A RTP2 está, presentemente, a preparar um novo programa para tratar a questão dos media. "Será um programa não apenas de debate, mas terá um lado mais científico e académico, que passe por fazer também educação para os media". Quem o afirma é Jorge Wemans, director do segundo canal do operador público, em declarações recolhidas e publicadas há dias pelo Diáro de Notícias.
Wemans comentava, na ocasião, a notícia da decisão de dar por terminado o programa Clube de Jornalistas que constituía, desde 2005, o único espaço regular de debate de questões relacionadas com os media e o jornalismo.
segunda-feira, dezembro 28, 2009
Aulas online
100 Free Online Lectures that Will Make You a Better Teacher
(Via SoniaBertocchi@twitter)
(Via SoniaBertocchi@twitter)
terça-feira, dezembro 22, 2009
Fosso entre a cultura dos media e a cultura escolar
Kirsi Pohjola, da Universidade finlandesa de Kuopio, pede, no diário Helsingin Sanomat, uma melhor integração do quotidiano mediático das crianças na vida escolar:
"Un fossé s'est creusé entre la culture médiatique des jeunes et la pratique du texte linéaire de l'école. Il ne s'agit pas seulement d'un éloignement entre deux mondes textuels, mais aussi d'un fossé entre deux modes de vie. Dans le pire des cas, les élèves n'acquièrent pas des connaissances de façon naturelle, pour eux-mêmes et pour leur temps. Au contraire, en dehors de l'école, ils sont obligés de laisser de côté une grande partie de ce qu'ils y ont appris. Dans la vie professionnelle, on exige en revanche des fonctions appartenant typiquement à leur culture médiatique, comme de faire plusieurs choses simultanément, la capacité de passer rapidement d'un sujet à un autre, l'implication de soi et un comportement faisant appel aux affects. … Il n'est pas étonnant que les enfants soient attirés par les univers médiatiques : ils y sont acteurs, voire producteurs d'informations. L'univers de l'école est au contraire un monde où ils ont peu leur mot à dire."
Via: Eurotopics.
segunda-feira, dezembro 21, 2009
Educação para os media o que é?
"The purpose of media literacy education is to develop the habits of inquiry and skills of expression needed by critical thinkers, effective communicators, and active citizens in today's world."
NAMLE
NAMLE
domingo, dezembro 20, 2009
Registo
- Digital literacy practices among youth populations:A review of the literature By Barbara Blummer
- Paradoxical Paradigm: Multimodality Literacy, by Liz Hood
quarta-feira, dezembro 16, 2009
Formação de docentes em Educação para os Media
A revista Cuadernos de Información, da Pontifícia Universidade Católica do Chile, publicou o artigo "Formación de docentes chilenos en educación en medios". A investigação de que o trabalho dá conta incidiu sobre os conhecimentos, atitudes, formação e prática relativa à Educação em Meios de Comunicação por parte de docentes chilenos de Língua Castelhana e de Comunicação. É feita uma proposta concreta de critérios que orientem a formação contínua de professores.
sexta-feira, dezembro 11, 2009
Be Web Aware
Be Web Aware é um programa educacional que promove, junto dos mais jovens, políticas de segurança na Internet. O projecto, dinamizado pelo grupo canadiano Media Awareness Network, trabalha desde 1996 na promoção da literacia mediática e digital, procurando que as crianças possam retirar benefícios do online, bem como sensibilizar os pais para conteúdos eventualmente perigosos que circulam pela Web.
Em termos gerais, a Be Web Aware actua preferencialmente no contexto escolar, através de um conjunto de medidas que vão desde a criação de um comité tecnológico em cada escola no Canadá, até à organização de uma semana dedicada à Internet. O projecto pretende implementar ainda um site animado pelos estudantes e um workshop virtual sobre literacia digital.
As actividades da Be Web Aware não se esgotam, contudo, ao âmbito escolar, dispondo, igualmente, de parcerias nacionais e internacionais, como é o caso da Girl Guides of Canada, uma organização que procura fomentar a participação feminina na sociedade daquele país.
O Media Awarness Network (MNet), a entidade que está por trás de todo o projecto, é uma organização sem fins lucrativos que tem apostado no desenvolvimento de programas de literacia mediática e digital. A equipa, sediada em Otawa, reúne investigadores das áreas da educação, jornalismo, comunicação de massas e políticas cuturais.
segunda-feira, dezembro 07, 2009
Perez Tornero sobre a Alfabetização Mediática
Eis o vídeo da intervenção de Jose Manuel Perez-Tornero, da Universidade Autónoma de Barcelona, na introdução ao primeiro painel da III Conferencia Internacional EAVI, realizada recentemente no edifício do Senado, em Madrid:
sábado, dezembro 05, 2009
Os alunos e a experiência de escrever
Como é que os mais novos lidam com a experiência da escrita? Essa competência está a progredir ou a regredir? Normalmente, referimo-nos mais à leitura e conhecemos pior aquela vertente.
No Reino Unido acaba de ser divulgado um estudo. realizado junto de 3001 alunos dos 9 aos 16 anos da Inglaterra e da Escócia precisamente sobre esta matéria, o qual tem o interesse acrescido de relacionar as práticas e preferências da escrita com o uso de novas tecnologias.
No Reino Unido acaba de ser divulgado um estudo. realizado junto de 3001 alunos dos 9 aos 16 anos da Inglaterra e da Escócia precisamente sobre esta matéria, o qual tem o interesse acrescido de relacionar as práticas e preferências da escrita com o uso de novas tecnologias.
- - Clicar para ler uma síntese do estudo
- - Clicar para ler o relatório completo.
sexta-feira, dezembro 04, 2009
"Portugal tem de dedicar muito mais atenção à literacia" - esta é provavelmente a principal conclusão do relatório "A Dimensão Económica da Literacia em Portugal: uma análise", elaborado pela DataAngel Policy Research Incorporated para o Ministério da Educação e ontem apresentado em Lisboa.
"As análises do impacto da literacia no desempenho económico de Portugal durante os últimos 50 anos deixam poucas dúvidas de que o país pagou um preço significativo por não ter aumentado a oferta de competências de literacia ao dispor da economia", saleinta o documento.
Este estudo trabalha sobre uma definição de literacia como "a capacidade de utilizar informações a partir de suportes impressos para resolver problemas", sendo que "a economia da literacia tem que ver com o capital humano, definido como o conhecimento, as qualificações, as competências e as outras qualidades dos indivíduos susceptíveis de serem empregues no sistema produtivo (OCDE, 1998). As competências de literacia (...) têm sido consideradas, desde há muito, um dos elementos fundamentais do capital humano".
As conclusões deste relatório apontam para um conjunto de conclusões, referidas na +ágina 118 e seguintes, das quais se destacam as partes seguintes:
"Os adultos com baixas competências de literacia passam mais frequentemente por episódios de desemprego, recebem salários mais baixos, apresentam muito maiores probabilidades de serem pobres, têm uma saúde mais débil, socialmente são menos empenhados e têm um acesso menos frequente a oportunidades educativas do que os seus concidadãos com mais competências de literacia.
Portugal tem estado entre os países da Europa que apresenta menos avanços no que respeita ao aumento da oferta e da qualidade da educação pré-escolar, do ensino básico, do ensino secundário e do ensino superior. Como resultado desta situação, os níveis de literacia de adultos encontram-se entre os mais reduzidos da área da OCDE e Portugal tem as percentagens mais elevadas de adultos com baixas competências de todos os países europeus. Envolver 100% das crianças de quatro e cinco anos em actividades ricas em literacia no ensino pré-primário deve ser uma prioridade, reforçando significativamente a qualidade da educação básica, aferida
pelos valores médios da literacia dos estudantes em cada nível e pela proporção dos estudantes que concluem o ensino básico com baixas competências de literacia funcional. O Plano Nacional de Leitura de Portugal, analisado mais adiante, irá contribuir para a realização destes objectivos.
Todavia, confiar apenas em medidas dirigidas às crianças e aos jovens não vai precipitar melhorias suficientemente rápidas nas competências da força de trabalho. As taxas de natalidade portuguesas estão entre as mais reduzidas da Europa – facto que limita o seu impacto nas competências em geral. Alargar a participação em aulas de reforço de literacia de adultos e em programas do ensino secundário gerais e profissionais, especificamente concebidos para adultos com baixo nível de escolarização, torna-se urgente para ajudar a ultrapassar o sub-investimento. Os decisores políticos em Portugal estão cientes deste facto. Um pilar decisivo da estratégia do Governo para aumentar as competências da população activa é o desenvolvimento do programa Novas Oportunidades, que se destina a jovens em risco de abandonarem o sistema educativo e a adultos que necessitam de aumentar as suas competências. O reconhecimento, a validação e a certificação de aptidões e competências adquiridas será o novo ponto de partida para toda a educação e formação de adultos.
A análise sugere que são também urgentemente necessárias alterações políticas em outros dois domínios. Em primeiro lugar, é preciso tomar medidas para aumentar o nível da procura de competências de literacia em Portugal. O nível de exigência, em termos de literacia, do mercado de trabalho português está entre as mais baixas da Europa e, embora a situação esteja a melhorar, esse processo não está a ser tão rápido como em outros países. Alcançar a rápida difusão de TIC ao longo das cadeias de produção das empresas – necessária para fazer face aos aumentos de produtividade de concorrentes principais – depende de níveis superiores de literacia funcional. Em segundo lugar, é fundamental tomar medidas para melhorar a eficácia dos mercados portugueses de literacia. A análise dos dados (...) indica que o mercado de trabalho português apenas recompensa as competências de literacia nos níveis mais elevados, sendo este um indicador de ineficácia que reduz os incentivos a estudantes e trabalhadores para adquirirem e aplicarem as suas competências de literacia".
quinta-feira, dezembro 03, 2009
Jornalismo escolar na Internet
CANELLA, R.; ALBARELLO, F.; TSUJI, T.: Periodismo escolar en internet: del aula al ciberespacio. Buenos Aires: La Crujía, 2008, 239 páginas.
A partir do trabalho apresentado neste livro, "más de 200 instituciones escolares iberoamericanas de diverso tipo publican sus periódicos en la red como parte de un proyecto educativo que busca actualizar su currículo de acuerdo a las nuevas exigencias que plantea la alfabetización digital, centrándose en un eje de construcción de valores para la creación de ciudadanía y participación para el siglo XXI. De este modo, miles de chicos comparten noticias y opiniones a través de la Red con un sentido comunitario anclado en la escuela, la cual además saca provecho de la propuesta para trabajar con sus alumnos la lectoescritura y así habilitarlos como productores competentes de información periodística".
A partir do trabalho apresentado neste livro, "más de 200 instituciones escolares iberoamericanas de diverso tipo publican sus periódicos en la red como parte de un proyecto educativo que busca actualizar su currículo de acuerdo a las nuevas exigencias que plantea la alfabetización digital, centrándose en un eje de construcción de valores para la creación de ciudadanía y participación para el siglo XXI. De este modo, miles de chicos comparten noticias y opiniones a través de la Red con un sentido comunitario anclado en la escuela, la cual además saca provecho de la propuesta para trabajar con sus alumnos la lectoescritura y así habilitarlos como productores competentes de información periodística".
terça-feira, dezembro 01, 2009
A família, a escola e a segurança online
O "Digital Literacy Report 2009", que acaba de ser publicado no Reino Unido (não o encontramos acessível na net) reforça a ideia de que os pais se sentem desguarnecidos no apoio a dar aos filhos quanto a questões de segurança na Internet e que esperam das escolas que façam esse trabalho.
Ler alguns textos publicados pelos media sobre o assunto:
Ler alguns textos publicados pelos media sobre o assunto:
- Telegraph: Seven in 10 parents demand compulsory online privacy lessons to be introduced as part of the national curriculum for under 16s, according to a YouGov survey.
- The Guardian: How to be a good cyber-parent - Parents are anxious about what their children are doing online, and unsure what to do, a survey suggests. So can schools help?
- London Evening Standard: Call for schools to teach online protection
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