domingo, janeiro 31, 2010
Jovens e rádio em São Paulo
"Blogando nas ondas do rádio - Educomunicação e tecnologias a serviço da educação" é o nome de um blog do programa "Nas ondas do rádio" da Secretaria Municipal de Educação do Estado de São Paulo, Brasil. Vale a pena passar por lá e acompanhar através do Twitter.
domingo, janeiro 24, 2010
Crianças e direito à comunicação
“Infância e comunicação: uma agenda para o Brasil” é o título de uma brochura acabada de publicar pela Agência de Notícias dos Direitos da Criança (Andi) e a Rede Andi Brasil. Visa responder à necessidade de promover entre os media uma atenção especial aos direitos das crianças, apontando aspectos e campos específicos em que os problemas se levantam e as responsabilidades que os meios devem assumir nesse âmbito.
Etiquetas:
Crianças e Media,
Direitos da Criança
sábado, janeiro 23, 2010
ICTs, Digital Literacy and Digital Storytelling | Teach Story
ICTs, Digital Literacy and Digital Storytelling | Teach Story: "ICTs, Digital Literacy and Digital Storytelling"
sexta-feira, janeiro 22, 2010
Congresso "Alfabetización digital y mediática y culturas digitales"
Nos dias 13 e 14 de Maio, Sevilha acolherá o congresso "Alfabetización digital y mediática y culturas digitales", que é organizado pela ATEI - Associação de Televisiões Educativas e Culturais Iberoamericanas e dirigido por José Manuel Pérez Tornero (Universidade Autónoma de Barcelona ), Julio Cabero (Universidade de Sevilha) e Lorenzo Vilches (Universidade Autónoma de Barcelona).
É possível fazer propostas de comunicação, submetendo resumos até ao dia 18 de Fevereiro. As comunicações aceites terão de ser enviadas, já em formato completo, até ao dia 18 de Março e poderão ser apresentadas, para além de castelhano, em inglês e em português.
As linhas que se propõem trabalhar nesta iniciativa, realizada no âmbito da presidência espanhola da UE, são as seguintes:
.Competencias digitales
.Educación en medios
.Televisión y competencias digitales
.Competencias mediáticas, nuevos lenguajes y nuevas narrativas
.Menores, medios y culturas digitales
.Ciudadanía activa y alfabetización mediática
.Comunicación intercultura
Mais informações: site (novo), pdf.
É possível fazer propostas de comunicação, submetendo resumos até ao dia 18 de Fevereiro. As comunicações aceites terão de ser enviadas, já em formato completo, até ao dia 18 de Março e poderão ser apresentadas, para além de castelhano, em inglês e em português.
As linhas que se propõem trabalhar nesta iniciativa, realizada no âmbito da presidência espanhola da UE, são as seguintes:
.Competencias digitales
.Educación en medios
.Televisión y competencias digitales
.Competencias mediáticas, nuevos lenguajes y nuevas narrativas
.Menores, medios y culturas digitales
.Ciudadanía activa y alfabetización mediática
.Comunicación intercultura
Mais informações: site (novo), pdf.
quinta-feira, janeiro 21, 2010
"Educação mediática" - dossier na Noesis
A Noesis, revista da Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular, do Ministério da Educação, dedica o dossier central do seu número mais recente (nº 79) à "Educação Mediática: do Analógico ao Digital".
Vale a pena consultar este número pela diversidade de trabalhos que, em torno daquele tema, são publicados - desde o editorial, assinado pela directora da publicação, Maria Emília Brederode Santos, a um texto ensaístico de David Buckigham até à reportagem de diversas experiências no terreno (como em Oliveira de Azemeis). Uma entrevista a Regina de Assis, impulsionadora da Educação Mediática no Estado do Rio de Janeiro, feita por Teresa Fonseca, um trabalho em torno de um DVD sobre a produção de jornais escolares na região de Castelo Branco, e sugestão de sites úteis completam este dossier que é dos documentos mais interesantes em suporte escrito, ultimamente publicados entre nós.
Acesso ao número da Noesis: AQUI.
Estudo nos EUA revela
Uso dos media está a crescer entre os mais novos
Generation M2 - Media in the Lives of 8- to 18-Year-Olds é o título do estudo que a Kaiser Family Foundation, dos Estados Unidos da América acaba de publicar e disponibilizar na Internet.
Mais de dois mil inquéritos e de 700 diários preenchidos em contexto escolar por crianças e adolescentes dos 8 aos 18 anos, nos Estados Unidos, entre 2008 e 2009, constituiram a matéria-prima de base deste estudo que é o terceiro do género realizado por aquela Fundação (os anteriores foram publicados em 1999 e em 2004).
(Recreational computer use)
Algumas das principais conclusões:
Mais de dois mil inquéritos e de 700 diários preenchidos em contexto escolar por crianças e adolescentes dos 8 aos 18 anos, nos Estados Unidos, entre 2008 e 2009, constituiram a matéria-prima de base deste estudo que é o terceiro do género realizado por aquela Fundação (os anteriores foram publicados em 1999 e em 2004).
(Recreational computer use)
Algumas das principais conclusões:
- Over the past five years, there has been a huge increase in media use among young people.
- An explosion in mobile and online media has fueled the increase in media use among young people.
- Youth who spend more time with media report lower grades and lower levels of personal contentment.
- Children whose parents make an effort to limit media use—through the media environment they
- create in the home and the rules they set—spend less time with media than their peers.
- Two groups of young people stand out for their high levels of media consumption: those in the
- tween and early teen years (11- to 14-year-olds), and Blacks and Hispanics.
quarta-feira, janeiro 20, 2010
Os operadores televisivos e a educação para os media
Publicadas recentemente pela UNESCO as Guidelines for broadcasters on promoting user-generated content and media and information literacy.
Refere a organização, na nota de apresentação:
For the first time guidelines have been published on how broadcasters around the world can encourage audiences to produce better quality user-generated content and to improve media and information literacy. The new guidelines will also enable the public to become more media and information literate.
terça-feira, janeiro 19, 2010
Educação para a Cidadania Democrática e para os Direitos Humanos
No dia 26 deste mês de Janeiro, realiza-se o Encontro Nacional do Projecto Educação para a Cidadania Democrática e para os Direitos Humanos. Será na F. Gulbenkian e o programa já está disponível. Tem interesse ler a explicação que aí é dada:
«O Projecto Educação para a Cidadania Democrática e para os Direitos Humanos (ECD/DH), do Conselho da Europa, visa o conjunto das práticas educativas, formais ou informais, que têm como finalidade preparar os jovens e os adultos para a vida numa sociedade democrática contribuindo para que sejam cidadãos activos, informados e responsáveis.
A ECD/DH inclui as diferentes temáticas que emergem dos desafios contemporâneos das nossas sociedades, nomeadamente a educação para a cidadania, a educação para os direitos humanos, a educação para a paz, a educação para o desenvolvimento sustentável e a educação para os media.
A sua abordagem enquadra-se numa perspectiva multidimensional e de educação ao longo da vida e destina-se a todos os que se encontram envolvidos em processos educativos: professores, alunos, encarregados de educação, responsáveis por estabelecimentos escolares, técnicos de educação do ME e das Autarquias, decisores políticos e membros, dirigentes, formadores e animadores de organizações não governamentais. (...)»
Leituras
Do último número da revista brasileira FAMECOS, destacamos:
Comunicação e educação: algumas considerações sociológicas, de Jean Paul Laurens:
Comunicação e educação: algumas considerações sociológicas, de Jean Paul Laurens:
Os vínculos entre educação e comunicação são muitos. Proponho apresentar três deles extraídos da literatura sociológica francesa. A comunicação aparece como convidada da sociologia da educação: a) quando a sociologia da educação estuda a comunicação pedagógica entre o professor e os seus alunos e, de modo mais amplo, quando examina as interações entre os diversos atores na sala de aula; b) quando estuda as consequências na organização escolar da forte influência da mídia na sociedade contemporânea e aborda o papel na educação das novas tecnologias da informação e da comunicação; c) enfim, quando estuda a violência escolar pela qual a televisão é frequentemente considerada responsável, do que, em função da sua carga emocional, a mídia não consegue dar conta.Cultura da Mobilidade, de André Lemos:
A mobilidade é inerente ao homem, sendo correlata à necessidade de criar um lugar no mundo, de “construir para habitar” (Heidegger, 1958), de estabelecer um topus que nos proteja da solidão e do vazio do espaço genérico e abstrato. A cultura da mobilidade entrelaça questões tecnológicas, sociais, antropológicas. Para a comunicação, a mobilidade é central já que comunicar é fazer mover signos, mensagens, informações, sendo toda mídia (dispositivos, ambientes e processos) estratégias para transportar mensagens afetando nossa relação com o espaço e o tempo. Na atual fase das tecnologias da mobilidade e de localização (as mídias locativas), não se trata tanto de aniquilar os lugares, mas de criar espacializações. Esta é a tese aqui defendida. A atual cultura da mobilidade é uma cultura locativa.
segunda-feira, janeiro 18, 2010
Imigrante digital? Hmmm!
No blog The Quest for Digital Literacy, sugiro a leitura do post Digital Natives, Digital Immigrants – Hmmmm . Termina assim: "Am I a digital immigrant? No, I don’t think so. I am a digital citizen, naturally digitized and able to speak with many, “accents,” even those of my students."
Professores valorizam media digitais na escola
Acaba de ser divulgado um relatório anual do Serviço Público norte-americano que revela uma maior abertura por parte dos professores daquele país para o uso das novas tecnologias e dos media digitais nas salas de aula. Conduzido pela Grunwald Associates LLC, o estudo questionou docentes desde o ensino pré-primário até ao secundário e revela apontamentos interessantes, tais como:
- a maioria dos professores já utiliza os media digitais com aplicações práticas nas salas de aula, desde o planeamento das sessões até à comunicação com os próprios alunos, fora do contexto escolar;
- a maioria destes docentes valoriza os media digitais e acredita que são ferramentas essenciais para a realização de um trabalho mais eficiente;
- um número crescente de professores está a aderir às redes profissionais online, referindo que são circuitos importantes quer para a vida profissional, quer pessoal.
O estudo destaca que o impacto das novas tecnologias poderá permitir a criação de ambientes escolares mais activos, de aprendizagem mútua, através de um novo conjunto de recursos pedagógicos que potenciam a criatividade dos alunos.
A entidade norte-americana de serviço público conduz este relatório anual desde 2002. Com a divulgação deste estudo, pretende sensibilizar educadores, pais, indústria dos media e comunidade política para as potencialidades que os recursos digitais e os media podem oferecer à escola.
Para consultar em detalhe o relatório, ver aqui.
- a maioria dos professores já utiliza os media digitais com aplicações práticas nas salas de aula, desde o planeamento das sessões até à comunicação com os próprios alunos, fora do contexto escolar;
- a maioria destes docentes valoriza os media digitais e acredita que são ferramentas essenciais para a realização de um trabalho mais eficiente;
- um número crescente de professores está a aderir às redes profissionais online, referindo que são circuitos importantes quer para a vida profissional, quer pessoal.
O estudo destaca que o impacto das novas tecnologias poderá permitir a criação de ambientes escolares mais activos, de aprendizagem mútua, através de um novo conjunto de recursos pedagógicos que potenciam a criatividade dos alunos.
A entidade norte-americana de serviço público conduz este relatório anual desde 2002. Com a divulgação deste estudo, pretende sensibilizar educadores, pais, indústria dos media e comunidade política para as potencialidades que os recursos digitais e os media podem oferecer à escola.
Para consultar em detalhe o relatório, ver aqui.
terça-feira, janeiro 12, 2010
Twitter na educação para os media
"O que sei, partilho-o; o que não sei, pergunto". A frase é citada por Laurence Juin, uma professora que trabalha com uma turma do último ano do secundário, em França, e que decidiu o utilizar o Twitter como auxiliar pedagógico. No post hoje colocado, estabelece a relação entre esta experiência e a educação para os media. Mas, sobre o uso do Twitter, há uma série de outros posts.
A este propósito, vale a pena sublinhar que são numerosas as sugestões e as experiências que fazem cruzar o Twitter com a educação. Só em português, a expressão de pesquisa "Twitter na escola" no Google devolve-nos mais de 370 mil resultados.
Quem de entre os leitores - ou seus conhecidos - usa o Twitter no seu trabalho como docente? Em que projectos? Em que contextos?
Quem quer dar a conhecer ou sugerir experiências e tweetters? Por favor, usar a zona de comentários, para responder e participar.
Actualização (20.1):
L’expérience Twitter d’une classe de terminale bac pro: "J’ai récemment découvert via Twitter qu’une classe de terminale bac pro vivait une « expérience » Twitter. J’ai commencé par lire le blog. J’ai voulu en savoir davantage".
A docente, autora da iniciativa, Laurence Juin, respondeu a um conjunto de questões do Carnet de Com.
A este propósito, vale a pena sublinhar que são numerosas as sugestões e as experiências que fazem cruzar o Twitter com a educação. Só em português, a expressão de pesquisa "Twitter na escola" no Google devolve-nos mais de 370 mil resultados.
Quem de entre os leitores - ou seus conhecidos - usa o Twitter no seu trabalho como docente? Em que projectos? Em que contextos?
Quem quer dar a conhecer ou sugerir experiências e tweetters? Por favor, usar a zona de comentários, para responder e participar.
Actualização (20.1):
L’expérience Twitter d’une classe de terminale bac pro: "J’ai récemment découvert via Twitter qu’une classe de terminale bac pro vivait une « expérience » Twitter. J’ai commencé par lire le blog. J’ai voulu en savoir davantage".
A docente, autora da iniciativa, Laurence Juin, respondeu a um conjunto de questões do Carnet de Com.
segunda-feira, janeiro 11, 2010
Literacia digital e emprego
“No século XXI, o conceito de literacia e a prática de ensinar a ler às nossas crianças deve ser alargado à literacia digital”. A afirmação é de Julius Genachowski, presidente da entidade reguladora dos media dos Estados Unidos da América, numa intervenção que fez neste final de semana, na Consumer Electronics Show, em Las Vegas.
Esta ideia programática, que hoje começa a ser percebida como estratégica para o desenvolvimento das sociedades contemporâneas e para a cidadania, não se pode dizer que seja em si mesma muito inovadora, ainda que vá uma grande distância entre defendê-la e pô-la em prática.
Quando falamos em literacia digital, a nossa mente e o nosso olhar voltam-se de imediato para a escola e para os professores. Achamos que este tipo de coisas é matéria de currículo, de métodos de ensino e de aprendizagem, de educação, em suma. Mas: e se fosse também matéria de emprego, de produtividade, de economia, de bem-estar e qualidade de vida?
Na intervenção referida, Genachowski acrescentou algumas notas que apontam precisamente nesse sentido e que talvez possam (ou devessem) fazer os empresários e os responsáveis pelas políticas sociais pensar um pouco. Aludindo ao plano de universalização do acesso à banda larga, o presidente da Federal Communications Commission observou que “quanto maior for o acesso à Internet, mais oportunidade haverá de encontrar emprego, visto que a maior parte da oferta requer competências digitais básicas”. Daí que, segundo ele, sendo compreensível que os pais exprimam preocupações várias acerca da segurança dos filhos online, “o risco maior é o das crianças que não têm computadores, não tendo assim possibilidade de complementar a sua formação com a pesquisa na Internet”. E com a análise crítica das fontes que encontram, com a capacidade de gerir a informação encontrada e de produzir informação e sínteses novas – acrescento eu.
Entendo que esta alfabetização relativa às novas linguagens e às redes digitais não pode nem deve contrapor-se nem sequer sobrepor-se às restantes literacias, em particular a uma adequada aprendizagem da leitura, da escrita e do cálculo. O que talvez falte compreender é que as aprendizagens que a cidadania e o emprego cada vez mais supõem não se somam umas às outras. Combinam-se e jogam umas com as outras.
(Texto publicado na edição de hoje do diário digital da Renascença, Página 1)
COMPLEMENTO: Independent Review of ICT User Skills, UK, 2009.
Esta ideia programática, que hoje começa a ser percebida como estratégica para o desenvolvimento das sociedades contemporâneas e para a cidadania, não se pode dizer que seja em si mesma muito inovadora, ainda que vá uma grande distância entre defendê-la e pô-la em prática.
Quando falamos em literacia digital, a nossa mente e o nosso olhar voltam-se de imediato para a escola e para os professores. Achamos que este tipo de coisas é matéria de currículo, de métodos de ensino e de aprendizagem, de educação, em suma. Mas: e se fosse também matéria de emprego, de produtividade, de economia, de bem-estar e qualidade de vida?
Na intervenção referida, Genachowski acrescentou algumas notas que apontam precisamente nesse sentido e que talvez possam (ou devessem) fazer os empresários e os responsáveis pelas políticas sociais pensar um pouco. Aludindo ao plano de universalização do acesso à banda larga, o presidente da Federal Communications Commission observou que “quanto maior for o acesso à Internet, mais oportunidade haverá de encontrar emprego, visto que a maior parte da oferta requer competências digitais básicas”. Daí que, segundo ele, sendo compreensível que os pais exprimam preocupações várias acerca da segurança dos filhos online, “o risco maior é o das crianças que não têm computadores, não tendo assim possibilidade de complementar a sua formação com a pesquisa na Internet”. E com a análise crítica das fontes que encontram, com a capacidade de gerir a informação encontrada e de produzir informação e sínteses novas – acrescento eu.
Entendo que esta alfabetização relativa às novas linguagens e às redes digitais não pode nem deve contrapor-se nem sequer sobrepor-se às restantes literacias, em particular a uma adequada aprendizagem da leitura, da escrita e do cálculo. O que talvez falte compreender é que as aprendizagens que a cidadania e o emprego cada vez mais supõem não se somam umas às outras. Combinam-se e jogam umas com as outras.
(Texto publicado na edição de hoje do diário digital da Renascença, Página 1)
COMPLEMENTO: Independent Review of ICT User Skills, UK, 2009.
sábado, janeiro 02, 2010
O (jovem) espectador multi-ecrãs
Sob o título La Red desafía el reinado de la televisión , o diário espanho, El País mostra como a Internet está a suplantar a TV, especialmente entre os jovens. O texto merece ser lido na integralidade. Fica aqui o primeiro parágrafo:
"David Muñoz, de 18 años, domina las pantallas sin problemas. Tumbado el sofá, con una mano agarra el mando a distancia para ver Física o Química y de reojo echa un vistazo a la pantalla del ordenador, donde se descarga un par de canciones y actualiza su perfil en Facebook. No es ningún experto informático; estudia un módulo de Administración y trabaja en una tienda de artículos de motociclismo en Barcelona. Sencillamente, ha crecido entre pantallas; es un aborigen digital. 'Ahora, los padres ya no amenazan a sus hijos con castigarlos sin tele, sino con cerrarles el ordenador', ironiza Muñoz. Más que ser devota de una pantalla, su generación ya las simultanea todas. La del televisor, la del ordenador, la del móvil y la de la videoconsola. Pero la mayoría de adolescentes se inclina por una en especial: un 63% de los jóvenes entre 10 y 18 años prefieren Internet al televisor, según un informe del Foro de la Generación Interactiva en España, de la Fundación Telefónica."
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