No 9.º ano “a maioria dos jovens já domina os computadores perfeitamente", refere o ministro Nuno Crato (em entrevista ao Público). A presidente da Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação, Maria José Viseu, ao JN, disse que "os jovens nessa idade já dominam claramente as novas tecnologias (...), os jovens sabem manusear perfeitamente um computador".
Esta convergência de opiniões é interessante, até no uso do mesmo advérbio, "perfeitamente". Assim sendo, para quê ensinar uma coisa que afinal os jovens aprendem por si?
Proponho o seguinte exercício: se tivéssemos de completar com a expressão entre parênteses, veja-se que frases interessantes obteríamos.
Aos 15 anos, a maioria dos jovens já domina o/a _______________ (português, matemática, inglês, geografia, história, artes, educação física) perfeitamente!
É sabido que muitos jovens já dominam desportos nessa idade, então de nada serve a disciplina de educação física. Aos 15 anos, os jovens também já sabem falar e escrever (espera-se)... E têm umas noções de geografia (bom, os concorrentes da Casa dos Segredos nem por isso).
Questiono-me como admitimos que neste aspecto das tecnologias - independentemente de se concordar ou não com a disciplina de TIC no 9º ano - haja um discurso desta natureza, de um reconhecimento da auto-aprendizagem, como se comprova pela anuência da responsável de uma organização que representa os pais. Que explicações?
segunda-feira, outubro 31, 2011
quinta-feira, outubro 27, 2011
Jovens: 2h diárias nas redes socais
Na crónica que assina no jornal digital Setúbal na Rede, o Prof. Doutor João Canavilhas apresenta alguns dados de um trabalho que está a terminar acerca do consumo mediático dos jovens pré-universitários portugueses, baseado numa amostra constituída por cerca de 450 estudantes oriundos de todos os distritos do país que ingressaram este ano na Universidade da Beira Interior. Eis um excerto de "os jovens e os media":
Ler o texto: Teenagers would rather lose TV than internet or mobile – survey.
Ler o estudo do OFCOM: Children and parents: media use and attitudes report
"(...) Uma das conclusões mais interessantes deste trabalho é a confirmação de que a Internet ultrapassou a televisão nas preferências dos jovens portugueses, uma tendência verificada em estudos realizados noutros países. E as novidades não ficam por aqui: o telemóvel é agora o segundo meio preferido dos jovens, relegando a televisão para terceiro lugar. Neste estudo, a imprensa escrita surge apenas no oitavo lugar entre os dez meios/suportes sugeridos aos inquiridos, o que deve ser motivo de reflexão para os empresários do sector.Sobre esta mesma matéria, embora reportando-se a um publico mais jovem - os teenagers - o jornal britânico Guardian citava ontem dados de um estudo do OFCOM (autoridade de regulação dos media) que confirmam que os adolescentes tendem a preferir "mandar às malvas" a TV do que a Internet ou o telemóvel. Paradoxalmente, o consumo de televisão na mmesma faixa etária tem vindo a subir: 17h e 37m por semana actualmente, mais 2h do que em 2007. Contudo, uma parte deste consumo ocorre precisamente através de dispositivos online.
A ligação destes jovens à imprensa faz-se sobretudo pela via das publicações online, com um terço do inquiridos a revelarem que leem diariamente/várias vezes ao dia, os jornais disponibilizados na Web. Mais um dado que deve merecer a reflexão de empresários do sector e agências de publicidade.
Outro dado importante é a constatação de que nove em cada dez jovens tem conta numa rede social, passando aí uma média de duas horas por dia. Se tivermos em conta que o consumo médio de Internet apurado neste estudo é de três horas, facilmente se constata que a maior parte deste tempo é passado nas redes sociais. Considerando que os jovens leem jornais, veem vídeos, consultam blogues e jogam na Internet, deduzimos que parte significativa destas atividades acontece dentro das redes sociais. A ser assim, as redes sociais, especialmente o Facebook, funcionariam como uma espécie de ponto de encontro onde os jovens procuram todo o tipo de conteúdos filtrado pelos seus amigos ou pelas empresas de que são fãs. (...)"
Ler o texto: Teenagers would rather lose TV than internet or mobile – survey.
Ler o estudo do OFCOM: Children and parents: media use and attitudes report
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quarta-feira, outubro 26, 2011
Programa para 12 de Novembro
Já se encontra disponível o programa do I Encontro de Rádios e Televisões Escolares na Net que decorrerá no dia 12 de novembro próximo, nas instalações da Escola Secundária Eça de Queirós, Olivais, Lisboa. A iniciativa, que tem as inscrições abertas, é da Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular.
Eis o programa:
10h00 ‐ Sessão de abertura
10h15 – Sessão plenária
Experiências educomunicativas em contexto escolar: desafios e oportunidades
Vitor Diegues
11h30 – Pecha Kucha‐ Apresentação de projetos em sala (decorrerão em paralelo)
Sala 1
• i9ScoolTV ‐ Televisão Informativa/Interativa Escolar ‐ Filipe Duarte
• O Semáforo – Paulo Couceiro
• Televisão Interna da escola António Arroio – José Ramos
• Rádio Antenas no Ar – Carla Mendes
• Rádio Escolar – concurso de Empreendedorismo
Sala 2
• Rádio Pontinha – Dulce Franco
• Calazans TV – José Nobre
• ILOP Rádio – Sempre cool – Mariana Marques
• Rádio Onda Radical – Rui Macário
• RMP @ Hipermédia – Nuno Albano e Rodrigo Lagoa
Sala 3
• TVSerafim ‐ Helena Resende
• HoraESA – Programa da Escola Secundária de Arouca na Rádio Regional de
Arouca – Adília Cruz
• A Rádio Escolar no ensino‐aprendizagem do Português a alunos do Ensino
Secundário. Um estudo de caso na Escola Secundária Carolina Michaëlis –
Anabela Pinho
• A minha escola – Ana Isabel Pires
• www.sjradio.com – Fernando Ramos
14h00 ‐ Apresentação e discussão simultânea de pósteres
15h00 – Oficinas (decorrerão em paralelo)
1. i9ScoolTV ‐ Televisão Informativa/Interativa Escolar ‐ Filipe Duarte
2. Como fazer televisão… na escola – Nuno Relvas
3. RMP @ Hipermédia ‐ Nuno Albano e Rodrigo Lagoa
4. Meios tecnológicos ao serviço do ensino – Avelino Bastos
5. ONEscola.tv: Possibilidades pedagógicas de utilização de TV/vídeo – Jorge
Mata
17h15 ‐ Sessão de encerramento
terça-feira, outubro 25, 2011
Informação, Conhecimento, Participação - debater os problemas do país
Tem passado na televisão um vídeo da Fundação Francisco Manuel dos Santos (que está na origem de projectos como a Pordata). É muito mais do que uma publicidade institucional, pois procura incitar os cidadãos a entrar no debate sobre os problemas do país. Para além de, visualmente, estar muito bem construído, vale a pena seguir com atenção - e debater ! - o texto que acompanha as imagens.
domingo, outubro 23, 2011
quinta-feira, outubro 20, 2011
Nova Publicação - Media Literacy and New Humanism
Está diponível em PDF e pode ser descarregado aqui, o livro Media Literacy and New Humanism, da autoria de Pérez Tornero e Tapio Varis. A obra foi publicada em 2010 pelo Institute for Information Technologies in Education (IITE) no âmbito da série de monografias "Theoretical Aspects of ICT in Education".
terça-feira, outubro 18, 2011
segunda-feira, outubro 17, 2011
As crianças e as notícias da crise
Sei de pessoas que já não conseguem ouvir nem ver notícias. Preferem, na televisão, os documentários que surgem no fim dos telejornais. Não aguentam a dose de más notícias, de desgraças, de problemas, de escândalos.
Felizes, porém, os que são capazes de se auto-determinar face ao mundo em que vivem, sem terem de fugir da realidade e meter a cabeça na areia.
Para o bem ou para o mal, precisamos das notícias para guiar os nossos passos e perscrutar o ambiente. Até porque cada vez mais elas mexem com as vidas e os quotidianos, com os incertos amanhãs. Em muitos casos de forma brutal, quando significam perda de emprego, abandono e exclusão, como quem é atirado para o lixo (“homens que são como lugares mal situados”, no poema de Daniel Faria).
Eu vejo a família à volta da mesa, àquela hora em que o país e o mundo desaguam na cozinha ou na sala de jantar. Em que a mãe e o pai carregam o peso de mais um dia de trabalho ou da procura dele. Em que os de emprego ou estatuto mais ou menos seguros esgrimem no ecrã as suas razões. Em que os miúdos, de olhares inquiridores, seguem os movimentos e palavras dos crescidos, pressentindo que algo de grave se passa ou se vai passar.
Neste quadro doméstico, diariamente alimentado pela mesma dose televisiva de uma cegarrega repetitiva e distante, mas cujos impactos todos mais ou menos conhecem, faz todo o sentido que nos confrontemos com algumas perguntas que adquirem hoje especial acuidade. Ensina-nos a sociologia da infância, uma novel especialidade da disciplina sociológica, que, nas crises socioeconómicas, os mais afectados são, precisamente, as crianças. Há, pois, que lhes prestar atenção.
Como será a crise vista do lado dos miúdos, mesmo quando não são directa ou imediatamente atingidos por ela? Como compreenderão eles o que se noticia, para além do imediatismo eventual daquilo que os pode afectar? Quem os escuta nas suas inquietações, perplexidades e sonhos? Quem lhes fala de modo que, ao menos, entendam um pouco o que está em jogo e os cenários que se desenham (ou da falta deles)?
Que ao menos em casa e na escola haja espaço para exprimirem perguntas e perplexidades e que haja quem as acolha e escute. Mesmo que as respostas sejam poucas.
(Texto publicado na edição de hoje do Página 1/RR)
Felizes, porém, os que são capazes de se auto-determinar face ao mundo em que vivem, sem terem de fugir da realidade e meter a cabeça na areia.
Para o bem ou para o mal, precisamos das notícias para guiar os nossos passos e perscrutar o ambiente. Até porque cada vez mais elas mexem com as vidas e os quotidianos, com os incertos amanhãs. Em muitos casos de forma brutal, quando significam perda de emprego, abandono e exclusão, como quem é atirado para o lixo (“homens que são como lugares mal situados”, no poema de Daniel Faria).
Eu vejo a família à volta da mesa, àquela hora em que o país e o mundo desaguam na cozinha ou na sala de jantar. Em que a mãe e o pai carregam o peso de mais um dia de trabalho ou da procura dele. Em que os de emprego ou estatuto mais ou menos seguros esgrimem no ecrã as suas razões. Em que os miúdos, de olhares inquiridores, seguem os movimentos e palavras dos crescidos, pressentindo que algo de grave se passa ou se vai passar.
Neste quadro doméstico, diariamente alimentado pela mesma dose televisiva de uma cegarrega repetitiva e distante, mas cujos impactos todos mais ou menos conhecem, faz todo o sentido que nos confrontemos com algumas perguntas que adquirem hoje especial acuidade. Ensina-nos a sociologia da infância, uma novel especialidade da disciplina sociológica, que, nas crises socioeconómicas, os mais afectados são, precisamente, as crianças. Há, pois, que lhes prestar atenção.
Como será a crise vista do lado dos miúdos, mesmo quando não são directa ou imediatamente atingidos por ela? Como compreenderão eles o que se noticia, para além do imediatismo eventual daquilo que os pode afectar? Quem os escuta nas suas inquietações, perplexidades e sonhos? Quem lhes fala de modo que, ao menos, entendam um pouco o que está em jogo e os cenários que se desenham (ou da falta deles)?
Que ao menos em casa e na escola haja espaço para exprimirem perguntas e perplexidades e que haja quem as acolha e escute. Mesmo que as respostas sejam poucas.
(Texto publicado na edição de hoje do Página 1/RR)
quinta-feira, outubro 13, 2011
O debate
A imagem foi retirada de um texto que não é propriamente actual. Num registo humorístico, apela provavelmente para um dos propósitos e fundamentos da literacia mediática: a participação dos cidadãos numa sociedade activa e disponível para o debate. Neste sentido, e circunscrevendo parte das reflexões aos fóruns online, o que fazemos para dizer aos outros que podem estar errados? Que papel têm os media na promoção deste debate crítico e racional de que falava Habermas?
Até que ponto a questão do autor do post, Alan Jacobs, faz sentido: «por que é que o discurso da Internet se tornou numa batalha de todos os homens contra todos os homens?»
sexta-feira, outubro 07, 2011
Nova publicação - Mapping Digital Media: The Media and Liability for Content on the Internet
A Open Society Foundations anuncia uma nova publicação dedicada à compreensão dos efeitos da tecnologia nos media e no jornalismo. Mapping Digital Media: The Media and Liability for Content on the Internet traz-nos uma série de relatórios sobre o impacto da digitalização na democracia de 60 países por todo o mundo.
Este documento pretende demonstrar a eventual fiabilidade dos conteúdos na Internet, com um foco particular sobre as iniciativas governamentais de várias nações nestes espaços online. Com efeito, já é possível verificar um número significativo de países que têm vindo a adoptar certas disposições legais para regular determinados conteúdos e práticas na rede. Tal como referem os diversos relatórios presentes em toda a obra, alguns governos já fazem da Internet o meio primordial de contacto com as suas populações.
Para Cynthia Wong e James Dempsey, organizadores deste livro, a característica mais importante da Internet no contexto comunicativo actual consiste na tentativa de superação das barreiras existentes entre os diversos povos. Com esta obra, os autores procuram chamar a atenção para os desafios complexos das diversas políticas tomadas nesta área, analisando exemplos específicos da regulação online em países de latitudes tão diversas como a Lituânia, Marrocos, México, Tailândia, Roménia, entre outros.
terça-feira, outubro 04, 2011
Encontro de Rádios e TVs Escolares na Net
Termina no próximo dia 14 o prazo para inscrever a apresentação de
projectos no I Encontro Nacional de Rádios e Televisões Escolares na
Net, que vai decorrer no dia 12 de Novembro. A iniciativa, que decorrerá entre as 09h30 e as 17h15,
em Lisboa é promovida pela Direcção-Geral de Inovação e de
Desenvolvimento Curricular (DGIDC), através da Equipa de Recursos e
Tecnologias Educativas (ERTE). Pretende-se, com esta iniciativa, "
promover a criação e dinamização de rádios e televisões escolares, com
ou sem presença na Net, bem como divulgar as experiências que têm vindo a
ser postas em prática um pouco por todo o país".
Estão previstos três formatos de apresentação:- - Apresentação de posters (em formato A3, contendo os objectivos do projecto, uma descrição do que foi realizado até agora, bem como outros pormenores que os responsáveis do projecto considerem pertinentes). Durante o Encontro, os participantes vão ter oportunidade de dialogar com os responsáveis de cada projecto.
- - Apresentação de Pecha Kucha (metodologia de apresentação de informação com um número total de 20 diapositivos, temporizados em 20 segundos cada, num total de 6 minutos e quarenta segundos). As Pecha Kucha, num total de 6, são feitas por dinamizadores de projectos e são seleccionadas pela DGIDC de entre os promotores de posters que manifestem interesse em fazer este tipo de apresentação.
- - Dinamização de oficinas: vão ser realizadas 4 oficinas simultâneas, versando temáticas relacionadas com a criação e manutenção de rádios e televisões escolares com presença na Net. Deve haver um equilíbrio entre oficinas que abordem os aspectos pedagógicos e os aspectos técnicos e práticos das rádios e televisões escolares.
segunda-feira, outubro 03, 2011
"O DN Jovem entre o Papel e a Net" - o seu a seu dono
Com data de 25 de Setembro passado foi publicada neste blog uma informação incorrecta que sugere a autoria de um trabalho que é abusiva e que induziu em erro diversos leitores.
Ele transcrevia uma mensagem da autora do trabalho publicado que nos havia sido enviado em meados de Setembro sobre o lançamento do livro "O DN Jovem entre o Papel e a Net - História e Memórias de uma Transição". Ao contrário do que o post sugere, o livro é da autoria da jornalista Helena Freitas e foi lançado no passado dia 28. Quem consultasse o endereço do Facebook que o post pubicava faclmente se daria conta da autoria, mas é verdade que o post induzia em erro.
Que se passou? Quando recebi o press release agendei-o para dia 25, para, entretanto, ser editado e publicado mais próximo do dia de lançamento. Uma vida académica superocupada na última semana fez com que não mais tivesse visitado o blog e aquilo que era um rascunho para uma notícia acabou por ser automaticamente publicado sem edição. Pelo facto quero pedir desculpas à autora do livro, à editora e aos leitores deste blog.
Aproveito a oportunidade para voltar a publicar o post, mas agora com o enquadramento necessário:
"Aos colegas com os quais me tenho cruzado no exercício do jornalismo, fica o convite para o lançamento de "O DN Jovem entre o Papel e a Net - História e Memórias de uma Transição". Arrisco apresentá-lo como uma "biografia" do suplemento juvenil do Diário de Notícias onde ensaiaram os primeiros passos tantos nomes hoje consagrados em diversas áreas: do jornalismo à literatura, do cartoon à fotografia, da pintura à banda desenhada. Sei que alguns de vós estão entre os colaboradores do DNJ, que se extinguiu em 2007, ao fim de quase 25 anos de existência. Os demais, certamente conhecem alguém que passou por aquelas páginas, pelo que conto convosco para o passa palavra. O livro tem uma recém-criada página no Facebook (http://www.facebook.com/#!/pages/O-DN-Jovem-entre-o-Papel-e-a-Net/269370796414650) (...). Partindo da transição do DN Jovem do papel para a Internet, ocorrida em 1996, este livro é a primeira “biografia” daquele que foi, seguramente, o mais memorável suplemento de colaboração juvenil na imprensa do Portugal democrático. Descrição Todas as semanas, durante mais de uma dezena de anos, jovens criadores portugueses aguardavam as terças-feiras com ansiedade, contando as horas para verificar se os trabalhos enviados para o DN Jovem haviam sido seleccionados. Mas em Maio de 1996 o suplemento juvenil migrou para a Internet – meio então inacessível à maioria dos portugueses. Levantaram-se vozes de protesto, circulou um manifesto e...Ver mais ISBN 978-989-680-034-5
Editor Esfera do Caos e Helena Freitas
Ele transcrevia uma mensagem da autora do trabalho publicado que nos havia sido enviado em meados de Setembro sobre o lançamento do livro "O DN Jovem entre o Papel e a Net - História e Memórias de uma Transição". Ao contrário do que o post sugere, o livro é da autoria da jornalista Helena Freitas e foi lançado no passado dia 28. Quem consultasse o endereço do Facebook que o post pubicava faclmente se daria conta da autoria, mas é verdade que o post induzia em erro.
Que se passou? Quando recebi o press release agendei-o para dia 25, para, entretanto, ser editado e publicado mais próximo do dia de lançamento. Uma vida académica superocupada na última semana fez com que não mais tivesse visitado o blog e aquilo que era um rascunho para uma notícia acabou por ser automaticamente publicado sem edição. Pelo facto quero pedir desculpas à autora do livro, à editora e aos leitores deste blog.
Aproveito a oportunidade para voltar a publicar o post, mas agora com o enquadramento necessário:
"Aos colegas com os quais me tenho cruzado no exercício do jornalismo, fica o convite para o lançamento de "O DN Jovem entre o Papel e a Net - História e Memórias de uma Transição". Arrisco apresentá-lo como uma "biografia" do suplemento juvenil do Diário de Notícias onde ensaiaram os primeiros passos tantos nomes hoje consagrados em diversas áreas: do jornalismo à literatura, do cartoon à fotografia, da pintura à banda desenhada. Sei que alguns de vós estão entre os colaboradores do DNJ, que se extinguiu em 2007, ao fim de quase 25 anos de existência. Os demais, certamente conhecem alguém que passou por aquelas páginas, pelo que conto convosco para o passa palavra. O livro tem uma recém-criada página no Facebook (http://www.facebook.com/#!/pages/O-DN-Jovem-entre-o-Papel-e-a-Net/269370796414650) (...). Partindo da transição do DN Jovem do papel para a Internet, ocorrida em 1996, este livro é a primeira “biografia” daquele que foi, seguramente, o mais memorável suplemento de colaboração juvenil na imprensa do Portugal democrático. Descrição Todas as semanas, durante mais de uma dezena de anos, jovens criadores portugueses aguardavam as terças-feiras com ansiedade, contando as horas para verificar se os trabalhos enviados para o DN Jovem haviam sido seleccionados. Mas em Maio de 1996 o suplemento juvenil migrou para a Internet – meio então inacessível à maioria dos portugueses. Levantaram-se vozes de protesto, circulou um manifesto e...Ver mais ISBN 978-989-680-034-5
Editor Esfera do Caos e Helena Freitas
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