», como se o «real» fosse uma categoria e a escola uma fábrica de funcionários do Estado e das grandes corporações (por este caminho, as aulas de Português incluirão o estudo de quadros de Excel, acrescentando-se à análise de «telejornais, noticiários, entrevistas, concursos, publicidade, pequenos anúncios, horóscopos, palavras cruzadas, regulamentos, requerimentos, atestados médicos», etc.)."
Eu próprio, na minha tenra idade, serei produto do sistema atrás criticado.

quarta-feira, outubro 13, 2010

Novo Mestrado em Comunicação, Cidadania e Educação já abriu


O novo mestrado em Comunicação, Cidadania e Educação da Universidade do Minho (Departamento de Ciências da Comunicação), abriu oficialmente na passada sexta-feira (8 de Outubro). A recepção aos alunos do curso, que funcionará pela primeira vez este ano lectivo, foi feita na sala de Actos do Instituto de Ciências Sociais. Na oportunidade a directora, Profª Sara Pereira, disponibilizou todas as informações necessárias e abordou as linhas gerais em que assentam as unidades curriculares. A abertura do novo mestrado seguiu-se a uma conferência do Prof. Doutor José Manuel Paquete de Oliveira, Provedor do telespectador da RTP e professor jubilado do ISCTE, sobre o tema “Media, Públicos e Cidadania”.
O novo curso tem como objectivo central proporcionar o estudo aprofundado dos fenómenos comunicacionais no contexto das sociedades actuais, focando em especial os cruzamentos e interacções entre os universos dos media, da comunicação, da educação e da cidadania.
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