sexta-feira, março 23, 2007

Duas novas teses de mestrado

Realiza-se hoje, às 14:30, na Sala de Seminários, no Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho, em Braga, a prova de mestrado em Ciências da Comunicação, área de especialização em Comunicação, Cidadania e Educação, da Licenciada Helena Márcia Pereira Pinheiro Sousa.

Titulo da Tese: “Município de Vale de Cambra: um espaço de Educação para os Media destinado a Crianças em idade pré-escolar”.
A arguição será feita pela Dra Maria Emília Brederode Santos, tendo a orientação cabido à Prof. Sara Pereira.

Na próxima quarta-feira, dia 28 de Março,pelas 14:00 horas, tem lugar a prova de mestrado da mesma área de especialidade do Licenciado Fernando Jorge Basto Peixoto.
Titulo da Tese: “A Técnica e a Estética na Publicidade”.
Será arguente o Prof. José Bragança de Miranda. A orientação foi do Prof. Moisés de Lemos Martins.
Cimeira Mundial na África do Sul

Tem início neste fim de semana, em Joanesburgo, na África do Sul, a 5ª Cimeira Mundial sobre as Crianças e os Media. Trata-se de um grande evento internacional, no qual são esperadas as vozes de representantes de mais de 90 países, e que valoriza não apenas a intervenção e a investigação, mas igualmente a animação. O programa pode ser encontrado aqui.
Esta iniciativa tem já uma signficativa história, na qual a Austrália desempenhou um papel pioneiro. Tornou-se prática corrente, em todas a s edições anteriores, e também nesta, que haja uma "agenda das próprias crianças".
"A Educação para os media na era do digital"

Texto de David Buckingham, um dos nomes de referência na educação para os media, no plano internacional, que serviu de base à intervenção que fez no acto evocativo dos dez anos da MED (Associação Italiana de Educação para os Media), em 3-4 de Março de 2006, em Roma.
Alguns dos pontos de vista que defende neste documento encontram-se sumariados neste excerto:

"(...) the current scale of investment in computers and other digital devices is unprecedented; and it poses some significant challenges for media educators. As we all know, media education (teaching about media) is often confused with educational media (teaching through media) – that is, the use of media to teach other curriculum areas such as science or history. This confusion may be even more acute as technology becomes more widely available in schools. On the level of funding and policy, it is hard not to be dismayed by the way in which the technology ‘bandwagon’ has overtaken media education. In an international survey we undertook for UNESCO a few years ago, experts in many countries complained about the difficulties they experienced in making the case for media education to policy makers – and saw a striking contrast with the often uncritical enthusiasm for ICTs.
So what are media educators to do in this situation? I want to make several suggestions here. Firstly, I want to argue that the use of technology in schools is actually quite out-of-step with young people’s use of technology outside schools. Increasing numbers of young people find the use of technology in schools limited, boring and irrelevant – particularly as compared with the ways in which they can use technology in their leisure time. Bridging this gap – this new ‘digital divide’ – between home and school will require a new, and less superficial, attention to young people’s digital cultures.
Secondly, I want to argue that media educators need to challenge the merely instrumental use of technology – the idea that technology is merely a neutral tool for delivering ‘information’. On the contrary, we need to define and promote new forms of ‘digital literacy’, extending and perhaps rethinking our familiar critical approaches in relation to new media such as computer games and the internet. However – thirdly – I will also argue that digital literacy is not simply about critically reading new media: it is also about writing in new media. Indeed, I think that some of the most positive and exciting possibilities of these technologies are to do with the ways in which young people can use them to produce and distribute their own media. Ultimately, I do not believe that the computer will ‘blow up’ the school; but I do believe it might contribute to a broader rethinking or re-imagining of what schooling might be about (...)".
Entre os livros de D. Buckingham, destacam-se: Children Talking Television (Falmer, 1993), Moving Images (Manchester University Press 1996), The Making of Citizens (Routledge, 2000), After the Death of Childhood (Polity, 2000) and Media Education (Polity, 2003).

quinta-feira, março 15, 2007

Como apresentar uma reclamação à ERC?

Como apresentar uma reclamação à ERC (Entidade reguladora de Comunicação Social)?
A formalização das reclamações relativas a comportamentos susceptíveis de configurar violação de direitos, liberdades e garantias ou de quaisquer normas legais ou regulamentares aplicáveis às actividades de comunicação social, poderá ser efectuada através de fax (213951449), através de correio para a morada da ERC (Av.D.Carlos I, 130 – 6º 1200-651 Lisboa) ou, por via electrónica, através do preenchimento do formulário de reclamações que se encontra online. Da reclamação deverão constar o nome, morada, email e idade, bem como uma sumária descrição dos factos relativos à reclamação, num máximo de 200 palavras.

Existe um prazo para apresentação de reclamações à Entidade Reguladora?
Sim. Os interessados em apresentar reclamações, deverão fazê-lo no prazo máximo de 30 dias a contar do conhecimento dos factos e desde que tal conhecimento não ocorra passados mais de 120 dias da ocorrência da alegada violação.


Enquadramento Legal do exercício do direito de resposta

Este direito encontra-se definido juridicamente pelos seguintes Diplomas:

(Do Boletim Informativo da ERC, nº 2, de 15 de Março, Dia Mundial do Consumidor)

segunda-feira, março 12, 2007

Tese de mestrado sobre jornais escolares

Realiza-se amanhã, dia 13, às 14h30, a prova de mestrado em Ciências da Comunicação, área de especialização em Comunicação, Cidadania e Educação, do Licenciado João Carlos Brandão Gonçalves. A investigação a submeter à apreciação do júri intitula-se “Jornal Escolar: da periferia ao centro do processo educativo”.

A investigação incide sobre uma amostra de publicações escolares que participaram e foram premiadas no Concurso Nacional de Jornais Escolares anualmente promovido pelo projecto Público na escola, do jornal Público.

O acto terá lugar na Sala de Seminários do Instituto de Ciências Sociais, Piso 0, no campus de Braga da Universidade do Minho.

Convida-se todos os interessados a assistir à defesa e discussão desta tese

de Mestrado.