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A seguir de perto este blogue recente:
Infancia, Comunicación, Consumo

O impressionante mundo dos jogos em rede

Um dossier sobre os jogos em rede no jornal La Croix:

• A la recherche d'une vie rêvée sur Internet
• «Les jeux en réseau, peuvent générer une dépendance»
• Une journée dans Second Life
• Les jeux les plus célèbres sur Internet
• Le vocabulaire des nouveaux jeux vidéo
• La campagne électorale a gagné le monde virtuel

O mote: "L'apparition de jeux en réseau sur Internet entraîne de nombreux adolescents à ne plus vivre que dans ces univers virtuels, au détriment de leurs études ou leur vie professionnelle. Avec des risques de dépendance".

O psiquiatra Marc Valleur, na mesma edição : "Il faut mettre de côté Second Life, qui est un phénomène à part. Si l’on parle tout d’abord des jeux multi-joueurs, du type World of Warcraft, le plus connu d’entre eux, il faut reconnaître qu’une dépendance existe. Nous avons des patients qui viennent consulter en déclarant qu’ils ont besoin d’une aide pour s’arrêter".

Estudar as relações comunicação-educação

Um grupo de membros da SOPCOM - Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação acaba de lançar um convite à constituição de um grupo permanente voltado para "as questões relacionadas com as áreas de cruzamento entre a Comunicação e a Educação".
Em mensagem distribuída pela lista daquela Associação, sublinhase que embora a temática tenha estado presente em congressos e encontros da SOPCOM, "nem sempre a sua abordagem tem sido feita da forma mais sistematizada, essencialmente devido à falta de um Grupo de Trabalho (GT)". (Ver aqui as normas para a criação de GT's)
"A grande importância do tema mantém-se e a sua actualidade também, sobretudo porque na Europa, e mesmo noutras partes do mundo, se verifica uma crescente tomada de consciência em torno da problemática da Literacia face aos Media, incluindo a Literacia Digital, como
uma das principais dimensões pedagógicas da comunicação" -observam os proponentes.
A ideia, com este "repto", é, assim, "tentar formar um GT que chame a si responsabilidades reflexivas, analíticas e críticas sobre esta temática, das quais possa dar conta à comunidade científica e académica, nomeadamente no seio da SOPCOM".
Os interessados em integrar este GT devem contactar os Profs. Sara Pereira (Universidade do Minho) e Vítor Reia Baptista (Universidade do Algarve).

Revista publica número sobre Media e Educação

A revista Canadian Journal of Education dedicou o seu nº1 do vol. 29 ao papel dos media e à sua relação com as jovens gerações e o mundo da educação. Eis alguns dos textos publicados:

• Introduction * Michelle Stack & Deirdre M. Kelly
• Popular Media, Education, and Resistance * Michelle Stack & Deirdre M. Kelly
• Frame Work: Helping Youth Counter Their Misrepresentation in Media * Deirdre M. Kelly
• Testing, Testing, Read All About It: Canadian Press Coverage of the PISA Results * Michelle Stack
• Government, Neo-liberal Media and Education in Canada * Charles Ungerleider
• Discours sur l’école en crise en France: Entre médiatisation et résistance * Nassira Hedjerassi & Alexia Stumpf Djerassi
• The Public Sphere and Online, Independent Journalism * David Beers
• Media Literacy in the Risk Society: Toward a Risk Reduction Strategy * Stephen Kline, Kym Stewart, & David Murphy
• Independent Media, Youth Agency and the Promise of Media Education * Stuart R. Poyntz
• Educating in an Era of Orwellian Spin: Critical Media Literacy in the Classroom * Paul Orlowski
• Three Portraits of Resistance: The (Un)Making of Canadian Students * Marcia McKenzie
• Revisting Pearl Harbor: Resistance to Reel and Real Events in an English Language Classroom * Ardiss Mackie & Bonny Norton
• Popular Media, Critical Pedagogy, and Inner City Youth * Diane Wishart Leard & Brett Lashua
• Resistance through Video Game Play: It’s a Boy Thing * Kathy Sanford & Leanna Madill
• Ethnography, the Internet, and Youth Culture: Strategies for Examining Social Resistance and “Online-Offline” Relationships * Brian Wilson

Pobreza infantil nos países ricos



Um dos dados que os estudos da sociologia da infância comprovam é que onde há pobreza as crianças são, em média, mais afectadas por ela do que os restantes grupos sociais.
O quadro, retirado do recente estudo sobre a infância nos países da OCDE, revelao lugar relativo dos diferentes países no que respeita à percentagem de crianças (0-17 anos) que vivem em lares cujos rendimentos são inferiores a 50% da mediana (f.: UNICEF, 2007, La Pauvreté des Enfants en Perspective: Vue d’ensemble du bien-être des enfants dans les pays riches).

Utilizar jornais nas salas de aula

" (...) Os conteúdos curriculares precisam ser desenvolvidos em prol do desenvolvimento de capacidades que permitam que cada aluno compreenda e intervenha nos fenômenos sociais e culturais de seu tempo. O jornal, desde que lido criticamente, pode ajudar – e muito! – nessa direção". É este o espírito do texto "A leitura de jornais nas escolas", que Carmen Lozza publicou, no primeiro dia deste mês, no diário brasileiro O Globo e que o Observatório da Imprensa reproduz na sua mais recente edição.

Abriu portal 'Casa da Leitura'

O portal «Casa da Leitura» já está disponível na Internet para "promover a leitura, tirar dúvidas e disponibilizar recensões de mais de 500 livros dirigidos à infância e adolescência".

Este projecto de incentivo à leitura criado pelo Serviço de Educação e Bolsas da Fundação Calouste Gulbenkian "destina-se aos mediadores da leitura (bibliotecários, professores) e ao público em geral, sobretudo pais, jornalistas educadores, proporcionando-lhes material para a promoção da leitura junto dos mais jovens".

Além das centenas de recensões de livros destinados à infância e adolescência, estarão disponíveis biografias e bibliografias com actualização semanal e respostas a dúvidas de famílias e profissionais sobre práticas de leitura.

No âmbito do projecto, a Gulbenkian deverá, no prazo de um ano, disponibilizar um outro site com objectivos semelhantes mas dirigido exclusivamente ao público jovem.

FONTE: Diário Digital

Família, crianças e media

Começa hoje, prolongando-se até sábado, na Universidade do Minho (UM), em Braga, o 1º Congresso Internacional "Intervenção com Crianças, Jovens e Famílias", uma iniciativa do Instituto de Estudos da Criança da UM.
O programa inclui um painel sobre "Famílias, crianças e media", que será moderado pela Prof. sara Pereira e que dará oportunidade à apresentação das seguintes comunicações:

• Os nossos filhos e os filhos dos outros. Linguagens jornalísticas na imprensa diária de informação geral - Cristina Ponte – Universidade Nova de Lisboa
• Quem fala sobre crianças e adolescentes nos media: uma análise das fontes de informação da imprensa diária portuguesa - Lídia Maropo – Universidade de Fortaleza (Brasil)
• Os efeitos da participação em jogos electrónicos violentos: a dessensibilização emocional à violência real e a agressão interpessoal - Patrícia Arriaga – Universidade Lusófona

Leituras

• The Internet and the Threat It Poses to Local Media: Lessons from News in the Schools
• What Parents are Saying About Media's Impact on the Health and Well-Being of Their Kids

Internet também tem perigos...

... e os pais, docentes e decisores ganhariam em estar atentos e intervir nessa frente. Essa é uma das ideias fortes do Dia europeu para uma Internet mais segura, que amanhã, dia 6, se assinala. Em Portugal, existe ainda pouca noção dos riscos que as crianças - que são cada vez mais frequentadoras da Internet - correm quando se conectam à rede e se encontram entregues a si próprias e sem "armas" para se defenderem, de acordo com a Prof. Cristina Ponte, coordenadora da parte portuguesa do projecto de investigação "Eu Kids Online", actualmente em curso na União Europeia.
Um press release difundido a propósito da situação no nosso país explica:

"Em Portugal, de acordo com o Eurobarómetro de Maio de 2006, que auscultou pais e outras pessoas que cuidavam de menores de 18 anos, mais de metade dos inquiridos portugueses (53%) não aplicava quaisquer regras de segurança, o que colocava o país na 23ª posição, entre os 25 países da União Europeia. A principal regra estabelecida nos lares era o controlo do tempo; a proibição de visitar certos sites registava pouco mais de metade (51%) de respostas e a regra de não dar informação pessoal era estabelecida apenas por 14% dos inquiridos".

Segundo Cristina Ponte, em declarações a este blogue, o Eu Kids Online Portugal conta ter dados do estudo que está realizar lá mais para o Verão, devendo, então, torná-los públicos. Entretanto, o site que criou na Internet dispõe já de documentação e de ligações que tornam a consulta de grande utilidade.

Dada a preocupação a nível internacional que o tema da segurança na net está a levantar, um consórcio de entidades portuguesas submeteu recentemente também ao programa Safer Internet Plus a candidatura de um projecto nacional, o InternetSegura, para dois anos. Os objectivos do InternetSegura são o desenvolvimento de acções de sensibilização e a operacionalização de uma hotline para os cidadãos poderem reportar conteúdos potencialmente ilegais que tenham detectado na Internet. As entidades proponentes são a UMIC – Agência para a Sociedade do Conhecimento, IP, a Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular/ Computadores, Redes, Internet e Escolas (DGIDC/CRIE), a Fundação para a Computação Científica Nacional (FCCN) e a MSFT – Software para Microcomputadores, Lda (MSFT).

A TV que vimos em 2006




Fonte: DN de 1.2.2007, com base em dados da Marktest relativos a 2006)

Concurso Nacional de Jornais Escolares

“LER NA ESCOLA E NO MUNDO DO SÉC. XXI. COMO? QUANDO? ONDE? PORQUÊ?”. É este o tema deste ano do concurso nacional de jornais escolares, promovido pelo projecto Público na Escola, do Jornal Público, com o apoio de diversas entidades, públicas e privadas.
A esta iniciativa, cujo prazo de inscrição termina a 30 de Março próximo, podem concorrer os agrupamentos de escolas e estabelecimentos de ensino dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino básico
e do ensino secundário do continente, regiões autónomas e comunidades portuguesas no estrangeiro.
Justificando a escolha do tema, o cartaz que anuncia o concurso e estabelece o respectivo regulamento diz o seguinte:
"Nunca ler foi tão fácil. Nunca foi tão difícil! A leitura desempenha na sociedade contemporânea funções acrescidas e múltiplas. Os suportes diversificam-se, as competências e requisitos diferem face aos tipos de texto e respectivos suportes, no salto permanente entre a leitura analógica e a digital". E deixa aos jornais concorrentes o desafio de responder às questões seguintes:
. Porque lemos, porque fazemos ler, o que fazemos com o que lemos? . Como lêem, que lêem as nossas crianças e jovens? . Como convidar à leitura?

Mais informações: publiconaescola@publico.pt