Obesidade, infância, publicidade...
No JN de hoje:
"A situação é de tal ordem que, caso continue a agravar-se, é muito provável que, nalguns países, a obesidade ultrapasse o tabaco como a principal causa de mortes evitáveis". A afirmação é de Massano Cardoso, professor catedrárico da Universidade de Coimbra, que, ontem, em Coimbra, na sessão solene do "Mês do Coração 2005" defendeu medidas legislativas que combatam este cenário, que naquela sessão foi classificado de (...)"verdadeiro problema social".
Massano Cardoso defendeu a proibição de "publicidade de certos alimentos" ao mesmo tempo que a "rotulagem obrigatória de perigosidade de outros, com a indicação expressa de que são prejudiciais às crianças". Como frisou Manuel Oliveira Carregata, presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia (FPC), pela primeira vez, a tendência para o aumento a esperança de vida - que veio a verificar-se no século passado - poderá inverter-se devido à obesidade infantil. Por isso, alerta, "os pais têm de se mexer para fazer face à epidemia do excesso de peso que atinge já cerca de um terço das nossas crianças".
(Continuação aqui).
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