sexta-feira, dezembro 30, 2005
investigador que desaparece, testemunho que fica
Era conhecido, em alguns meios, como o investigador que contava os mortos que a televisão "fazia". Mas o seu trabalho foi muito mais largo e importante do que isso. George Gerbner morreu ontem, aos 86 anos, em Filadélfia (EUA). Profesor e investigador jubilado da Annenberg School for Communication at na Universidade da Pennsylvania, o seu nome tornou-se conhecido por ser o autor de uma linha de pesquisa que ficou conhecida por "Cultivation Theory". Inserível na corrente de estudos dos efeitos, sustentava que a influência dos media não ocorria tanto através de conteúdos ou programas isolados, mas através da repetição, da socializaçao num meio-ambiente frequentemente poluído, nomeadamente pela violência televisiva.
Em meados dos anos 90, criou o Cultural Environmental Movement, uma plataforma de organizações de base que se propunha combater, se assim se pode dizer, a poluição simbólica, de que os media, em particular os audiovisuais, são uma instância central.
Informações complementares:
- Nota biográfica;
- Escritos de e sobre Gerbner.
Um grupo de profesores acaba de instituir os Prémios BLoPEs (um BLoPE é um Blogue em Português ou Espanhol na área da Educação). Os Blopes - um blogue especialmente constituído para este concurso - presta informações mais pormenorizadas e fornece uma lista de nomeações nas diversas categorias. Só por esta lista já valia pena ter promovido os prémios, visto que nos dá um panorama muito interessante daquilo que é a blogosfera de preocupações educacionais..
Pretendem os autores da ideia, com esta iniciativa, "divulgar e incentivar a utilização da importante ferramenta que é um blogue na área da Educação" e que estes prémios "sejam uma marca de respeito, reconhecimento e homenagem ao trabalho que os educadores tiveram durante o ano, que as suas contribuições e esforços sejam mais reconhecidas pela comunidade".
Até ao fim de Janeiro, cada pessoa pode nomear até 3 blogues por categoria, tendo em conta a seguinte lista:
* Melhor Blogue feito por uma escola (utilização dos blogues no processo ensino aprendizagem)
* Melhor Blogue feito por um professor
* Postagem, recurso ou apresentação mais influente
* Melhor Blogue, serviço ou programa ao serviço da educação
* Melhor Blogue de Ciência/Cientista
* Melhor Blogue de uma biblioteca/bibliotecário
* Melhor Blogue de um museu/museólogo
* Melhor Blogue feito por uma criança
* Melhor Podcast.
Vale a pena ler este texto de Tíscar Lara, publicado no último número da revista Telos (Out.-Dez.2005), intitulado BLOGS PARA EDUCAR: Uso de los blogs en una pedagogía constructivista . Só esta nota introdutória:
"Los weblogs tienen un gran potencial como herramienta en el ámbito de la enseñanza, ya que se pueden adaptar a cualquier disciplina, nivel educativo y metodología docente. En este artículo se analizan las características propias del formato blog que favorecen su aprovechamiento en procesos de enseñanza-aprendizaje dentro de una pedagogía constructivista y de acuerdo con las necesidades educativas de la Sociedad de la Información y la Comunicación (SIC).(...)"
quarta-feira, dezembro 28, 2005
- John P. Davis, Keith Steury, and Randy Pagulayan (2005) A survey method for assessing perceptions of a game: The consumer playtest in game design, in Game Studies, vol. 5, nº 1.
- Benjamin Stokes (2005), Videogames have changed: time to consider ?Serious Games??, in Development Education Journal, Junho 2005
- Angela McFarlane, Anne Sparrowhawk, Ysanne Heald Report on the educational use of games. An exploration by TEEM of the contribution which games can make to the education process
- Egenfeldt-Nielsen, Simon. (2004). Practical barriers in using educational computer games. On Horizon 12(1). 2004, 18-21.
- Egenfeldt-Nielsen, Simon. Thoughts on learning in games and designing educational computer games, in Game Research
- Jonas Heide Smith; Simon Egenfeldt-Nielsen The 6 myths of computer gaming , in Game Research.
E ainda:
terça-feira, dezembro 27, 2005
"Quais os mecanismos narrativos da publicidade televisiva de brinquedos para crianças? Quem é que se deixa influenciar mais pela publicidade: as crianças, que fazem a lista de presentes, ou os pais, que os compram?"
Eis algumas das perguntas a que procura responder a investigação de Luísa Magalhães, do Departamento de Ciências da Comunicação da Universidade do Minho. As suas pesquisas são apresentadas no texto O saco do Pai Natal, do site Educare.
sexta-feira, dezembro 23, 2005
?Teaching Students Right from Wrong in the Digital Age: A Technology Ethics Primer?, de Doug Johnson, é um guia que procura desenvolver dimensões daquilo que se poderia chamar literacia digital. O guia acompanha um livro do autor sobre o mesmo tema, intitulado "Learning Right from Wrong in the Digital Age: An Ethics Guide for Parents, Teachers, Librarians, and Others Who Care About Computer-Using Young People."
(Dica de Ponto Media)
A jornalista Marina Almeida recolheu um conjunto de depoimentos sobre o tema em epígrafe e publica hoje o resultado do seu trabalho:
"Cerca de 200 mil crianças vêem todos os dias o canal Panda, de acordo com os seus responsáveis. Disponível no cabo, o Panda lidera as preferências dos mais pequenos quando se trata de ver televisão. "Muita companhia e carinho" é, para Isabel Mimoso, directora do canal, a melhor prenda que este pode dar às crianças. No entanto, os pais são também convocados devem acompanhar a "viagem" dos mais pequenos aos mundos de fantasia e até "tirá-los da frente da televisão", assume sem rodeios a directora do Panda. "São crianças antes do mais, devem estar mais tempo com os pais", sublinha.
Patrícia Bogalho, responsável pelo marketing do Disney Channel (canal codificado do cabo), diz que a prenda do canal passa pelo "reforço da animação, da alegria e da boa disposição". A responsável destaca ainda o proporcionar do "visionamento em família" de alguns clássicos da Disney que agradam a miúdos e graúdos.
Entre as televisões em sinal aberto, é a 2 que maior oferta tem de programação infantil. Teresa Paixão, responsável pelo departamento de programas infanto-juvenis da RTP, acredita que a melhor prenda que a 2: pode oferecer aos seus "meninos" são "programas que lhes dêem alguma esperança, que lhes mostrem que podem fazer um mundo melhor". Os conteúdos devem também levar a "fazer pensar, fazer fazer perguntas".
Lembrando um estudo da Marktest que mostra que as crianças dos quatro aos 14 anos vêem uma média de três horas diárias de televisão, Francisco Rui Cádima sublinha a importância de os pais não transformarem as televisões em babysitters electrónicos. O professor da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa põe nas mãos dos operadores a responsabilidade de alertar os pais para os perigos que o excesso de televisão pode trazer às crianças em fase de desenvolvimento. Além disso, sublinha a necessidade de fazer uma selecção criteriosa das séries infantis e de estender os cuidados aos intervalos e às promoções (por exemplo, de filmes violentos) que são feitas no horário infantil.
Manuel Pinto, docente da Universidade do Minho, a melhor prenda "seria uma programação diversificada e não imbecilizante". Para o investigador, autor do livro A Televisão no Quotidiano das Crianças, é importante que "as televisões não destruam o que outros (pais e escola) fazem". E lança uma reflexão "A história da televisão mostra que a diversidade pode cativar. E isso também é respeitar os direitos das crianças."
quinta-feira, dezembro 22, 2005
Acabo de dar um depoimento ao DN, que pergunta que prenda deveriam as televisões dar às crianças. Eis o essencial do que disse:
"A melhor prenda seria uma programação diversificada e não imbecilizante. Diversificada porque ninguém gosta de comer um prato único. Fartar-se-á em pouco tempo. Não imbecilizante, porque mesmo que seja atractiva no curto prazo, saturará a médio-longo prazo. As TV?s não deveriam esquecer-se que as crianças começam a ter acesso a uma gama cada vez mais ampla de ofertas, que vai para além do meio televisivo. E, por outro lado, que a sociedade espera dos operadores televisivos não que substituam os pais ou a escola, mas que também não deitem por terra aquilo que quem educa as crianças procura construir."
terça-feira, dezembro 20, 2005
- novo livro (póstumo) de Mario Kaplún
Kaplún, G. (2005) Aprender y enseñar en tiempos de Internet. Formación profesional a distancia y nuevas tecnologías. Montevideo: CINTERFOR/OIT, 2005.197 p.
ISBN 92-9088-199-2
Um dos patronos deste blog, Mario Kaplún, vê sair, alguns anos depois da sua morte, um livro que trata a relação entre novas tecnologias e educação a distância.
Índice:
PRESENTACIÓN
PRIMERA PARTE: MARCO GENERALCapítulo 1. NTIC y EaD en la formación profesional: ¿de qué estamos hablando?Pensar desde la formación profesional Pensar desde la EaD en general y no sólo desde la que utiliza NTIC Pensar desde las tecnologías de la información y la comunicación (TIC) ?las ?nuevas?, pero también las ?viejas??¿Por qué (mejor no) hablar de e-learning?
Capítulo 2. E-learning: ¿para quiénes y para qué? La distancia de los centros educativosEl tiempo de los estudiantes Formación profesional: complementar pero no sustituir las modalidades tradicionales¿Una estrategia para ampliar cobertura?¿Una estrategia para disminuir costos? ¿Disminuir la brecha digital?Oferta y demanda de e-learning
Capítulo 3. La pedagogía de la EaD con NTIC: ¿transmisión o construcción de conocimientos?Los enfoques tradicionales transmisivos, centrados en los contenidos Los enfoques conductistas, centrados en los estímulos y los efectosEl aprendizaje como construcción personal y socialLos enfoques crítico-dialógicos, centrados en los procesos y la construcción colectiva de saberesLos materiales y las tecnologías desde una perspectiva crítica y constructivista
Capítulo 4. Construyendo la interdisciplinariedad: (los tres mosqueteros, que también son cuatro) Las cuatro áreas básicas¿El equipo ideal?¿Cadena o equipo?¿Tercerizar qué y cuánto?
SEGUNDA PARTE: DESARROLLANDO CURSOSCapítulo 5. Diseñando un curso: los cuatro mosqueteros en acciónLa decisión inicialLa investigación temática y diagnósticaDe los objetivos al plan (articulando lo temático, lo pedagógico, lo comunicacional y lo tecnológico)Por fin: el plan
Capítulo 6. El diseño al detalle: los conejos de la galeraDe los grupos a las comunidades de aprendizajeJuegosCasos y proyectos La evaluaciónBuenas respuestas? y mejores preguntas
Capítulo 7. El proceso de producción: ¡luz, cámara?! Mejor rastrear que repetir¿Producción ?empaquetada? o progresiva?La ?escritura? Rodaje y grabación, edición y montaje, diseño y arte finalValidaciónPublicar en tiempos de Internet Enterando y atrayendo a los estudiantes Inscripción y selecciónDistribuir nunca es gratis Capacitación de docentes o tutores Puesta en marcha, evaluación continua, reedicionesLos tiempos de producciónPlanificar la producciónEl presupuesto
Capítulo 8. ¿Docencia o tutoría?: de la taylorización educativa a la creatividad pedagógicaAutores y tutores Las tareas del docente tutorBuenas preguntas y mejores respuestas Animar intercambios y debatesAnimar el trabajo grupal y presencialEquipos de tutoría, formación y desconfianza docente
Capítulo 9. Las opciones tecnológicas: ideas para guiarse en el laberinto de las NTIC Evaluando tecnologíasTextos, imágenes y formación profesional Modelos tecnológicos y modalidades educativasNTIC para la EaD: armando el rompecabezasLas plataformas educativas
TERCERA PARTE: PROGRAMAS Y COSTOSCapítulo 10. Los costos: el (incierto) punto de equilibrioCostos fijos y variables: economías de escala Costos de programas, traslado de costos y costos de oportunidadProducción de materiales Realización del cursoGestión e infraestructura
Capítulo 11. Iniciar y sostener un programa de EaD con NTICVelocidad, riesgos y oportunidades ¿Por dónde empezar?Lo viejo y lo nuevoLa velocidad de implantaciónLa ubicación institucional
Para cerrar (o abrir)Aprender y enseñar en tiempos de Internet: riesgos y oportunidades
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
quinta-feira, dezembro 15, 2005
Nesta quadra que antecede o Natal (em Espanha, os "regalos" dão-se nos Reis), os jogos vídeo são das prendas mais pretendidas e mais oferecidas. O "Defensor del Menor" da Comunidade Autónoma de Madrid, em conjunto com várias associações cívicas ligadas aos interesses das crianças, acaba de divulgar um estudo intitulado "Videojuegos, menores y responsabilidad de los padres" e de disponbilizar na Internet um Guia de Jogos Vídeo para Pais.
Alguns dados sobre esta matéria revelados com este estudo e há dias sinalizados por El País dão bem a ideia da relevânca do assunto:
- uno de cada tres menores reconoce que juega con videojuegos clasificados para mayores.
- un 38% de menores, fundamentalmente varones, afirma que si sus padres conocieran el contenido de algunos de los productos que ven no les dejarían usarlos.
- un 69% de los encuestados juega habitualmente con videojuegos -más los niños (85%) que las niñas (52 por ciento)-, de los cuales el 43% les dedica al menos una hora diaria aunque un 15% reconoce que pasa más de dos horas al día.
- más de la mitad utiliza videojuegos pirateados y un 23 % afirma que casi todos los títulos que ve son piratas.
- la mayoría de los problemas con los padres se deben al número de horas o el momento en el que juegan los niños pero solo un 6% de los encuestados dijo que se discute por el tipo de videojuego.
- un 57% de los encuestados admitió que juega con videojuegos en los que se daña, tortura o mata a personas y un 20% reconoce que los destinatarios de esta violencia son niños, ancianos o embarazadas.
- un 15% confiesa que se reproduce maltrato hacia las mujeres, el mismo porcentaje que señala que se consumen drogas en los videojuegos que ven.
Sobre esta matéria, é útil a leitura do artigo que Vicente Verdú publica hoje no El País e que, com a devida vénia, transcrevo:
"Y LOS VIDEOJUEGOS NOS CHUPARÓN LA SANGRE
Vicente Verdú
El País, 15.12.2005
"Al siglo XX le costó años asumir la bondad de la fotografía y al siglo XIX se le indigestó el vals. Pero hoy, cuando la televisión se encuentra todavía satanizada, el videojuego crece como un horrible peligro más.
El Defensor del Menor de la Comunidad de Madrid se ha precipitado en divulgar -entre el clamor de los medios- los datos más escalofriantes sobre los supuestos daños que están sufriendo nuestros hijos entregados a la adicción del videojuego. ¿De un videojuego en concreto? Claro que no. Prácticamente todos los videojuegos son nocivos, en la consideración oficial. Porque mientras el libro, sin importar lo tremendo que sea, se tiene por un bien, al videojuego se le considera el mal oscuro. Nos mantendremos, pues, pasivos ante su fuerte amenaza? El 52% de las niñas y el 85% de los niños madrileños se ocupan habitualmente con videojuegos. Estaremos a tiempos de conseguir su salvación?
No es probable. Hasta los franceses se han declarado impotentes y 2004 fue el primer año en que el videojuego Grand Theft Auto (1.000.000 de ejemplares vendidos) se convirtió en el producto cultural más demandado en Francia, por encima del Código Da Vinci (800.000 ejemplares). La escuela y los ministerios continúan empeñados en que los muchachos lean y lean pero su cargado ocio no da para más y sus principales gustos han elegido otras derivas.
Efectivamente, discurren muchos argumentos de violencia en el catálogo de los videojuegos pero casi tantos como los ha habido en los viejos juguetes de lata, en el ocio circense de los romanos y en la siempre abominada televisión. Al lado de este fondo violento (un fondo donde, muchos especialistas ven el exudatorio natural y ritual de la agresividad humana) triunfan también algunos videojuegos cívicos (Sims, Half Life) encaramados precisamente en la lista de los best seller del mundo. Pero, además, nunca antes, a través de ningún medio de comunicación, se dispuso de una mejor oportunidad para facilitar una reunión lúdica entre habitantes tal como consiguen los MMO (massive multiplayers online) practicados a la vez por miles de jugadores del planeta.
Condición muy asociada al videojuego es esta participación grupal con una experiencia de degustación humana que, a menudo, no se obtiene fuera de las pantallas. ¿Un espejismo? ¿Una falacia para la verdadera interacción? ¿Un cambio de paradigma en la cultura?
Diferentes elementos culturales de importancia están cambiando radicalmente y el saber que proporcionó el libro, por ejemplo, está siendo reemplazado velozmente. Al libro correspondía el conocimiento en profundidad pero el nuevo saber procede, principalmente, de las superficies. Los adolescentes no aprenden tanto en intensidad como en extensividad, no en la vertical de la lectura sino en el plano de las mil pantallas. Escandalizarse de esta mutación es tan fácil como lo fue escandalizarse del cine o del rock. En Estados Unidos, los videojuegos se emplean ya como eficaces instrumentos de enseñanza, y en Francia, en el centro médico Pantin, como medios para la curación de enfermos.
Los hijos de la cultura del libro, los Defensores del Menor de Madrid, tendemos a creer que esos artefactos perjudican la salud física y moral. No podemos asumir su éxito extensible hasta gentes de treinta y tantos años. Pero cómo no preguntarse que, si sentimos de este modo, si el videojuego nos asusta, la emoción obedece menos a la tenebrosidad del género que a nuestra progresiva pérdida de visión, al achicamiento fatal de nuestro punto de vista?"
terça-feira, dezembro 13, 2005
"Jornais escolares" é o tema do próximo Clube de Jornalistas, que irá para o ar amanhã, dia 14, às 23 e 30, na RTP 2 (com repetição no dia seguinte, às 15.30). Eduardo Jorge Madureira, director pedagógico do projecto Público na Escola, Joaquim Igreja, professor da Escola Secundária Afonso de Albuquerque, da Guarda, e coordenador do jornal ?Expressão?, e Maria Emília Brederode Santos, pedagoga, são os convidados em estúdio. A moderação é de Carla Martins.
Da apresentação desta edição feita pelo site do Clube:
"Envolvendo alunos e professores, os jornais escolares relatam as actividades das instituições de ensino e contribuem para construir a identidade das escolas onde são criados.
Trata-se de um universo muito diversificado ? ao nível da concepção gráfica e temática, da organização, da intervenção social, da ligação com outros media ? e em rápida transformação ? tendo em conta a mobilidade de alunos e de professores e o facto de estes projectos dependerem em grande medida do voluntarismo dos seus dinamizadores.
Além disso, a importância e papel destes projectos cruzam-se frequentemente com objectivos de incentivo à leitura e de Educação para os Media".
Durante o programa são transmitidas reportagens sobre o jornal ?8 e 25?, da Escola Básica 2/3 prof. Óscar Lopes, de Matosinhos, e o CLIP ? Laboratório de Imprensa do Público, uma parceria com o Museu dos Transportes e Comunicações, do Porto.
O Clube de Jornalistas também considerou importante ouvir a perspectiva do Ministério da Educação sobre o tema. O incentivo à leitura e a formação para os media e a cidadania foram os aspectos salientados no depoimento de Teresa Calçada, coordenadora da Rede de Bibliotecas Escolares.
A propósito do incentivo à leitura de jornais entre os jovens, recuperámos uma campanha lançada há cerca de dois anos pela Associação Portuguesa de Imprensa".
sábado, dezembro 10, 2005
Educación en medios y competencia emocional : um artigo de Joan Ferrés na Revista Iberoamericana de Educación, nº32.
sobre programação informativa não diária nas TV generalistas
Tem lugar na próxima segunda-feira, dia 12, às 15 horas, na Universidade do Minho, a apresentação e discussão da tese de doutoramento apresentada por Felisbela Lopes, docente e investigadora da Universidade do Minho.
A tese intitula-se "Uma década de televisão em Portugal, 1993-2003 - estudo dos programas de informação semanal dos canais generalistas" e será discutida perante um júri que inclui académicos da UM e ainda os Profs. Paquete de Oliveira (ISCTE) e Francisco Rui Cádima (U. Nova). O acto decorrerá no salão de actos do Instituto de Estudos da Criança (Av. Central, 100, no centro da cidade de Braga).
No seu estudo, a autora, que havia já realizado no final dos anos 90 um estudo sobre o Telejornal do serviço público (publicado na Minerva), analisa as tendências da programação dos programas de grande informação da RTP, SIC e TVI, focando, em particular, o lugar desse tipo de programas na grelha, bem como os actores e as temáticas.
quinta-feira, dezembro 08, 2005
Congreso Hispanoluso de TV de Calidad
Los pasados 27-27 de noviembre se celebró en la provincia transfronteriza de Huelva (España) un Congreso Hispanoluso dedicado al estudio de la TV de Calidad. Con el sugerente título de «La televisión que queremos... Hacia una televisión de calidad», este evento pretendía responder justamente a esta demanda de una mejor televisión en el panorama de los canales españoles, portugueses e internacionales, aportando para ello múltiples experiencias, propuestas, reflexiones e investigaciones de más de 450 profesionales de los medios y la comunicación, de las universidades y los centros educativos para hacer que la televisión pueda convertirse en un mejor instrumento de desarrollo social y cultural, que cumpla en suma sus funciones de servicio público, alas que de ninguna manera hemos de renunciar.
La televisión se ha convertido hoy día, sin duda, en el principal referente de la sociedad global en la que vivimos; prácticamente todo pasa por su crisol mediático. Todos miramos la televisión, pasamos gran parte de nuestro tiempo de ocio ante su policromática y dinámica pantalla. La televisión y en general, los medios de comunicación son, sin duda, una realidad trascendental en esta sociedad que nos ha tocado vivir. Sin embargo, todos somos conscientes de que en el panorama televisivo actual, faltan aún muchas calves para que este omnipresente y casi omnipotente medio de comunicación apueste decididamente por ser un instrumento de desarrollo personal y social. No en pocas ocasiones sus contenidos se sustentan en una trepidante espiral de entretenimiento fácil, y las empresas televisivas compiten en una batalla por la conquista de audiencias como simples maquinarias ajenas al compromiso social y al desarrollo de la ciudadanía.
Esta reflexión conduce decididamente a la imperiosa necesidad de pensar y repensar el papel que la televisión ha de jugar en nuestras vidas, al tiempo que demandar que este medio sea un recurso esencial en las sociedades democráticas para el fomento de los valores ciudadanos, sin por ello renunciar a la vertiente lúdica y de entretenimiento del medio, tan arraigada al mismo. Contar con una televisión de calidad es una exigencia social y cívica, en la que se han de implicar comunicadores y educadores, ya que ambos tienen una responsabilidad esencial en el fomento de un medio que al tiempo que entretenga forme y eduque a la ciudadanía.
Esta temática se desarrolló en el marco de un congreso internacional, de ámbito hispanoluso, que compartía idiomas (español y portugués), y combinó las sesiones teóricas con los debates, las actividades de intercambio con las de reflexión; superando el modelo transmisivo en un ámbito tan vivido y cercano como es la televisión.
El Congreso ha sido todo un éxito. La respuesta de la comunidad internacional ha sido desbordante, generándose por Internet un debate ciudadano y científico que ha traspasado fronteras y que se concretó con una alta participación de profesionales de la comunicación y la educación de todos los rincones de España (16 de las 17 Comunidades Autónomas), y de Portugal, con presencia de centros educativos, Universidades y medios de comunicación de todo el país. Europa y América también se han visto interpeladas por esta temática de apostar con ideas y propuestas por una televisión de mayor calidad en sus contenidos y en sus programaciones: Argentina, México, Brasil, Colombia, Venezuela, Chile, Bolivia, República Dominicana, además de Italia, Francia, Bélgica y Suecia por parte europea. Esta altísima representación conjuga una síntesis ideal de comunicadores y educadores, de profesionales de los medios y del sistema educativo, de la Universidad y los centros escolares?
Pero, sin duda, lo más destacado de este Congreso ha sido su producción científica de alta calidad generada, plasmada en unos volúmenes, en formato electrónico, con los textos íntegros y con más de 2.500 páginas virtuales, además de una síntesis en versión papel de 416 páginas que hace realidad la selección, entre otras muchas, de 191 comunicaciones y 38 ponencias y conferencias plenarias que conforman su corpus científico. Los resultados de investigaciones permitieron tener más libertad y plantear un congreso de reflexión e interacción, de participación activa y de dialéctica, porque ante la televisión hoy día más que respuestas es necesario plantearse preguntas.
El congreso ha levantado una enorme expectación social, educativa y mediática. Los medios de comunicación (tanto la prensa, radio, como la televisión, Internet) y muchos profesores de los centros educativos han recibido con sorpresa, pero también con entusiasmo la temática de este foro y muchos más esperan que las conclusiones en torno a una televisión de calidad sean el compromiso y la responsabilidad de todos. El material editado puede conseguirse en www.grupocomunicar.com y en info@grupocomunicar.com así como informaciones complementarias del mismo.
quarta-feira, dezembro 07, 2005
Termina hoje, em Santiago de Compostela, o I Encontro Internacional sobre Educação Audiovisual, com a participação de especialistas, investigadores e docentes de várias regiões de Espanha. Um dos objectivos principais reside em redigir um manifesto com vista àintrodução da abordagem do audiovisual nas aulas.
Do lado português participa como conferencista convidada a Prof. Sara Pereira, do Instituto de estudos da Criança e investigadora do Centro de estudos de Comunicação e Sociedade da Universidade do Minho.
O programa deste Encontro dá bem a ideia do muito que já se está a afzer nesta área, no país vizinho, embora com situações bastante diversas nas diferentes comunidades autónomas. Segundo a imprensa galega de hoje, um dos aspectos para que se chamou a atenção, no âmbito desta iniciativa, foi para a necessidade de não deixar que as iniciativas no campo da informática esmaguem as do terreno do audiovisual.
Esperamos dar brevemente informação sobre os resultados desta iniciativa que, pela proximidade geográfica e problemática, tanto nos diz respeito.
terça-feira, dezembro 06, 2005
The MySpace Generation: É este o título de um dossier da próxima edição da Business Week, com data de 12 de Dezembro. Define essa geração assim:"They live online. They buy online. They play online. Their power is growing".
No mesmo número, pode ler-se igualmente o texto "Protecting Your Kids From Cyber-Predators - Tips for parents as their teenagers venture into social networks".
sexta-feira, dezembro 02, 2005
O Ministério francês da Educação e o CLEMI - Centre de Liaison de l'Enseignement et des Moyens d'Information lançaram recentemente o opúsculo L'Éducation aux médias de la maternelle au lycée. O conteúdo, que está integralmente disponível na Web, inclui os capítulos:
- Pistes de réflexion
- Favoriser la maîtrise des langages
- Se rencontrer, s?ouvrir aux autres
- Enseigner autrement
- Nouer des partenariats.
Da apresentação:
"L'éducation aux médias est un puissant moteur d'enthousiasme et de motivation pour les élèves et leurs professeurs. Les actions très diverses présentées dans cet ouvrage mettent l'accent sur les apports bénéfiques de cette éducation, tant dans les apprentissages scolaires que dans les échanges entre les différents acteurs de l'École et ses partenaires.
Souvent simples supports pédagogiques les médias sont aussi parfois objets d'études, dès lors que les élèves s'en emparent en analysant ou en réalisant eux-mêmes des journaux, des émissions de radio et de télévision. Ces activités permettent de conférer aux apprentissages scolaires un sens plus clair grâce à leur dimension concrète, tout en formant les élèves à devenir des citoyens avertis. Cette éducation génère également des pratiques pédagogiques différentes dans l'organisation du travail scolaire".
quinta-feira, dezembro 01, 2005
O National Institute on Media and the Family dos Estados Unidos da América acaba de publicar a décima edição do seu anuário dedicado aos jogos de computador: 10th Annual MediaWise®Video and Computer Game Report Card. Duas notas gerais, que não dispensam a leitura do relatório integral:
"Every child wh o plays video games is undergoing a powerful developmental experiment, the results of which we do not yet fully comprehend. This year, we find the video game industry exactly as we have found it every year we've compiled this report: even more powerful tha n it was the year before. In fact, the video game industry's growing sales numbers and ever widening influence have become so apparent and so well-known that describing the industry as powerful has become clichéd.
The industry?s efforts to be good corporate citizens have not kept pace with its explosive growth. The industry that generated 25 billion dollars in worldwide sales last year (nearly 10 billion in the U.S. alone) seems increasingly focused on the bottom line, at the expense of its customers, especially children and teenagers. Killographic and sexually explicit games are still finding their way into the hands of millions of underage players".
A este propósito, numa notícia sobre a apresentação deste relatório, referia ontem o diário Washington Post:
Groups Protest Cannibalism in Video Games
By ANDREW MIGAT
Associated Press, Wednesday, November 30, 2005; 11:05 AM
WASHINGTON -- Video games glamorizing guns and violence have long drawn the ire of media watchdog groups. This holiday season, they say they have found a bloody new wrinkle to hate: cannibalism.
Games featuring graphic scenes of cannibalism, "F.E.A.R." and "Stubbs the Zombie in Rebel Without a Pulse," were among the 12 "games to avoid" listed Tuesday by the National Institute on Media and the Family.
"It's something we've never seen before," said institute president David Walsh, warning that today's games are "more extreme" and more easily available to underage kids than ever before. (...)