sexta-feira, junho 26, 2009

quarta-feira, junho 24, 2009

Catálogo de recursos didácticos da Web 2.0

Pensado especialmente para a aplicação ao ensino, o Catálogo de recursos didácticos de la Web 2.0 (da responsabilidade do professor Pedro Cuesta da Universidade de Vigo) apresenta uma grande quantidade de ferramentas da Web 2.0. Tem ainda o mérito de o fazer com simplicidade e com uma excelente organização.



Para as ferramentas mais importantes em cada um das categorias (a imagem em cima apresenta essas categorias), explica o que são e procura enquadrar as implicações desses recursos, através de vídeos de animação muito bem conseguidos. Alguns dos vídeos permitem até escolher as legendas em várias línguas, incluindo português, como é o caso do que se encontra em baixo, sobre o Twitter.

Contribuir para a divulgação das ferramentas da web 2, procurando enquadrar e criar um olhar crítico sobre as suas implicações, é uma forma de promover a literacia digitial.




Ps: Ver crítica no educ@conTIC.

sexta-feira, junho 19, 2009

Redes sociais na Internet























Raquel Recuero acaba de publicar na Editora Sulina (Colecção Cibercultura) o livro Redes Sociais na Internet. Encontra-se disponível uma versão impressa e digital.
A publicação aborda os elementos, topologias e dinâmicas das redes sociais e, numa segunda parte, tipos, sites, difusão de informação e comunidades.
Raquel Recuero é doutorada em Comunicação e docente da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil, além de blogger. É hoje uma das maiores especialistas do Brasil em redes sociais.

quinta-feira, junho 18, 2009

Henry Jenkins entrevista Sonia Livingstone

No Confessions of an Aca-Fan, Henry Jenkins publica, em dois posts sucessivos, uma entrevista com Sonia Livingstone, investigadora da London School of Economics, a propósito do lançamento do livro Children and the Internet: Great Expectations and Challenging Realities, da Polity:
- Risks, Rights, and Responsibilities in the Digital Age: An Interview with Sonia Livingstone (Part One)(Part Two)

A Europa muda - a infância também


Acaba de ser publicado pela European Science Foundation o relatório "Changing Childhood in a Changing Europe". As mudanças na família, na situação sócio-económica, na saúde mental, na solidariedade intergeracional e nos movimentos migratórios das crianças são alguns dos capítulos deste estudo. Dados importantes sobre o modo como a pobreza afecta em particular os mais pequenos, em Portugal.

Jovens desafiados a escrever argumento de filme sobre a Internet

A notícia vem no DN de hoje. Os seus termos são interessantes, porque o jornal, ao assumir como seus os termos de referência do concurso, não está a fazer o jornalismo que seria de esperar. Em qualquer caso aqui ficam os dois primeiros parágrafos:

"A tarefa é simples e está ao alcance de todos: escrever o argumento de um pequeno filme que, por um lado, mostre como é maravilhosa a vida com Internet no telemóvel e o reverso da medalha, ou seja, como tudo corre mal quando não se tem Internet no telemóvel.
É este o desafio lançado pela Optimus a todos os jovens criativos que até domingo podem enviar as suas histórias a retratar a vida com e sem Internet no telemóvel.
As três histórias mais originais serão transformadas em filmes, gravados pelos próprios autores, que depois serão sujeitos ao escrutínio público através de votação em www.oteufilme.optimus.pt. O filme mais votado na Internet garante ao vencedor um estágio por um período de seis meses na produtora Lightbox. Proporcionar aos vencedores a oportunidade de acompanhar a produção e realização do seu filme é o objectivo.(...)"
(Para continuar a leitura, clicar AQUI)

domingo, junho 14, 2009

Seminário: "Papel educativo dos media"

O Conselho Nacional da Educação promove amanhã, em Lisboa, um seminário sobre o papel educativo dos media, numa iniciativa no âmbito das Jornadas "Cá Fora Também se Aprende!". O texto que segue apresenta a iniciativa e o programa pode ser consultado AQUI.

"É hoje plenamente aceite que, para além da educação formal, geralmente proporcionada em instituições de ensino, seguindo um currículo oficial, organizada sequencialmente e avaliada e certificada periodicamente, existem outras formas de educação, mais ou menos deliberadas, mais ou menos conscientes e que ocorrem nos mais diversos contextos *. Os media são obviamente um dos principais suportes desse tipo de aprendizagem “informal” mas raramente assumem a correspondente função educativa.
A passagem para uma Sociedade do Conhecimento – em que a maioria das pessoas trabalhará em funções requerendo elevados níveis de conhecimento e permanente actualização - exige uma “Sociedade de Aprendizagem” em que todos estejam permanentemente disponíveis para aprender, mas também para ensinar…Por maioria de razão, os media, de acesso fácil e possibilidades tecnológicas extraordinárias!
Por outro lado, o desenvolvimento de uma concepção de cidadania e de Direitos Humanos mais alargada, abarcando o direito ao acesso e usufruto do património cultural e à participação na sua produção questiona, também, o assumir dessa função pelos media, meio privilegiado para proporcionar esse acesso.
As possibilidades quase infindáveis abertas pelas Novas Tecnologias da Informação e da Comunicação (NTIC) não só directamente mas também em convergência com os outros media mais tradicionais, justificam que nos debrucemos sobre os modos de fazer essa convergência e sobre as suas possíveis implicações organizacionais.
Neste contexto, as Jornadas “Cá Fora Também se Aprende!”, de que este é o terceiro Seminário (sobre o papel dos media), pretendem identificar potencialidades e forças para tornar a sociedade portuguesa culturalmente mais rica, mais estimulante e mais criativa, orientadas por três questões principais:
1.Qual a importância da educação não formal e informal? Que competências se desenvolvem? Que aprendizagens proporcionam? Qual o papel dos media neste processo?
2.Como fomentar o papel educativo dos media – “tradicionais” e “modernos” – a sua convergência e complementaridade? Que alterações organizacionais isso implicaria?
3.Que pode fazer a administração pública – e em particular o CNE – para estimular e apoiar o papel educativo dos media?"

«Os videojogos podem aumentar a literacia mediática»

No âmbito duma investigação desenvolvida no Future Lab, Games and Learning, podemos encontrar dois documentos muito interessantes:

Um dos assuntos abordados é a relação videojogos e literacia mediática, como se documenta nas passagens seguintes (retiradas de ambos os documentos referidos):
The use of computer games in educational settings can involve interrogating how media companies offer particular interpretations of the world, how games are constructed, designed and structured, about the production of games and the organisations involved in doing so, and about how audiences are targeted and receive games.
As regards computer games, children should be supported to develop their media literacy when it comes to accessing, understanding and participating in the creation of games media. This includes understanding how and why games are produced, by whom, and how they are marketed, distributed to and received by audiences.
Media literacy concerning computer games in education is therefore important because it focuses on the persuasive potential of games on players and learners, recognising that the structure and content of some games may sometimes affect what players think and believe, while other times they may not.

sexta-feira, junho 12, 2009

Bispos querem dar prioridade à Educação para os Media

"É imprescindível dar prioridade à educação para o uso crítico, maduro e responsável dos meios de comunicação social, especialmente entre os mais jovens, porque contribuem de maneira decisiva, com a família e a escola, para a formação da pessoa humana e da vida social e política".
A afirmação consta das conclusões do encontro de três dias das comissões episcopais ligadas à pastoral das Comunicações Sociais de Portugal e de Espanha, que esta semana se realizou em Braga.
"O mundo das comunicações sociais não pode ser uma 'zona franca', isento de responsabilidades éticas e morais, do cuidado e vigilância dos pais e dos educadores e da acção protectora das autoridades, chamadas a defender os menores de conteúdos inadequados", acrescenta ainda o documento.

sexta-feira, junho 05, 2009

UMinho: Curso de doutoramento inclui Educação para os Media

O Departamento de Ciências da Comunicação e o Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade, da Universidade do Minho, aceitam, até ao próximo dia 30, candidaturas ao Curso de Doutoramento (adaptado a Bolonha) em Ciências da Comunicação.
O curso funcionará com um numerus clausus de 15 estudantes, podendo candidatar-se: a) os titulares do grau de Mestre em Ciências da Comunicação ou em áreas afins; b) os titulares do grau de licenciado, detentores de um currículo escolar ou científico especialmente relevante que seja reconhecido como atestando capacidade para a realização deste ciclo de estudos pelo Conselho Científico do Instituto de Ciências Sociais; c) os que, não sendo licenciados, apresentem um currículo escolar, científico ou profissional que seja reconhecido pelo Conselho Científico do Instituto de Ciências Sociais, como atestando a capacidade para a realização deste ciclo de estudos.
As candidaturas desta primeira fase (seguem-se mais duas, caso haja vagas disponíveis) podem ser apresentadas presencialmente ou por correio electrónico (sec-cicom@ics.uminho.pt).
Toda a informação necessária (edital, formulário e plano de estudos) está disponível no site do Departamento de Ciências da Comunicação.
Este curso tem a duração de dois anos, sendo o primeiro ocupado com aulas (concentradas predominantemente no primeiro semestre e em horário que facilitará a vida a quem tem um horário de trabalho) e os dois restantes dedicados à elaboração da dissertação. As áreas de especialidade em que é possível realizar o doutoramento, uma das quais Educação para os Media, podem ser consultadas aqui.

quarta-feira, junho 03, 2009

Estudo: Como estão os Videojogos a ser utilizados nas escolas?



Síntese do relatório (em inglês; em francês)

Relatório final completo (em ingês)

segunda-feira, junho 01, 2009

Literacia mediática no mundo digital - competências

Creio que nos escapou aqui a referência a uma Resolução do Parlamento Europeu, de 16 de Dezembro de 2008, sobre literacia mediática no mundo digital (2008/2129(INI)).
Transcreve-se aqui o ponto relativo a:

Educação para os meios de comunicação nas escolas e enquanto parte integrante da formação de professores

18. Salienta que a educação para os meios de comunicação deve fazer parte integrante da educação formal, à qual todas as crianças têm acesso, assim como dos planos curriculares de todos os níveis de ensino;

19. Reclama que a literacia mediática seja inscrita como nona competência essencial no quadro de referência europeu para a aprendizagem ao longo da vida, nos termos da Recomendação 2006/962/CE;

20. Recomenda que a educação para os meios de comunicação seja tanto quanto possível orientada para a prática e relacionada com matérias do domínio económico, político, literário, social, artístico e das tecnologias da informação, sugerindo, como via a seguir, a criação de uma disciplina específica "Educação Mediática" e a adopção de uma abordagem transversal que estabeleça pontes com projectos extra-escolares;

21. Recomenda aos estabelecimentos de ensino que promovam a criação de produtos mediáticos (no âmbito dos meios de comunicação impressos, dos meios audiovisuais e dos novos meios de comunicação) que envolvam alunos e professores, enquanto medida de formação prática em literacia mediática;

22. Exorta a Comissão a incluir nos indicadores de literacia mediática que se propôs elaborar não só a qualidade do ensino mas também a formação do pessoal docente neste domínio;

23. Verifica que, além dos aspectos pedagógicos e inerentes à política de educação, o apetrechamento técnico e o acesso às novas tecnologias também desempenham um papel essencial, e salienta a necessidade de melhorar sensivelmente a infra-estrutura escolar, a fim de permitir a todos os alunos o acesso a computadores, à Internet e ao correspondente ensino;

24. Salienta a especial relevância que a educação para os meios de comunicação assume nos estabelecimentos de ensino especial, dada a importante função que, em muitos tipos de deficiência, os meios de comunicação desempenham na superação de problemas de comunicação;

25. Recomenda que a formação de professores, em todos os níveis de ensino, comporte módulos obrigatórios de ensino de competências mediáticas, a fim de garantir uma formação intensiva, e requer, por conseguinte, às autoridades nacionais competentes que familiarizem os professores de todas as disciplinas e categorias de escolas com o emprego de meios audiovisuais didácticos e com os problemas da educação para os meios de comunicação;

26. Frisa a necessidade de se proceder regularmente ao intercâmbio, entre Estados­Membros, de informações, de boas práticas e, no domínio da educação, de métodos pedagógicos;

27. Insta a Comissão a incluir no programa que venha a suceder ao Programa MEDIA 2007 uma parte especificamente consagrada à promoção da literacia mediática, já que na actual versão aquele programa pouco contribui para fomentar a literacia mediática; subscreve, além disso, os esforços da Comissão no sentido de elaborar um novo programa denominado "Media Mundus", para apoiar a cooperação no domínio audiovisual; solicita que a literacia mediática assuma maior relevo noutros programas de apoio da UE, designadamente, nos programas "Aprendizagem ao longo da vida", eTwinning, "Internet mais segura" e no Fundo Social Europeu;

É interessante ver a designação que o documento adopta nos diferentes idiomas:
  • Alfabetizzazione mediatica nell'ambiente digitale
  • Alfabetización de los medios de comunicación en un mundo digital
  • Media literacy in a digital world
  • La compétence médiatique dans un monde numérique
  • Medienkompetenz in der digitalen Welt