Sob este título escreve hoje Manuel António Pina, no JN:
"Embora desaconselhada a pessoas sensíveis - principalmente às que, nas sondagens, põem o jornalismo no topo das profissões a que dão maior crédito - deveria ser obrigatória na formação para os media do Ensino Secundário (se é que isso existe) uma passagem pelo sítio www.zombietime.com/reuters_photo_fraud/.
Aí se fica a saber do crédito que merece certo jornalismo, no caso o jornalismo fotográfico da Reuters, uma das principais agências internacionais de informação. Talvez o leitor tenha visto em mais do que um jornal imagens chocantes do bombardeamento de Beirute pela Força Aérea israelita, há dois anos. Talvez fique ainda mais chocado descobrindo (eu só o descobri agora) que muitas dessas fotos terão sido digitalmente manipuladas ou pura e simplesmente forjadas pelos fotógrafos e editores da Reuters, de modo justamente a chocá-lo e aparentemente em consonância com os serviços de propaganda do Hezbollah. Sim, até as fotografias mentem. Basta haver um mentiroso atrás da câmara fotográfica. E uma mentira jornalística, no Líbano como por cá, pode ser mais letal que um bombardeamento.
quarta-feira, junho 18, 2008
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1 comentário:
Non, non máis letal ca un bombardeo. Sen embargo o xornalismo perde crédito, precisamente polo seu propio exercicio. Cada un mente un pouco e vaise facendo unha grande mentira porque un gran non fai graneiro pero axuda ó compañeiro. Os medios esquecen a súa función e perden utilidade.
O bo que ten a verdade é que brilla tanto pola súa presencia coma pola súa ausencia.
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