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quarta-feira, abril 24, 2013

Livros: elas leem mais do que eles


Sessenta e cinco por cento dos portugueses residentes no Continente com 15 ou mais anos leram pelo menos um livro nos últimos 12 meses e, em média, cada português leu entre 3 e 5 livros ao longo desse período, segundo dados relativos à 1ª vaga do estudo TGI 2013 da Marktest, acabadios de divulgar.
A classe social, o sexo e vaidade mostram-se as variáveis nas quais se registam maiores graus de diferenciação, sendo que as mulheres, as pessoas de nível socioeconómico mais elevado e os mais novos são os que mais leem.

    LERAM PELO MENOS UM LIVRO NOS ÚLTIMOS 12 MESES    
[Mais informação AQUI.]

sábado, julho 31, 2010

Citação do fim-de-semana

"Nos últimos 30 anos, houve uma alteração radical na educação e na frequência da escola. Uma educação que não se transforma não está a melhorar. Mas às vezes as pessoas agarram-se a uma ideia romântica, de que o que havia antes continua a servir muito bem".

- Ministra da Educação, Isabel Alçada, numa entrevista ao Expresso que é o tema deste fim-de-semana e dará, certamente, muito que falar.

sexta-feira, abril 16, 2010

N@Escolas - iniciativa do DN para os adolescentes

Está a decorrer o N@ESCOLAS, mais uma edição do projecto de marketing do Diário de Notícias dirigido às escolas secundárias e profissionais de todo o país.
Os alunos e professores começam por se inscrever individualmente, ficando o DN com a base de dados assim criada. Numa segunda etapa, inscrevem-se professores e grupos de 3 a 5 alunos. A cada grupo cabe elaborar uma nota biográfica de personagem à sua escolha, sendo que as mais criativas verão a respectiva escola ser contemplada com um "Dia DN", de facto, um road show que envolve figuras públicas e que está, neste momento, prestes a ter início. As equipas das escolas visitadas deverão, posteriormente, elaborar e enviar uma reportagem do dia, sendo escolhidas três para irem a uma final, prevista para o início de Junho próximo e que consiste numa entrevista feita pelos alunos a um conjunto de personalidades seleccionadas pelo DN. A equipa vencedora será premiada com uma viagem, "com possibilidade de fazer a cobertura jornalística de um evento".
Dado haver, neste processo, um contacto dos alunos com alguns géneros jornalísticos, o site do projecto disponibiliza alguns recursos , nomeadamente os seguintes módulos:
Os organizadores estabeleceram como objectivos para este projecto os seguintes:
  • "Fomentar nos jovens participantes hábitos de leitura e interesse pelos acontecimentos do mundo que os rodeia, ambos fundamentais para o correcto exercício da cidadania.
  • Desenvolver o sentido critico na relação com os Media mediante o entendimento dos desafios e escolhas que se colocam a um jornalista de forma a correcta recolha, tratamento e divulgação de informação.
  • Identificar as características e regras do trabalho inerente a uma entrevista e a uma reportagem".
Mais informação: AQUI.

quinta-feira, janeiro 21, 2010

"Educação mediática" - dossier na Noesis



A Noesis, revista da Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular, do Ministério da Educação, dedica o dossier central do seu número mais recente (nº 79) à "Educação Mediática: do Analógico ao Digital".
Vale a pena consultar este número pela diversidade de trabalhos que, em torno daquele tema, são publicados - desde o editorial, assinado pela directora da publicação, Maria Emília Brederode Santos, a um texto ensaístico de David Buckigham até à reportagem de diversas experiências no terreno (como em Oliveira de Azemeis). Uma entrevista a Regina de Assis, impulsionadora da Educação Mediática no Estado do Rio de Janeiro, feita por Teresa Fonseca, um trabalho em torno de um DVD sobre a produção de jornais escolares na região de Castelo Branco, e sugestão de sites úteis completam este dossier que é dos documentos mais interesantes em suporte escrito, ultimamente publicados entre nós.
Acesso ao número da Noesis: AQUI.

quarta-feira, junho 04, 2008

60% das crianças tem TV no quarto

O Público online divulga os resultados de um inquérito feito por investigadores do ISCTE sobre o uso dos media entre os 8 e os 18 anos, num trabalho de Isabel Leiria. Eis os primeiros parágrafos:

"60 por cento das crianças e jovens têm televisão no quarto
Isabel Leiria

Mais de 90 por cento das crianças e jovens têm pelo menos duas televisões em casa e seis em cada dez têm uma no quarto, tal como acontece com uma percentagem semelhante de pais. Os aparelhos estão na sala, mas também na cozinha e noutras divisões. Só que esta já não é a “lareira electrónica” à volta da qual se reúne a família.

“Há uma tendência para o uso independente dos aparelhos de televisão que se afasta do paradigma do seu uso familiar”, dizem os autores do estudo "E-Generation: Os Usos de Media pelas Crianças e Jovens em Portugal", de 2007. Os investigadores do ISCTE Rita Espanha e Tiago Lapa inquiriram uma amostra representativa de miúdos entre os 8 e os 18 anos e chegaram à conclusão que, apesar de continuar “omnipresente” (em mais de metade dos lares existem três ou mais aparelhos), a televisão perdeu o seu lugar central, com os jovens a dividirem o seu tempo e atenção com outros meios e tarefas, como o computador, o leitor de MP3 ou o telemóvel.

A televisão pode até estar sempre ligada, com 91 por cento dos inquiridos a dizer que assim é às horas das refeições. Metade admite até que o aparelho está a funcionar mesmo quando ninguém está a ver. O que acontece é que, também muitas vezes, cada elemento da família a utiliza no seu espaço, originando “novas formas de organização familiar e modos de organização geográfica das actividades familiares”.

E se a vida dos jovens se está “a deslocar do público para o privado”, por causa do “declínio da cultura de rua e do convívio familiar”, uma vez em casa é no quarto que os mais novos passam muito do seu tempo. Os autores do estudo falam mesmo na “emergência de uma cultura do ‘quarto de dormir’, onde os jovens tendem a concentrar no seu reduto mais privado os «media» que utilizam”.

“Esta forma de estar, o isolamento dos jovens no seu próprio quarto, já existia nas gerações anteriores. Mas agora os jovens têm ao seu dispor vários meios (televisão, telemóveis, internet) que lhes dão entretenimento e lhes permitem também prolongar as relações com outros jovens sem sair de casa”, comenta Rita Espanha.

Em relação ao que vêem na televisão, a TVI é o canal favorito para mais de metade (a RTP 1 tem a preferência de apenas 4,5 por cento) e gostam sobretudo de filmes. Mas são as telenovelas que mais tempo lhes roubam. Menos de metade assiste ao telejornal.

A Internet é outro dos "media" que tem ganho uma importância fundamental na vida dos jovens. Quase três em cada quatro assume-se como utilizador, com a maioria a iniciar-se aos 10,11 anos. A Web serve para enviar "mails", consultar enciclopédias e dicionários "online" ou procurar informação relacionada com os estudos. Navegar “sem objectivos concretos”, jogar ou participar em "chats", combinar saídas e contactar amigos quando se “está desanimado” são outras utilizações recorrentes.(...)

(Continuação: AQUI)