sexta-feira, outubro 31, 2003

Ler para entender o mundo
LEER PARA ENTENDER EL MUNDO é o título de um artigo de Carlos Lomas, que vem publicado no último número dos Quaderns Digitals
A abertura:
"Enseñar a leer y a escribir es hoy, como ayer, uno de los objetivos esenciales de la educación obligatoria, quizá porque saber leer (y saber escribir) ha constituido en el pasado y constituye también en la actualidad el vehículo por excelencia a través del cual las personas acceden al conocimiento cultural en nuestras sociedades. Es desde esta idea desde la que surgió en el siglo XIX tanto el afán de alfabetización de toda la población como la vindicación de una educación obligatoria que actuara como herramienta de igualdad entre las personas y como instrumento de compensación de las desigualdades sociales. Desde entonces el impulso de las campañas de alfabetización y la extensión de la escolaridad obligatoria constituyen el eje prioritario de las políticas educativas de gobiernos e instituciones internacionales como la UNESCO. "

quinta-feira, outubro 30, 2003

Como funcionam os Jornais Escolares?

A resposta está num post colocado já há alguns dias, por João Carlos Gonçalves, no seu blog Educação para os Media . Baseia-se em algumas conclusões de um estudo que tem vindo a desenvolver, intitulado "O Jornal Escolar e o exercício da cidadania na Escola".

quarta-feira, outubro 29, 2003

Os pequeninos e os media nos EUA
- mais um relatório


Zero to Six: Electronic Media in the Lives of Infants, Toddlers and preschoolers - Assim se intitula o último Relatório acabado de editar pela Kaiser Family Foundation, dos EUA.
Um resumo deste estudo:
"Even the very youngest children in America are growing up immersed in media, spending hours a day watching TV and videos, using computers and playing video games, according to a new study
released today by the Henry J. Kaiser Family Foundation. Children six and under spend an average of two hours a day using screen media (1:58), about the same amount of time they spend playing outside (2:01), and well over the amount they spend reading or being read to (39 minutes).
New interactive digital media have become an integral part of children?s lives. Nearly half (48%) of children six and under have used a computer (31% of 0-3 year-olds and 70% of 4-6 year-olds). Just under a third (30%) have played video games (14% of 0-3 year olds and 50% of 4-6 year-olds). Even the youngest children ? those under two ? are widely exposed to electronic media. Forty-three percent of those under two watch TV every day, and 26% have a TV in their bedroom (the American Academy of Pediatrics ?urges parents to avoid television for children under 2 years old?). In any given day, two-thirds (68%) of children under two will use a screen media, for an average of just over two hours (2:05)."
Ir a Londres
Conferência internacional
sobre as crianças e os novos media

"Digital Generations - Children, young people and new media" é o tema de uma conferência internacional que se realiza em Londres, de 26 a 29 de Julho de 2004, por iniciativa do Centre for the Study of Children, Youth and Media, do Instituto de Educação da Universidade de Londres, centro que é liderado pelo Prof. David Buckingham.

Algumas informações complementares sobre esta iniciativa:

"Computer games, the internet and other new communications media are often seen to pose threats and dangers to young people; but they also provide new opportunities for creativity and self-determination. This international conference will present the most exciting and challenging new research on children, young people and new digital media. We aim to bring together researchers from a range of academic disciplines – including media and cultural studies, anthropology, sociology, psychology and education – and to promote dialogue within and across research traditions. We also aim to develop dialogue between researchers, practitioners in digital media, and educators. Keynote speakers include David Buckingham (University of London), Marsha Kinder (University of Southern California), Gunther Kress (University of London) and Sonia Livingstone (London School of Economics). The last day of the conference will be an education day featuring new research and strategies for teachers, as well as workshops led by practitioners, such as games and web designers.

Conference themes will include:
- Digital divides: social differences in children's uses of new media
- Globalisation and intercultural communication
- Changing youth and childhood identities
- New media, schools and informal learning
- Regulation: censorship or consumer empowerment?
- Play, games and interactivity
- Children and young people as media producers".

terça-feira, outubro 28, 2003

Desconstruir um anúncio

Deconstructing an Advertisiment é o título de um documento didáctico dividido em quatro etapas, cada qual com um conjunto de actividades propostas:
- Observar
- Apurar o propósito do anúncio
- Determinar conteúdos ideológicos
- Considerar possíveis consequências das mensagens.

segunda-feira, outubro 27, 2003

A cidade e as crianças

É este o título da coluna semanal de Eduardo Jorge Madureira, na edição Minho do Público. O autor, coordenador do projecto "Público na Escola", faz referência a um livro recente do pedagogo italiano Francesco Tonucci, intitulado "Quando as crianças dizem basta!", recentemente apresentado em Espanha. O dinamizador do projecto La Città dei Bambini, que pretende devolver a cidade às crianças, observa que "'a cidade tem vindo a deixar de ser um lugar para viver para se ir convertendo num espaço para circular. Em vez de satisfazer as necessidades dos seus habitantes, as cidades respondem, cada vez mais, às conveniências dos negócios, do consumo e do tráfego'. Neste quadro, que amarra os mais pequenos a suas casas, a televisão, "um instrumento que pode ser tão rico, torna-se perigoso, não só por causa dos conteúdos violentos, mas também porque imobiliza as crianças, que começam a ser corrompidas no momento em que são transformadas em consumidoras".

segunda-feira, outubro 20, 2003

Um desperdício

Why computers have not saved the classroom é o título da recensão feita por The Christian Science Monitor ao novo livro de Todd Oppenheimer, 'The Flickering Mind- The False Promise of Technology in the Classroom'.
Reflectindo sobre o impacte da tecnologia dos computadores nas escolas norte-americanas, o autor conclui que "putting computers in classrooms has been almost entirely wasteful, and the rush to keep schools up-to-date with the latest technology has been largely pointless" (lido via Ponto Media).

domingo, outubro 19, 2003

Ainda o Big Brother num manual escolar

A questão das referências ao programa Big Brother num manual de Português do ensino secundário, trazida a lume há oito dias pelo Público, continua a fazer ondas. O Expresso volta ao assunto em diversos locais da sua edição de hoje e de uma forma que não ajuda a dissipar algumas confusões que têm, a meu ver, caracterizado esta polémica. Assim:

Há que distinguir entre introduzir referências mais ou menos desgarradas ao BB e quejandos e abordar o fenómeno televisivo e mediático na educação, para melhor o compreender e face a ele assumir uma posição activa e crítica.
Não sou um especialista em pedagogia, mas acho estranho que se possa defender que uma dimensão da realidade tão importante como a presença dos media no quotidiano dos alunos possa (e deva) passar á margem da educação escolar. Essa concepção algo esquizofrénica, de que uma coisa é a vida e outra é a escola a mim não me convence. Mais: julgo que é possível e desejável aprender e aprofundar competências que ajudem a um posicionamento esclarecido e crítico face aos media. Creio também que a escola tem, desde os seus níveis mais elementares, um papel insubstituível nessa tarefa. Aprender a comparar, a analisar tecnica e esteticamente notícias ou programas, em suma, aprender a ler televisão (e não só televisão) deveria figurar no currículo de formação básica dos cidadãos, na medida em que eles vivem e viverão cada vez mais num ecossistema profundamente marcado por esses meios.
Mas acho interessante que certas almas corram a denunciar aquilo que, num manual concreto, de forma provavelmente infeliz, procura traduzir uma ideia programática que julgo pelo menos merecedora de reflexão, e não se preocupem com o papel da escola na capacitação das crianças e adolescentes perante o universo mediático.
Fernando Madrinha vem hoje, no Expresso, desqualificar, "avant la lettre", os argumentos que qui proponho, ao escrever:
"Quando se diz ou escreve que certos programas televisivos, como alguns dos chamados ´reality shows´, contribuem fortemente para a dissolução do sistema de valores em que tem de assentar uma sociedade saudável e empenhada na formação dos seus jovens com razoáveis padrões de exigência, aparece sempre alguém a desvalorizar o assunto. Não raro, os que insistem nessa denúncia sã apontados como moralistas antiquados e retrógradoss, que não percebem o espírito do tempo".
E termina com esta "boutade"
"Mais ano menos ano ainda temos os directores da TVI e da "TV Guia" a definirem os programas e a aprovarem os manuais escolares". (Já agora, porque não também a RTP, ou mesmo a SIC ou a "TV Mais?")
Compreendo a preocupação de Fernando Madrinha e de outras pessoas que se indignaram com o caso do manual que esteve na origem da polémica. Mas, tanto quanto sou capaz de entender, parece-me que a terapia, implícita ou mesmo explícita, não é a mais urgente e eficaz. Porque, na linha do denunciado, bastaria extirpar os manuais (o tal e, eventualmente outros que trazem outras sugestões, porventura menos chocantes) e o problema estaria resolvido. Ora aqui é que reside, a meu ver o problema e não a solução. Não é tanto pela via da extirpação do culturalmente indigno que avançaremos na qualificação do ensino e da formação, mas pela via da inclusão de objectivos, conteúdos e métodos que ajudem os alunos a serem mais exigentes culturalmente, a alargar os seus horizontes culturais, colocando, nomeadamente, a televisão no seu devido lugar.
Ao centrar a crítica num fait divers, muita da reflexão produzida não tem contribuído para colocar aquela que me parece ser uma questão de fundo: a escola continua a formar analfabetos em áreas importantes da vida. Muito provavelmente, o modo como o referido manual procurou abordar o assunto foi desastrado (não analisei o caso). Mas, a reboque de um eventual erro, não se pode "jeter l´enfant avec l' eau du bain", como dizem os franceses. Ora sobre isso, os comentadores têm dito (quase) nada. Era sobre isso que valeria a pena gerar-se uma corrente forte de opinião. Era sobre isso que o Ministério da Educação precisava de ser confrontado e não tanto se vai mandar retirar o manual em causa.

sábado, outubro 18, 2003

A ética e a televisão que temos

'Será que a TV que temos é a que merecemos?' : É este o tema de uma tertúlia promovida,a partir de hoje e todos os sábados até ao fim de Novembro pelo Centro Cultural Franciscano, de Lisboa. A reflexão de hoje incide sobre 'Tele-Ética' e começará pelas 19 horas, no Centro, localizado no Largo da Luz, em Carnide, Lisboa.
O responsável por essas tertúlias sobre Televisão é Frei Hermínio Araújo, um especialista em Ética. E para o debate são lançadas as perguntas: 'Será que temos a TV que merecemos?', 'Será que os nossos filhos se sentem identificados no país que vêem noticiado?', 'Será que a nossa ficção fala sempre do mesmo e nunca da realidade?', 'Será que todos somos tele-treinadores e quando chega a hora de intervir temos sempre tele-cãibras?'
Maria Barroso, Júlia Pinheiro, Margarida Pinto Correia, Margarida Carpinteiro, Tozé Martinho são alguns dos muitos convidados para o debate." (Fonte: Jornal de Notícias)

quarta-feira, outubro 15, 2003

"One Question

Q: According to a new study by Knowledge Networks/SRI, many children now have a variety of media devices (TV, PC, DVD) in their bedrooms and are increasingly media savvy. How will these kids differ from their parents' generation in terms of media consumption?
A: 'Children today grow up in a far different media world than did their parents. With marketing and entertainment so intertwined, we have the prospect of ending up with kids who believe marketing is organic to programming, or kids so desensitized to marketing that reaching them in adulthood will be a much more difficult proposition.'

— David Tice, Knowledge Networks/SRI VP, Client Service "
in I Want Media - Media News & Resources

domingo, outubro 12, 2003

Crianças pesam mais de 60% no consumo

"Há alguns anos, as crianças e os adolescentes não constituíam um segmento relevante para quem vende. Actualmente, não podem ser ignorados. Porque, apesar do seu fraco poder de aquisição, influenciam entre 60% e 70% das intenções de compra de produtos para o lar. Os números foram divulgados no Congresso Mundial dos Mercados Grossistas, que se realizou, em Lisboa, na semana passada".(Fonte: Jornal de Noticias)

quinta-feira, outubro 09, 2003

Morreu Neil Postman

Neil Postman, um dos mais influentes estudiosos e críticos dos media faleceu domingo passado, nos Estados Unidos, com a idade de 72 anos. Conhecido sobretudo depois da publicação de "The Disappearance of Childhood" (1982), "Amusing Ourselves to Death - Public Discourse in the Age of Show Business" (1985) e, mais recentemente "Technopoly - The Surrender of Culture to Technology" (1993), este traduzido em português.
Professor de Ecologia dos Media na Universidade de Nova Iorque, onde leccionava desde há cerca de 40 anos, Postman considerava que a difusão do meio televisivo constituiu o factor determianante do fim de um mundo em que a separação entre a infância e a adultez estava firmemente estabelecida. O desvendar prematuro das dimensões, segredos e contradições da vida adulta levou, segundo ele, ao fim da infância e, de certa medida, ao fim do próprio sentido do ser adulto, que lhe é correlativo.

O New York Times traz hoje um obituário em que recorda este nome marcante dos estudos mediáticos e educacionais.
Um panorama da sua obra é-nos proposto por um dos seus alunos, Jay Rosen, no blog PressThink.
"Être et Avoir": polémica em França

O filme-documentário de Nicholas Philibert "Être et Avoir", que tanto sucesso fez em França em 2002 - e que tivemos oportunidade de ver recentemente em Braga, por iniciativa da delegação do Instituto Português da Juventude - está no centro de uma polémica estranha. Tudo se deve à acção judicial contra o realizador, produtores e outros intentada pelo professor que é o principal protagonista. Considerando que, ao divulgar o trabalho docente, o filme constitui uma contrafação e um atentado ao seu direito à imagem, exige ser ressarcido com a quantia de 250 mil euros. Ora o mesmo docente não só participou em múltiplas acções de promoção do filme, como deu entrevistas em que nunca se mostrou incomodado com a visibilidade que lhe viria a ser conferida.
Não contente com isto, interpôs igualmente acções contra diversos meios de comunicação que divulgaram a sua imagem e mesmo contra os autarcas da região em que o filme foi rodado, exigindo ser recompensado pelo trabalho de promoção que despendeu. O Libération de hoje conta o caso, num artigo intitulado «Etre et avoir»: l'instit préfère avoir.
Jornais Escolares premiados

Já são conhecidos os jornais escolares premiados em 2003, no âmbito do concurso nacional do projecto "Público na Escola". De perto de 350 jornais concorrentes, o júri seleccionou 28, distribuídos pelos diferentes escalões, reconhecendo, por outro lado, uma subida manifesta de qualidade.

quarta-feira, outubro 08, 2003

A Escola e os Media: tema do próximo número
da Revista Iberoamericana de Educação

O Número 32, prestes a sair, da Revista Iberoamericana de Educación trata o tema "La escuela y los medios".
Eis o texto da apresentação:

"En las últimas décadas, la escuela ha sostenido una relación nada sencilla con los medios de comunicación. Entre el amor y el espanto, este vínculo se ha movido más cerca de la desconfianza, la acusación y la condena, que de la aceptación y el reconocimiento. Los medios de comunicación, sin embargo, desempeñan un papel central en la vida de los niños y los jóvenes. Primera actividad de ocio y principal fuente de información, los medios afectan e influyen sobre la manera en que los niños y los jóvenes perciben la realidad e interactúan con el mundo.
Las identidades de los jóvenes se trazan en la intersección del texto escrito, la imagen electrónica y la cultura popular. Los centros comerciales, los cafés, la televisión, los recitales de música, el cine y las nuevas tecnologías, modifican la percepción que los más jóvenes tienen de la realidad, su actitud ante el conocimiento y el modo en que conciben el mundo.
Una educación en medios propone analizar estos cambios en la percepción de la realidad. La educación en medios de comunicación - tema de nuestro monográfico- piensa a la escuela como una vía de entrada a la cultura y a la comprensión del mundo. Enseñar sobre los medios, significa explorar sus lenguajes como maneras de nombrar y organizar la realidad y entender los mensajes de los medios como lecturas del mundo que intentan explicar cómo es la sociedad y por qué funciona como funciona.
La educación en medios propone una nueva forma de alfabetización. Hay quienes hablan de una primera alfabetización, protagonizada por el libro y la cultura letrada, y una segunda alfabetización que nos abre a las múltiples escrituras que hoy conforman el mundo audiovisual e informático. Es por esta pluralidad de escrituras que pasa hoy la construcción de ciudadanos que sepan leer, tanto libros como periódicos, noticieros, videojuegos, videoclips, y CD Roms. De allí la importancia que cobra hoy una escuela capaz de un uso creativo y crítico de los medios audiovisuales y de las tecnologías informáticas.

La valoración de la cultura popular desde la escuela responde también a las exigencias de la sociedad actual. Mientras los hijos de las clases más favorecidas entran en interacción con el ecosistema informacional y comunicativo desde su propio hogar, los hijos de los sectores populares- cuyas escuelas públicas (espacio decisivo de acceso a las nuevas formas de conocimiento) no tienen, en su inmensa mayoría, la más mínima interacción con el entorno informático- están quedando excluidos del nuevo campo laboral y profesional que la cultura mediática y tecnológica supone. (Barbero, Rey, 1999)

El presente monográfico intenta explorar estos aspectos y responder a estos y otros interrogantes. ¿Es posible que la escuela redefina su relación con la cultura y abra nuevos espacios en los que los alumnos aprendan a leer y resignificar su propia relación con el entorno mediático? ¿Es posible que la escuela sirva de vehículo para la interpretación de la cultura y de mutua potenciación? ¿Es posible que la escuela permita a los alumnos experimentar y definir qué significa ser productores culturales, capaces de leer diferentes textos y, ciertamente, de producirlos?

En suma, nuestro número 32 intentará explorar la relación entre la escuela y los medios de comunicación, el potencial de una educación que toma a los medios como objeto de estudio y las formas en que esta enseñanza tiene lugar. Desde contextos y realidades muy diferentes, el objetivo es siempre el mismo: revalorizar la identidad cultural de los alumnos (en la que los medios de comunicación ocupan un lugar esencial) y enseñar a pensar el mundo, mediado y representado en la pantalla de televisión, en las páginas de un diario, en una película en el cine o en la navegación por Internet."

sábado, outubro 04, 2003

Iniciativa portuguesa a favor de Schneidermann

Eduardo Cintra Torres, crítico de TV do Público, e José Carlos Abrantes, de As Imagens e Nós, decidiram lançar uma petição, que pode ser subscrita online, contra o despedimento do crítico de televisão de Le Monde, Daniel Schneidermann. Como aqui noticiávamos há dias, a direcção do jornal não gostou que aquele profissional tivesse expresso livremente o seu pensamento, nomeadamente sobre o jornal em que tem trabalhado. Schneidermann é também o autor e apresentador do programa de análise de televisão Arrêt sur Images (La 5, domingos, cerca das 12h00).
O texto da petição, a enviar a Le Monde, está redigido em português e em francês.