quinta-feira, fevereiro 28, 2008

Toward a Definition of 21st-Century Literacies

[Via edu-it]

O NCTE (National Council of Teachers of English) procura dar um contributo para a definição das literacias necessárias para o nosso século, em que "sociedade e tecnologia muda, por isso também muda a literacia".

Because technology has increased the intensity and complexity of literate environments, the twenty-first century demands that a literate person possess a wide range of abilities and competencies, many literacies. These literacies—from reading online newspapers to participating in virtual classrooms—are multiple, dynamic, and malleable. As in the past, they are inextricably linked with particular histories, life possibilities and social trajectories of individuals and groups.

Por isso, sugere-se, "leitores e escritores" precisam de...

  • Develop proficiency with the tools of technology;
  • Build relationships with others to pose and solve problems collaboratively andcross-culturally;
  • Design and share information for global communities to meet a variety ofpurposes;
  • Manage, analyze and synthesize multiple streams of simultaneous information;
  • Create, critique, analyze, and evaluate multi-media texts;
  • Attend to the ethical responsibilities required by these complex environments.

terça-feira, fevereiro 26, 2008

Web 2.0 - encontro na Universidade do Minho

Conferências, workshops e apresentação de experiências em torno da Web 2.0 integram o menu do encontro que um grupo de docentes e investigadores da Universidade do Minho, coordenados pela Prof. Ana Amélia Carvalho, promove no próximo dia 10 de Outubro.
"A Web 2.0 veio alterar o modo de publicação online, de construção de redes sociais e de social bookmarking, com repercussões na vida pessoal, na comunicação social, nas empresas e na educação", salientam os organizadores da iniciativa.
Todos quantos têm realizado estudos, que tenham exemplos de boas práticas ou reflexões sobre a Web 2.0 são convidados a partilhar os seus saberes, submetendo comunicações até 31 de Maio próximo. Entre os tópicos sugeridos encontram-se os seguintes:
1. Implicações educativas e sociais da utilização de Web 2.0
2. Apresentação e avaliação de experiências pedagógicas de utilização das ferramentas da Web 2.0 do ponto de vista do professor e/ou dos alunos
3. Indicadores de qualidade de blogues, wikis, podcasts, …
4. O futuro da Web 2.0.
Os prazos e modelos de comunicações podem ser consultados AQUI.

domingo, fevereiro 24, 2008

"Los niños toman la calle"

Este é um dos títulos da edição de hoje do jornal La Vanguardia, de Barcelona. à primeira vista poderia dar a ideia de algum movimento contestatário ou insurreccional. Mas é um caso bem mais interessante: crianças de um bairro da zona de Sants, de Barcelona, procuraram sensibilizar uma autarca local para que arranjasse as coisas de modo a que os mais pequenos pudessem ter a rua para brincar. Foi isso que conseguiram, para já apenas numa rua, não sendo improvável que o movimento alastre. Aos domingos entre as 11 e o fim do dia. A rua por conta das crianças. O vídeo já dá uma pequena ideia de que pode acontecer quando as pessoas ganham protagonismo, em vez dos automóveis.
Vale a pena recordar um ponto da Convenção dos Direitos das Crianças: estas têm direito a pronunciar-se sobre as matérias que lhes dizem directamente respeito. E a serem ouvidas - acrescentamos nós.
"A minha vida dava uma curta-metragem"

A Direcção Regional de Educação do Norte (DREN) lançou um concurso de vídeo escolar aberto a todas as escolas secundárias do Norte, face ao sucesso obtido pelo primeiro Concurso de Vídeo Escolar Oito e Meio, da Escola Secundária Eça de Queirós (ESEQ), na Póvoa de Varzim, segundo noticia hoje o Jornal de Notícias. A ideia do primeiro concurso "foi criar um evento que, fora da sala de aula, incentivasse os alunos do curso de Multimédia a ser realizadores 'por um dia'".
Transcrevemos do JN:
"A minha vida dava uma curta-metragem" é, assim, o tema do segundo Concurso do Clube de Cinema Oito e Meio, da ESEQ. Com telemóveis ou pequenas câmaras de vídeo digital, o concurso está, agora, aberto a alunos das cerca de 150 secundárias do Norte, desafiados a apresentar, até 31 de Julho, num pequeno filme, com duração máxima de oito minutos e meio, "o seu imaginário, valores e objectivos de vida", explicou, na apresentação do concurso, Arnaldo Pedro, professor de Multimédia e fundador do Clube Oito e Meio, que, há três anos, divulga a 7.ª Arte na ESEQ.

"Geração Facebook" e anonimato

Andrew Keen, o autor do badalado livro "The Cult of the Amateur" reflecte no site Intenert evolution, sobre o recurso ao anonimato nas participações na Internet. E interroga-se sobre as consequências que terá, sobretudo para a geração que nasce e cresce no meio digital, este recurso mais ou menos sistemático à criação de idenPublicar postagemtidades e nicknames.
Today’s generation of kids under the age of sixteen –- let’s call them Generation Facebook –- are the first to literally grow up on the Internet. Teaching these kids that it’s OK to lie about one’s identity has profoundly dangerous long-term consequences. It is legitimizing the idea of anonymity, thereby transforming the Internet from a community of real people into an atomized chaos of fictional characters. Generation Facebook have the potential to be the first real Internet citizens –- yet genuine online citizenship is the first and most tragic casualty of an Internet inhabited by anonymous characters.
Um assunto a acompanhar.

sábado, fevereiro 23, 2008

"...why digital literacy is so crucial..."

Um texto que está a ser objecto de atenção em vários sítios da blogosfera: Wikipedia and the New Curriculum - Digital Literacy Is Knowing How We Store What We Know, de David Parry, professor da Universidade do Texas (em Dallas). Wikipedia globes orbiting

Vêm dele estes extractos:

“And this is why digital literacy is so crucial for educational institutions: we do a fundamental disservice to our students if we continue to propagate old methods of knowledge creation and archivization without also teaching them how these structures are changing, and, more importantly, how they will relate to knowledge creation and dissemination in a fundamentally different way. No longer is an encyclopedia a static collection of facts and figures (although some of its features might be relatively so); it is an organic entity.”

“When I hear debates about the digital divide, access is often the largest issue, as if merely having access to computers solves the problem. “Bring computers into the schools and fund technology” are the regular solutions. However, the technology here is merely secondary: what is more important is teaching people how this technology changes the social sphere so that students too can be empowered to engage the polis rather than being passive users of Word Processing programs.”
(Crédito da foto: Wikipedia)

sexta-feira, fevereiro 22, 2008

Uso da Internet pelos mais jovens, em Espanha

Cómo usan Internet los jóvenes: hábitos, riesgos y control parental" é o relatório da componente espanhola do projecto internacional Eukidsonline.net. O documento é da responsabilidade de Carmelo Garitaonandia Garnacho, do Departamento de Periodismo, Facultad de
Ciencias Sociales y de la Comunicación, Universidad del País Vasco, e de Maialen Garmendia, do Departamento de Sociología, Facultad de Ciencias Sociales y de la Comunicación, também da Universidad del País Vasco.
Pais cujos filhos vêem demasiada TV

José Carlos Abrantes publicou num dos seus blogues o prefácio de Daniel Sampaio ao livro, recentemente editado entre nós, "Manual para Pais cujos filhos vêem demasiada televisão", da autoria de Serge Tisseron. Sob o título "Os contos de fadas do século XXI", começa assim o texto de Daniel Sampaio:

Dantes era diferente: os nossos avós contavam-nos histórias de fadas e bruxas, os bonecos de Walt Disney eram populares e consumidos no cinema, em revistas para crianças ou na televisão, a estética agora ultrapassada de um Bambi ou da Bela Adormecida deixava-nos em lágrimas. Hoje o ogre Shrek apaixona-se a três dimensões, ninguém compreenderá por que razão a Minnie hesita sempre entre o Mickey e o Ranulfo, ou por que motivo um ser tão rico como o Tio Patinhas nunca teve namorada.
Os tempos mudaram, estamos todos de acordo, mas o importante é compreender o sentido da mudança. (...)".
Ler o texto completo AQUI.

quinta-feira, fevereiro 21, 2008

MIDIALAB, um novo blog a partir do Brasil



Alexandra Bujokas é uma professora universitária brasileira, especialista em Educação para os Media, que criou recentemente o blogue MIDIALAB - Ensino e pesquisa em mídias digitais e educação.
Nesta plataforma, dá continuidade, em novos moldes, a um seu projecto anterior, o Blog da Mídia - Educação, realizado no quadro de um estágio de pós-doutoramento que realizou na Open University do Reino Unido e do qual já aqui fizemos referência.
O conteúdo deste novo blogue está organizado em seis categorias: "TEORIA (resumos, traduções e comentários de textos de outros autores); PRÁTICA (relatos de experiências que eu conheci de outro lugar), MINHA PESQUISA (registro da pesquisa que atualmente desenvolvo na USC com apoio da Fapesp), EXPERIÊNCIA INGLESA (relatos de políticas, pesquisas e experiências no campo da mídia, cultura e educação desenvolvidas naquele país) e NOTÍCIAS. Há também uma categoria com textos em inglês sobre mídia-educação no Brasil".

As novas tecnologias estão a mudar a geografia da brincadeira...




"As novas tecnologias estão a mudar a geografia da brincadeira e do brincar das crianças e, com ela, a sua imaginação e a criatividade que lhe subjaz. Não creio que as crianças de hoje sejam, por isso, mais inventivas e imaginativas que as de ontem. (...) Serão, talvez, mais expeditas a lidar com o mundo maravilhoso das novas tecnologias, cada vez mais surpreendentemente renovadas e com incontáveis potencialidades lúdicas, também". Alberto Nídio [sociólogo e mestre em Sociologia da Infância, com o tema de doutoramento "Trajectos Intergeracionais do Jogo, do Brinquedo e da Brincadeira"] considera importante reanalisar o papel do brinquedo e da brincadeira neste século. O docente mune-se das ideias de Gilles Brougère para recordar que, "hoje, a criança tem à mão tudo quanto é candidato a brinquedo, que pode comprar ao dobrar de qualquer esquina, quantas vezes para guardar num canto da casa, raramente ou nunca chegando a cumprir a sua função socializadora". »» Educare

segunda-feira, fevereiro 18, 2008

Concepções contrastantes de literacia

"In their attacks, the conservative critics have accused literacy teachers of lowering standards by using child-centred approaches that do not provide children with a strong foundation in literacy learning. They have sought to discredit a literacy curriculum they believe is afflicted by relativism, fragmentation and a fixation on contemporary social issues. They have poured scorn on the teaching profession and institutions of teacher education, accusing them of damaging traditional educational values. Their mission has been greater emphasis in schools on cultural literacy, the literature of the Western canon and traditional values.
In response, literacy teachers and educators have argued that we can't turn the clock back, nor should we want to. There have been enormous changes in the world of ideas since many of the critics went to school in the 1950s due to science, but also due to feminism, multiculturalism and social justice. These ideas cannot be ignored and giving attention to them in the literacy classroom does not mean that there is no place for the enduring values and traditions of the classics and Australia's cultural heritage. (...)
Traditionally literacy has been thought of as a cognitive ability. Being literate has been seen as a matter of cracking the alphabetic code, word formation skills, phonics, grammar and comprehension skills. By contrast, more contemporary views see literacy as a social practice that takes place in different settings not only the classroom, but also the workplace and the other locations of everyday life. Reading or writing always involves reading or writing something with understanding.
Profª. Ilana Snyder, autora de The Literacy Wars: Why teaching children to read and write is a battleground in Australia, cit in Philosophical Conversations, 18.2.2008 [texto completo AQUI]

quarta-feira, fevereiro 13, 2008

Internet Segura e redes sociais









A propósito do dia da Internet Segura e das redes sociais, como o Facebook e Hi5, e as angústias que despertam nos educadores, dois excertos de mensagens que discutem a presença dessas redes na escola:

Social networking and school

I mentioned in an earlier post that one of the teachers on our Internet Committee uses Facebook to communicate with the students in her art classes. While the objection I voiced was mainly around how inefficient that method was in a bandwidth context I also have another objection to it and that is that social is social and school is school. For goodness sake leave these kids a place they can call their own!
Where, in this day and age, are the places where kids can hang out and be unsupervised? Practically nowhere if you ask me.
Now I am not saying for one minute that parents should not keep some sort of eye on what their kids are doing online, I believe they should educate themselves on what their children are up to and with whom. I sure do with my kid.
But for heaven’s sake, let teachers stay out of the play space.


Social Networks (No) vs. Social Tools (Yes) in Schools

Social networks as they are currently defined and delivered aren’t for schools. But using social tools to teach our students to build their own networks, networks that go beyond simply socializing with the people they already know has to be.

terça-feira, fevereiro 12, 2008

Por uma internet mais segura




Hoje evoca-se o dia da Internet segura. Uma temática que se cruza, inevitavelmente, com a literacia digital.
Para quem se interessar em aprofundar o assunto, ou simplesmente reflectir sobre ele, aqui ficam algumas pistas:

  • - O boletim do projecto Público na Escola dedica o seu número mais recente a esta matéria. Nele muitos exemplos e situações são descritos e reflectidos, mostrando a pertinência e alcance de uma formação de pessoas avisadas.
  • - A Comissão Europeia tem um programa sobre Internet Segura onde se encontram tomadas de posição, relatos de iniciativas, dados úteis e mais informação sobre o próprio Safer Internet Day.
  • - O Eurobarómetro realizou um especial sobre Safer Internet for Children: qualitative study 2007, com um relatório geral e numerosos relatórios de países, entre os quais o de Portugal.
  • - Em Portugal, o projecto Internet Segura é da responsabilidade de um consórcio coordenado pela UMIC – Agência para a Sociedade do Conhecimento e que também envolve a DGCI-CRIE, a Fundação para a Computação Científica Nacional – FCCN e a Microsoft Portugal.
Jornal escolar e vivências humanas

A Biblioteca Online de Ciências da Comunicação acaba de disponibilizar um texto de Jorge Kanehide Ijuim, doutor em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo e professor de Jornalismo da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, intitulado Jornal escolar e vivências humanas: um roteiro de viagem

O documenro pode ser lido na íntegra. Fica aqui o resumo:
Este trabalho teve o objetivo de compreender como a produção do Jornal Escolar pode contribuir com o processo de humanização entre os participantes, no ensino fundamental e médio. Os estudos iniciais apontaram para a necessidade de buscar os sentidos aos termos Educação e Humanização e, além disso, que jornalismo pode corresponder a essa aspiração de contribuir com o processo de humanização no meio escolar. A pesquisa permitiu algumas constatações de notada importância: a produção de jornais escolares, entendida como processo – como instrumento complexo –, flexível e não autoritário, promove tanto iniciativas individuais, como também trabalhos participativos e/ou coletivos. Em outros termos, é processo de muitas mãos e, portanto, pode favorecer o desenvolvimento da humanização de todos – educandos e educadores que passam a ver a escola como comunidade, família.

domingo, fevereiro 10, 2008

Professora dá aulas com o telemóvel e o mp3

"O cartaz afixado no lado direito do quadro branco não tem validade nesta turma. "Proibido Telemóveis Ligados na Sala de Aula", lê-se. Nas aulas de Adelina Moura, professora de Português na Escola Secundária Carlos Amarante, em Braga, acontece o contrário. O telemóvel não só não é proibido, como é obrigatório e um instrumento privilegiado, juntamente com leitores de mp3 e mp4 e computadores portáteis.
Esta professora minhota lançou no início do ano o projecto Geração Móvel, que pretende aproveitar as tecnologias móveis para o ensino. É o m-learning, uma extensão do e-learning.
A iniciativa, pioneira em Portugal, é o estudo experimental que servirá de base ao doutoramento de Adelina Moura. As "cobaias" são os 15 rapazes que constituem a turma do 11º ano do curso profissional de Manutenção Industrial e Electrónica.
(...)
O maior reconhecimento vem mesmo do estrangeiro: O seu projecto foi um dos 100 finalistas dos e-learning awards e, no início do próximo mês, vai participar no e-learning Forum, em Paris".

Ler o texto completo AQUI

sábado, fevereiro 09, 2008

Uma definição de literacia digital

“The ability to use digital technology, communication tools and networks efficiently and ethically to locate, evaluate, use and create information.”

Miranda, in Edu-it : education technology and everything else

quarta-feira, fevereiro 06, 2008

Metodologias de investigação no online



Researching Children’s Experiences Online across Countries: Issues and Problems in Methodology é um documento que foi elaborado no âmbito do projecto europeu EU Kids Online e pretende sistematizar aspectos relacionados, entre outros, com...

...new challenges in researching ‘new’ media - Researching the use of online technologies, including researching the online environment itself, and its relation to the offline, changes the parameters of research methods in a manner yet to be fully explored. As the research literature on the internet is now exploring, the conditions of respondent privacy, research ethics, method timing, anonymity, sampling, and so forth are all altered by the internet in important ways... (Cap 4. Researching online
technologies)

domingo, fevereiro 03, 2008

Alice Vieira sobre a cópia nas escolas

" (...) Hoje em dia são os professores que ensinam os alunos a copiar. Que os incentivam a copiar.
Hoje em dia a cópia está institucionalizada
Hoje em dia os alunos nem entendem que possa ser de outra maneira.
Chamem-lhe o que quiserem "descarregar", "fazer download", o que quiserem: nunca deixará de ser uma cópia.
Eu chego a uma escola e ouço "Os alunos fizeram muitos trabalhos a seu respeito". E encontro 50, 100, 200 trabalhos rigorosamente iguais; iguais, por sua vez, aos que já tinha encontrado na escola anterior, e na outra, e na outra, com os mesmos erros (nem a Wikipedia nem o Google são infalíveis…), com as mesmas desactualizações, com palavras difíceis de que nenhum deles sabe sequer o significado, etc..
Os meninos são ensinados a mexer num computador, a carregar nos botõezinhos necessários para que o texto apareça - mas depois ninguém lhes ensina que isso não basta, e que trabalhar e pesquisar não é isso. Isso é, pura e simplesmente, copiar. E, como se dizia no meu tempo, copiar não vale.
É claro que, quando lhes tento explicar isto, eles nem entendem de que é que eu estou a falar.
O pior é que os professores, quase todos eles muito jovens, também não. (...)"
in Jornal de Notícias, 3.Fev. 2008

Quem quer comentar?

sexta-feira, fevereiro 01, 2008

Posições oficiais da União Europeia

"A «educação para os media» visa as competências, os conhecimentos e a compreensão que permitem aos consumidores utilizarem os meios de comunicação social de forma eficaz e segura. As pessoas educadas para os media são capazes de fazer escolhas informadas, compreender a natureza dos conteúdos e serviços e tirar partido de toda a gama de oportunidades oferecidas pelas novas tecnologias das comunicações. Estão mais aptas a protegerem-se e a protegerem as suas famílias contra material nocivo ou atentatório. A educação para os media deverá por conseguinte ser fomentada em todos os sectores da sociedade e os seus progressos deverão ser acompanhados de perto.
A Recomendação do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de Dezembro de 2006, relativa à protecção dos menores e da dignidade humana e ao direito de resposta em relação à competitividade da indústria europeia de serviços audiovisuais e de informação em linha [JO L 378 de 27.12.2006, p. 72], contém já uma série de medidas susceptíveis de fomentar a educação para os media, tais como, por exemplo, a formação contínua de professores e formadores, a aprendizagem específica da Internet destinada às crianças desde a mais tenra idade, incluindo sessões abertas aos pais, ou a organização de campanhas nacionais junto dos cidadãos, envolvendo todos os meios de comunicação social, de modo a divulgar informações sobre a utilização responsável da internet."

DIRECTIVA 2007/65/CE DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO de 11 de Dezembro de 2007 que altera a Directiva 89/552/CEE do Conselho relativa à coordenação de certas disposições legislativas, regulamentares e administrativas dos Estados-Membros relativas ao exercício de actividades de radiodifusão televisiva
in Jornal Oficial da União Europeia, 18 de Dezembro de 2007