quinta-feira, fevereiro 25, 2010

Nova revista de Educação para os media


Intitula-se "Media Education - Studi, ricerche, buone pratiche" e é uma nova revista, de periodicidade semestral cujo primeiro número se anuncia para Maio próximo. A iniciativa é da dinâmica Associação Italiana de Educação para os media (MED) que já edita a newsletter Intermed, com conteúdos que merecem consulta.
A nova revista terá uma versão em papel e outra em formato digital e organiza-se em três vertentes: investigação teórica e empírica de âmbito italiano e internacional, com peer review; boas práticas de educação para os media, articulando a formação e a investigação-acção; e notícias e eventos de interesse para a educação para os media.

quinta-feira, fevereiro 18, 2010

quinta-feira, fevereiro 11, 2010

Nordicom apresenta estudo sobre jovens, TIC's e democracia

O Nordicom, Nordic Information Centre for Media and Communication Research, acaba de lançar o livro "Young People, ICTs and Democracy. Theories, Policies, Identities and Websites". Esta nova publicação, da autoria de Tobias Olsson e Peter Dahlgren, oferece reflexões teóricas sobre o potencial cívico da Internet, análises dos interesses e desenvolvimento das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), assim como estudos sobre as práticas diárias dos jovens na Internet.

A obra trata a retórica da Internet e as suas potenciais implicações na esfera política, no que diz respeito aos jovens. Com o uso de vocábulos como "e-geração" ou "geração messenger", este estudo analisa o eventual contributo transformador das chamadas TIC.

Algumas ideias orientadoras do livro:
"The rhetoric on the Internet and its potential implications for the sphere of politics have been especially pertinent in regard to young people. Through the use of notions such as ”the e-generation” or ”the messenger generation”, the new ICT’s supposed transformative potential has been identified and discussed. Just based on the title of this book, it might seem as if we are offering a similar approach here – speculative reflections on the significance of the Internet for young people’s engagement and participation.

However, the reader expecting discussions on how the various generations of the Web have turned the political and democratic world upside down will be disappointed. What this book offers instead are theoretical reflections on the Internet’s civic potential: analyses of policy concerns connected to its development, and elusive case studies of civic websites as well as young people’s everyday Web practices. Basically, the chapters in this book seek to analyze rather than mythologize the Internet’s political implications for young people."
Para mais detalhes, aqui.

terça-feira, fevereiro 09, 2010

Comissão Europeia alerta empresas de redes sociais online para o aumento de políticas de segurança

Um estudo divulgado hoje pela Comissão Europeia refere que 50% dos adolescentes europeus colocam dados pessoais na Internet, alertando para o perigo dessas informações permanecerem online e poderem ser consultadas por qualquer pessoa. A propósito do Dia da Internet Segura, que se assinala hoje, a Comissão Europeia procura divulgar a mensagem: "Pensem antes de colocar um post online!".

A Comissão Europeia reuniu, no ano transacto, 20 empresas detentoras de redes sociais online que se submeteram à iniciativa Safer Social Networking Principles. A maioria destas empresas melhoraram, diz a organização, as políticas de protecção de dados dos menores, através de uma maior facilidade de alterar os parâmetros de privacidade (bloquear e apagar utilizadores, eliminar comentários abusivos ou não desejados). No entanto, a Comissão acredita que há ainda muito para fazer. Menos de metade das companhias das redes sociais (40%) apresenta perfis de menores de 18 anos visíveis a todos os utilizadores e apenas um terço das companhias responde aos pedidos de ajuda e denúncias de conteúdos abusivos.

A próposito deste estudo, a comissária europeia para a Informação, Sociedade e Media, Viviane Reding, referiu o seguinte:

“If we want children to think before they post, social networking companies should post the right information using the right language. Last year the European Commission urged companies to act, and I am glad that many have heeded this call. However I expect all companies to do more. Minors' profiles need to be set to private by default and questions or abuse reports have to receive quick and appropriate responses. The internet is now vital to our children, and it is the responsibility of all to make it safe.”
Para mais informações sobre o estudo, aqui.

sexta-feira, fevereiro 05, 2010

eTwinning: escolas com parcerias online celebram 5º aniversário

Desde hoje até domingo, cerca de 500 professores estão reunidos, em Sevilha, para assinalar o 5º aniversário da eTwinning, um projecto que tem vindo a criar comunidades online de professores e escolas por toda a Europa. Através desta iniciativa, mais de 85 mil docentes trabalham em diversas actividades escolares internacionais, num total de 50 mil escolas, em 32 países europeus. Em cerca de cinco anos de vida, o eTwinning passou de uma simples ferramenta de interacção entre profissionais do ensino para passar a ser uma comunidade em expansão a nível europeu.

No painel que inaugurou a conferência, o director-geral para a Educação e Cultura da Comissão Europeia, Odile Quintin, quis agradecer aos milhares de professores pelas suas contribuições neste projecto educativo: "o eTwinning é uma verdadeira comunidade prática, de aprendizagem e excelência na inovação, não só ao nível europeu, mas também no resto do mundo. Os professores que participam têm demonstrado o quão poderosa pode ser a experiência da aprendizagem para as crianças, quando é potenciada através da colaboração internacional, cultural e linguística, com o auxílio das ferramentas do século XXI."

O programa de hoje da conferência incluiu igualmente a entrega de prémios a 37 escolas de 21 países.

A iniciativa eTwinning é coordenada pela European Schoolnet, em parceria com a Comissão Europeia.

quinta-feira, fevereiro 04, 2010

Nova linha "Internet e Educação" dirigida aos profissionais do ensino

"Internet e Educação" é uma iniciativa do grupo catalão Cibernàrium, em parceria com o Gabinete de Comunicacíon y Educacíon da Universidade Autónoma de Barcelona, que se destina à formação de profissionais ligados ao ensino, no âmbito da incorporação das novas tecnologias nas salas de aula. Ao longo de três meses, o projecto pretenderá sensibilizar para as vantagens de um conjunto de conhecimentos, ferramentas e metodologias relacionadas com a informatização do ensino.

A formação é constituída por três módulos: 1: "As TIC na escola: cria e gere um portal de formação online com o Moodle"; 2: "As TIC na escola: usos educativos dos videoblogs"; 3: "As TIC na escola: ferramentas para pesquisar e partilhar informação na Internet".

O Cibernàrium é um projecto de alfabetização mediática que pretende diminuir as disparidades do conhecimento digital em Barcelona. Este grupo catalão considera que "a aplicação das tecnologias da informação no ensino é um dos desafios actuais do sistema educativo".

quarta-feira, fevereiro 03, 2010

Geração copy/paste

Na última edição da Notícias Magazine, este trabalho de Helena Mendonça, sobre o estudo em curso na Universidade do Porto "A literacia informacional no Espaço Europeu do Ensino Superior: estudo da situação das competências da informação em Portugal (eLit.pt)", coordenado por Armando Malheiro:



Um resumo:
"O ciberespaço é o seu meio de eleição. Movem-se com destreza sobre os teclados e nos universos virtuais dos jogos, da música, da informação. Os jovens de hoje são exímios utilizadores dos computadores e da internet mas nem por isso são gente mais informada. Pelo contrário. Apesar de 99 por cento deles possuírem e manipularem as novas tecnologias, manifestam uma confrangedora incompetência ao nível da pesquisa, selecção, tratamento e transformação da informação que seleccionam. Fazem copy paste com naturalidade. A «iliteracia informacional» está a reduzir os estudantes a «níveis mínimos de sobrevivência». O pior é que a maioria considera suficiente a sua capacidade de pesquisar, avaliar e seleccionar os resultados para responder às necessidades pessoais e escolares. Conclusões de um estudo em Ciência da Informação, coordenado por Armando Malheiro, da Universidade do Porto."