Um estudo realizado sob a orientação de Pedro Quelhas Brito, professor da Faculdade de Economia da Universidade do Porto, revela uma forte ligação dos adolescentes ao telemóvel.
Quanto ao envio de sms, os investigadores apuraram que os pré-adolescentes enviavam uma média de 84,2 por semana. Já os colegas mais velhos, superavam as 235 sms por semana. Jornal de Notícias
É interessante o comentário de um
leitor do
IOL Portugal Diário:
Está explicado a forte ligação emocional que os jovens hoje têm com os telemóveis, nao são simples máquinas de calcular ou telefonar são praticamente toda a vida social e emocional e isso é muito forte, agora compreendo melhor a menina do "Dá-me o telemovel já".
1 comentário:
Sobre este assunto escreve hoje Luís António Santos, docente da Universidade do Minho, no jornal diário gratuito da Rádio Renascença (http://mediaserver.rr.pt/rr/others/1518612540cfc76.pdf):
"(...) Não valerá a pena perdermos tempo a discutir se tudo isto faz ou não sentido. Faz, pois. Para esta geração, é das poucas coisas que faz.
A geração sms é ágil, atenta, treinada na multitarefa e predisposta para o novo. Não tem – infere-se dos dados adiantados
pelos JN – grande tempo disponível
para as estabelecidas formas de associação ou para relações sólidas com instâncias sociais tradicionais, como os partidos políticos ou os media.
Poderá haver nisto algo mais do que
o – também ele – tradicional desdém
juvenil pelo que já existe. Poderá haver absoluta e total indiferença. E, isso sim, deve interessar-nos.
A política e os media não podem – por razões diferentes – abdicar desta geração e isso significará, forçosamente, muito mais do que modernizar linguagens ‘a martelo’. Porque a geração sms é ágil, atenta, treinada na multi-tarefa e tudo o resto, menos ingénua".
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